Fanfics Brasil - CAPÍTULO TRÊS Concubina (Terminada)

Fanfic: Concubina (Terminada)


Capítulo: CAPÍTULO TRÊS

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A
expressão de Poncho era severa diante do barulho no palácio das virgens. Sessenta
jovens haviam passado no exa­me preliminar e entraram na Cidade Proibida.
Sessenta mu­lheres cobertas de riquezas e cheias de esperança. Sessenta mulheres que não faziam a menor idéia de que passariam por um
labirinto de intrigas apenas para encontrar o portão da rua. O caminho para a
cama do imperador seria muito mais perigoso.


Fechou
os olhos, lembrando-se de cada uma delas. Mas, aos poucos, suas feições se misturaram para
formar um único rosto que lhe despertara interesse: Anahí.


Ficara
mais divertido do que zangado quando ela o jogara da liteira. Quem imaginaria
que uma moça frágil jogaria o grande Poncho
na poeira? Nem as risadas dos carregadores foram ca­pazes de aborrecê-lo. A raiva surgiu três minutos depois, quan­do
percebeu que teria de caminhar até a Cidade Proibida, com
roupas rasgadas e sujas de lama, uma trança coberta de folhas e óleo e um hematoma nos
quadris que doía a cada passo.


Sabia
que não era uma raiva racional; ele mesmo se metera em
dificuldades. No entanto, a cada passo em direção à Cidade Proibida,
planejava a vingança. A viúva consorte e seu lacaio,
o chefe dos eunucos, estavam tomando quase todas as decisões. Poncho não se importava quais eram
escolhidas e quais não eram. O imperador também não se importava em quem
mergu­lharia, desde que fosse fértil.


Mas
queria punir a arrogante Anahí por seu crime. Ho­ras mais tarde, depois que se
lavara e mudara de roupa, depois de ver dezenas de jovens avaliadas e
rejeitadas, depois de ouvir lamentos tediosos e gritos de alegria, ela
finalmente aparecera. Vira seu horror ao reconhecê-lo, percebera que estava
perdi­da, mas seu queixo se ergueu em desafio. Suas características e origens
familiares foram avaliadas e a viúva consorte estava prestes
a dar sua bênção relutante. O momento de Poncho
chega­ra. Simplesmente a recusaria sob algum pretexto tolo. Seus pés doloridos esperaram o
dia inteiro por aquele momento.


E
então
o eunuco agira antes dele. Havia dezenas de falhas que poderia ter apontado, os
pés
grandes ou o queixo pontudo. Mas o idiota tinha que denunciar a única falha que não era culpa dela.


Poncho
quase interferira, denunciando a tendência dela em falar quando
devia ficar calada. Havia milhões de motivos para
considerá-la inadequada para ser a mãe de um imperador.


Nenhum
deles vira sua natureza apaixonada, apenas mais uma jovem implorando para ser
admitida na Cidade Proibida. E não podia falar contra o caráter dela sem revelar que ele fora jogado a pontapés no lixo.


O
que significava que tivera de defendê-la. Não por sua ex­celente
estratégia, ou ao perceber que uma mulher era capaz de
pensar e planejar uma defesa. Era uma jovem inteligente e a ad­mirava. Assim,
interferira e, por causa do que fizera, era agora uma virgem imperial e
propriedade do imperador.


Estava
agora completamente sozinha, sem família ou amigos, atacada por
todos os lados por suas competidoras e ele, como mestre do festival, era sua única via para atingir o
objetivo.


Ousaria
brincar com a propriedade de seu melhor amigo? A tentação era enorme. Mas estava
além
desses jogos infantis, dis­se a si mesmo. Sua atenção se concentrava nos
grandes assuntos de Estado. Nenhuma mulher, e certamente não uma virgem de língua ferina, poderia afastá-lo disso. Seu trabalho,
embora não oficial, era importante.


Mas
não
conseguia deixar de pensar naqueles lábios desejá­veis, nos quadris que se
moviam de forma tentadora e no últi­mo e atraente olhar
que lhe lançara enquanto entrava na Cidade Proibida, parte
desafio, parte interesse, e inteiramente excitante. Ousaria? Resistiria? O
exame físico do dia seguinte seria sua próxima oportunidade com a
deliciosa virgem Anahí.


- Por que são tão preguiçosas? - gritou uma voz masculina
na manhã seguinte. - Uma imperatriz tem que
estar pronta a qualquer hora do dia ou da noite!


Anahí
sentou na cama, jogou as cobertas de lado e pôs os pés no chão antes de perceber como
era inadequada sua reação. Sua colega de quarto, Hua Si, agiu como uma
virgem agiria: puxara as cobertas para o queixo, tremendo de medo com a presença de um homem em seu
quarto. Mas Anahí estava de pé, de camisola, diante
de...


Alfonso,
o mestre do festival. Estava em pé à porta do quarto minúsculo e sorria enquanto
lhe observava as pernas e os pés. O olhar viajou para
cima e ela sentiu o calor do olhar dele lhe subir pelos quadris e parar nos
mamilos.


- Como ousa entrar no meu quarto!


- Sou o mestre aqui, ouso o que quiser. - As palavras pa­reciam ter
um duplo sentido.


Anahí
estremeceu, excitada. Não devia se interessar por ele, mas já a torturara em sonhos,
com o olhar e o toque de sua mão no tornozelo, e sua
presença parecia a continuação da sedução sonhada. Porém, não podia permitir que a
abalasse, então ergueu o queixo, enfrentando-o com o olhar de
futura imperatriz


- Sou uma virgem do imperador. Não é certo você me veja em roupas de
dormir.


- Você ainda não é uma virgem do imperador.
E ninguém tem privacidade na Cidade Proibida.



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Autor(a): annytha

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Era verdade, os eunucos estavam por toda parte. Mesmo no palácio das virgens, ficavam de sentinela, vendo-as tomar ba­nho, se vestir, até mesmo usar o vaso. - Mas uma virgem deve ser modesta e, como já acordei, sua tarefa terminou. A expressão dele se tornou ameaçadora e... divertida? Vira o riso sob a expressão sombria? ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 514



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  • carine Postado em 19/02/2011 - 23:16:46

    aaaaah ja acabou??
    to tristi....
    mas tudo acabou bem *-*
    mt fofos los as!!

  • carine Postado em 19/02/2011 - 23:16:46

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  • carine Postado em 19/02/2011 - 23:16:45

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