Fanfic: Concubina (Terminada)

Estava
dentro dela, grande e poderoso. Então começaram a se mover juntos.
Ela controlava os movimentos e ele permitia, embora a ajudasse. Anahí decidia
quando se erguer, quando se abaixar, com que rapidez, com que lentidão. E ela se sentia mais
feliz ao ouvi-lo gemer ou arquejar e com a sensação dele, quente e rijo,
dentro dela.

Ela
quis mais e ele a pressionou com força, penetrando-a de novo e
de novo, até ela arquear as costas de prazer. Mas não era o bastante.

Poncho
saiu de novo, e ela apertou os músculos internos por­que
ele gostava. As mãos dela seguraram com mais força os ombros dele e os
joelhos lhe apertaram os quadris. Ele a invadiu com força, profundamente, e ela
riu, feliz. Era tudo tão certo. E ele a penetrou de novo e de novo,
movendo os quadris contra ela e então ela arquejou.

Os
olhos dele ficaram presos aos dela e Anahí não tinha idéia de que isso fosse possível, essa maravilhosa tensão... essa subi­da para o êxtase... experimentara-a
antes com ele, mas agora era novo, o modo como seus olhos se prenderam, a total
unidade com ele. Era novo e inacreditável.

Respiravam
juntos, arquejavam juntos e juntos construíram a tensão com perfeita unidade.
Ele a penetrava, e ela voava, ele saía e ela estremecia. Mais
alto e mais alto, até tocarem...

O
paraíso!

- Precisamos ir. Doce Anahí, lamento, mas
precisamos correr. Ela piscou, o corpo... os corpos deles... ainda cheios de
pra­zer, ainda unidos. Ele a ergueu gentilmente e saiu de dentro dela. Gemeu,
sentindo o vazio.

Ele
então
se despiu e, com movimentos rápidos, rasgou uma tira da
camisa de algodão.

- Não devia ter sido assim.
Devia tê-la deitado em seda e a coberto de perfumes. Mas
você
é
tão
bela e me pegou de surpre­sa. Não consegui evitar.

Com
movimentos ternos, usou a tira rasgada para limpar-lhe as coxas e o sexo.
Quando a ergueu, ela viu a mancha escura do sangue.

- Eu... - arquejou ela - eu sou...

Ele
dobrou a tira depressa.

- Preciso queimar isso.

- Eu não sou... - disse ela de novo.

- Lamento, doçura, mas temos de ir, a médica chegará
logo.

Anahí
se sentou, as pernas fechadas, os pés sob o corpo. O que
haviam feito?

Ele
terminou de se vestir, ajoelhou-se diante dela e lhe segu­rou as mãos, os olhos intensos no
rosto dela. Anahí retribuiu o olhar e pensou como ele era belo.

- Por favor, escute. Fiz reservas para nós. Há um barco que nos levará ao nascer do dia, mas não podemos ser apanhados
aqui, não agora... Estava com tanto medo por você, Anahí, não pensei, e então você estava aqui, tão ansiosa. Isso não foi feito de modo
inteligente, mas está feito. Precisamos ir embora.

- Não sou mais virgem!
Envergonhei a mim mesma e a minha família!

Ele
ficou imóvel, parecia nem respirar.

- Você planejou isso! Queria que
fôssemos
embora, você planejou tudo!

- Não assim, não agora. Queria conversar
com você e nós conversamos, você me escolheu!

- Escolhi. Quero você, amo você, mas... o trapo sujo de
sangue lhe caiu na mão. - Minha mãe vai se suicidar de vergonha...

- Anahí... - começou, mas não havia palavras.

O
som de passos do lado de fora fez Poncho se levantar antes de a porta se abrir
e a médica entrar. Estava cansada, mas o olhar era
penetrante quando foi dele para Anahí e então para o trapo sujo de sangue.
Com a expressão severa, fechou a porta e olhou para Poncho.

- Não foi culpa dela.

- Na China, é sempre culpa da mulher. E
agora, ela será morta.

comentarios???