Fanfic: Concubina (Terminada)

- Você acha, Anahí, que o imperador
da China é um deus que pode governar os corações dos homens?

- Acredito que você é um homem que lidera a
China e as­sim conquista o amor das pessoas que governa.

- Então, não sou um deus? Mas sou o
Filho do Paraíso! Ela baixou a cabeça.

- Mesmo assim, vive em nossos corações.

- Sua amiga Dulce disse que sou um deus, que ela me
venera.

Anahí
pensou que aquilo era exatamente o que Dulce diria.

- Você está certa - disse o imperador -, gosto dela e você
não tem utilidade para mim. - Voltou-se para Poncho. - O que significa que posso
dá-la
de presente a você. Por minha mão e... - entregou os pentes unidos
a Poncho - por esta jóia tola, eu declaro vocês dois casados. - Então o olhar dele se tornou
mais suave. - Tenha prazer com ela, meu amigo. Quanto a mim,
pre­firo ser um deus para as mulheres com quem me deito. - Riu ao ver a expressão atônita de Poncho.

- Ucker - começou, a voz embargada.

- Sim, sim, eu sei. Você me adora, acha que sou um
deus, mas esquece que deve me chamar de imperador Christopher Uckerman.

- Imper...

- Chega! Venha até mim pela manhã e discutiremos o cargo
que você quer.

- Mas... mas... - Poncho gaguejou de novo.

- Está bem, então à tarde.

- Ucker...

- Oh, e você! - O imperador se voltou
para Anahí. - Se alguma vez ele falhar em sua devoção a mim, mandarei buscá-la e a enviarei para meu
harém,
o que não será nada bom para você.

Anahí
acenou.

- Então, tome-a! - ordenou o imperador
enquanto dava uma palmada nas costas do amigo.

Poncho
caiu de joelhos e encostou a testa no chão. Anahí pulou da cama
para fazer a mesma coisa. Ambos pressionaram a testa no chão quatro vezes, cinco
vezes, mas, na sexta, viram que estavam sozinhos. Juntos.

Anahí
olhou nos olhos de Poncho e viu muitas emoções, muitos pensamentos
conflitantes. Compreendeu porque sentia a mesma coisa.

- O imperador é muito estranho.

- É muito difícil governar um país, ele se distrai quando
pode.

- Não dei a ele o pente, Poncho.
Segurei-os unidos, mas ele os separou e o tomou de mim.

Os
olhos de Poncho se iluminaram.

- Você me escolheu, preferiu a
mim a ser uma imperatriz?

- Amo você, não poderia... - Não conseguiu dizer mais
nada. Ele a tomou nos braços e a beijou como ela sonhara. Ape­nas quando ela
o recebeu no corpo ele falou de novo.

- Amo você e nunca mais ficaremos
separados.

- Nunca - repetiu.

Viram
juntos o dia nascer, deitados, os corpos entrelaçados, sussurrando segredos
um para o outro, falando de amor e do futuro.

E
assim começou a mais gloriosa união na cama do impera­dor da
China.