Fanfics Brasil - CAPITULO DEZENOVE Concubina (Terminada)

Fanfic: Concubina (Terminada)


Capítulo: CAPITULO DEZENOVE




As
virgens maculadas ficaram em quarentena, Poncho caíra em desgraça e seis eunucos foram
chicoteados, dois com tanta violência que certamente
morreriam. Anahí ouviu as notícias com o estoicismo de
um coração partido.


As
outras moças em quarentena soluçavam ou tinham crises
regulares de histeria. Durante a refeição do meio-dia, o chefe dos
eunucos foi desculpar-se pela grave doença mental de seu
subordinado, que havia cometido um crime tão abominável. Disse a elas que
poderiam voltar para suas famílias sem desgra­çar seus nomes.


Ninguém foi embora, todas sabiam
que era mentira. E nin­guém ousou dizer que fora o chefe dos eunucos que as
recebera à porta do palácio e as levara para
dentro, com a esperança de comprar os favores daquele homem mau.


A
viúva
consorte visitou-as mais tarde. Foi de quarto em quarto, um sorriso malicioso
nos lábios enquanto elogiava suas novas acomodações. Seria transformado no
palácio
do harém inferior. Ficou mais tempo no quarto de Anahí.
Cumprimentou-a pela coragem e lhe contou que o homem que ferira ficaria
aleijado pelo resto da vida. Elogiou a generosidade do filho, que não exigira que se matassem
pela honra. Todas se tornariam esposas, apesar de tudo!


Anahí
fez o que era esperado. Beijou o chão em agradecimen­to pela
bondade do imperador, então ergueu a cabeça e olhou a viúva consorte com
intensidade. Não esquecera o comentário de Poncho, de que a viúva planejara aquele
horror. Não desviou o olhar, apenas a fitou longamente. O
rosto da viúva ficava cada vez mais vermelho diante daquele
olhar fixo.


- Eu a teria ajudado, viúva consorte - disse finalmente Anahí. - Teria cuidado do seu
conforto em respeito ao seu lugar como mãe do imperador.


- E agora, o que fará?


Anahí
fez de suas palavras uma promessa.


- Cuidarei para que tenha a honra e o respeito que
merece. E se afastou, sabendo que havia transformado em inimiga a mulher mais
poderosa da Cidade Proibida. Fizera uma coisa idiota, mas a pequena vingança pareceu certa.


A
noite, entregou-se à dor real de perder o amor de sua vida. Podia ter
fugido do país com Poncho, estar agora nos braços dele, sonhando com os
filhos que teriam.


Se
tivesse fugido, seu pai perderia mesmo o cargo? Sua mãe se mataria de vergonha?
E o imperador realmente se incomo­daria se ela fugisse com seu melhor amigo?
Puniria duas pes­soas insignificantes, quando tinha a responsabilidade por toda
a China? Talvez sim, talvez não. Então, naquele momento mais
sombrio de sua vida, ouviu a voz pela qual mais esperara e a que mais temia.


- Virgens! O imperador mandou-lhes um presente - disse Poncho.


Ela
se virou, o coração pulando enquanto lhe observava a expressão severa. Não viu suavidade nos olhos
dele ou em sua postura, no entanto pensou que o olhar se demorara nela. Vira
suas lágrimas de arrependimento? Abaixou a cabeça, envergo­nhada.
Ergueu-se lentamente, saindo do quarto para se juntar às outras virgens na sala
principal.


Ele
a observou chegar ao centro da sala. Ela sabia que a olha­va porque todo o seu
corpo estava consciente dele, mas, quando ergueu o olhar, o rosto de Poncho não estava virado para ela.


Ele
segurou nove fitas vermelhas onde estava pendurado um talismã barato em forma de
macaco.


- Virgens! O imperador pede desculpas pelo insulto
que receberam a noite passada e lhes envia este sinal de sua esti­ma. Pede que
o usem amanhã, durante a seleção final de suas noivas.


Todas
compreenderam o significado do gesto. O imperador não podia se lembrar de
quais das 28 virgens tinham sido insul­tadas pelos macacos brancos na noite
anterior. Mas, com a fita, ele as identificaria.


Anahí
estremeceu à injustiça, mas teve uma idéia.


- Todas recebemos ordens para usar isso? Ele
acenou.


- O imperador disse que devemos exibir o sinal de
sua ge­nerosidade?


Poncho
sorriu.


- Eu também fui punido porque vocês, virgens, estavam sob
meus cuidados. Fui punido por permitir que aquele evento abo­minável ocorresse. E assim, é com grande honra e
humildade que uso a marca da minha vergonha.


Para
choque de todas, desabotoou a gola do casaco e deixou que todas vissem a fita
vermelha sob ele. Depois, lentamente, tornou a abotoar. Se não tivesse mostrado, ninguém saberia que estava lá, o que significava que as
virgens maculadas podiam fazer a mesma coisa. Podiam esconder as fitas e ter as
mesmas chances que as outras!


- Você planejou isso? - perguntou Anahí.


- O imperador ordenou que recebessem este sinal de
vergo­nha. É minha culpa que, em sua fúria, ele tenha se
esquecido de especificar os detalhes?


Ela
sorriu.


- Você se arrisca muito fazendo
isso.


- Posso cair ainda mais em desgraça?


Sim,
podia cair muito, mas o fizera de qualquer maneira. Anahí foi a primeira a se
adiantar, pegando o feio ornamento.


- Obrigada, mestre do festival - disse ela, o coração nos olhos.


Uma
a uma, as outras virgens se adiantaram, pegaram a fita e a puseram sob a roupa.
Depois de agradecerem, voltaram a seus quartos, as vozes altas com renovada
excitação.


- Você deu a elas esperança para amanhã - disse Anahí quando apenas
os dois ficaram na sala. Não havia nem mesmo um
eunuco para vigiá-las, o que mostrava a que ponto haviam caído em desgraça.


- Daria mais - disse ele, ao cruzar a
sala e ficar do lado dela. - Daria a você...


Ela
lhe comprimiu a boca com a mão.


- Diga a verdade, Poncho, qual foi sua punição? Ele lhe tirou a mão da boca, mas não a libertou.


- Os homens nunca são culpados, mesmo quando a
culpa é toda deles. Recebi a ordem de usar este sinal
idiota e outro falará em meu lugar no festival do casamento.


Portanto,
não
uma punição real.


- E depois?


Ele
olhou as mãos entrelaçadas.


- O cargo que eu quiser. Ela ficou realmente
contente.


- Essa é uma notícia maravilhosa! Então poderá ter seu lar, se casar
e... - a voz desapareceu. Não gostava de pensar nele
se casando com outra mulher.


- Eu ainda desistiria de tudo por você. Ela fechou os olhos.


 E ai o que acham que ela vai decidi?



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Autor(a): annytha

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Prévia do próximo capítulo

Não havia empregos na China para homens em desgraça, presumindo que não fossem apanhados e mortos por sua au­dácia. - Poderia aprender alguma coisa diferente. Anahí, não é impossível começar de novo, há um mundo muito grande fora da China. - Mas toda a sua vida foi aqui, nasceu para ficar ao l ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 514



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  • carine Postado em 19/02/2011 - 23:16:46

    aaaaah ja acabou??
    to tristi....
    mas tudo acabou bem *-*
    mt fofos los as!!

  • carine Postado em 19/02/2011 - 23:16:46

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  • carine Postado em 19/02/2011 - 23:16:45

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