Fanfic: Concubina (Terminada)
- Já almocei - disse ele,
mostrando um prato vazio.
- Dois bolinhos
de carne - disse a médica. - Mas não pensou em trazer um para uma mulher que trabalha tanto.
- Estava com
fome? Minhas desculpas. Talvez possamos apressar as coisas. - Segurou Anahí e a fez se virar, o toque firme, os olhos
percorrendo-lhe o corpo sem misericórdia. - Não pode ver o que
o exame dirá?
- Que sou
perfeita de todas as maneiras! - exclamou Anahí.
- Ao contrário, seu rosto mal é aceitável, tem as feições de uma águia.
- Feições de águia são impressionantes numa mulher, exigem respeito.
- Humph. Os seios
são chatos como um prato. Uma... talvez duas crianças possam ser alimentadas, antes de seus seios esvaziarem.
- Não pode ver isso!
- Então tire a roupa e prove que estou errado - desafiou.
Antes que ela tivesse tempo de responder, virou-a para olhar as
nádegas
- Suas nádegas são
arredondadas...
- Isso é bom, significa que posso ser apaixonada. Uma boa qualidade numa
concubina.
- Mas as suas são arredondadas demais. Será dominada e arruinada
por suas paixões.
- Não é verdade! A médica riu.
- Sua reação prova que ele está certo, menina.
Controle-se.
Era um bom conselho, mas a raiva de Anahí era grande demais.
- Você não pode saber
dessas coisas, precisa me examinar para ter certeza.
- Para que ter o
trabalho? É irritadiça, portanto seus grandes lábios serão secos e seu útero pequeno
demais para segurar uma criança; o imperador não terá filhos com ela.
Anahí fechou as mãos em punhos.
Ele estava destruindo suas Oportunidades! Sem permitir um exame, estava dizendo
à médica que a
considerasse incapaz de ser a imperatriz.
- Por que está fazendo isso comigo? Pôr acaso é um gato que brinca com sua presa apenas porque pode?
- Está vendo? - disse ele à médica. - Irritadiça com uma boca
igual ao bico agudo de uma águia.
Dando as costas ao mestre, ela se ajoelhou diante da médica.
- Por favor, por
favor, a senhora precisa me examinar. Não deixe que as
palavras dele a influenciem.
As palavras foram um erro. A médica empertigou
o corpo.
- Não tente me ensinar meus deveres, menina. Sei o que devo fazer.
- Sim - interrompeu o mestre -, mas não precisa cumprir seu dever com o estômago vazio. Por que não vai comer
alguma coisa enquanto ela medita sobre sua língua ferina?
- E então voltarei para examiná-la?
- É claro.
Anahí arquejou.
- Mas isso me deixará sozinha com
ele! A médica acenou.
- Pelo menos você não é estúpida.
Sentiu-se tomada de pânico. Não podia ficar sozinha com aquele homem - era um playboy, amigo íntimo do
imperador e mestre do festival. Ninguém acreditaria se
dissesse que a estuprara.
- Por favor, por
favor, doutora, precisa me examinar agora! Mas a médica balançou a cabeça.
- Não será bom, você está toda seca. - Olhou para Poncho. - Seja
inteligente, menina, e ainda terá sua oportunidade.
- O olhar se fixou em Anahí. - Deixe-o ajudá-la a fazer a
fertilidade fluir. Se ficar úmida, meu exame
será favorável.
- Ele vai me
violentar - sussurrou.
- Não - disse a médica. - Não vai. Conheço-o desde que
era um menino. Alfonso pode ameaçar e atormentar,
levá-la aos limites da decência, mas é um homem
honrado. Além disso, sabe
que, se a ferir, cuidarei para que o imperador saiba. Ninguém pode brincar com as virgens e ficar sem punição, nem mesmo Poncho.
Anahí olhou para ela, sentindo esperança e desespero ao mesmo tempo. Não acreditava que
Poncho fosse honrado, que estava apenas brincando com ela por algum motivo
doentio que não conhecia.
Agarrou as mãos da médica e implorou:
- Por favor, não vá!
- Ela não tem escolha - disse Poncho, a voz fria. - Sou o mestre do
festival, ela não pode me
desobedecer. - Abriu a porta
para a médica. - Vá e como alguma
coisa, doutora. A médica tirou as mãos das de Anahí. - Como muito
depressa - avisou, e saiu.
O mestre do festival fechou a porta com firmeza. Anahí estava sozinha com sua nêmesis.
Autor(a): annytha
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Anahí olhou a sala, buscando uma forma de fugir. Ele bloqueava a porta e não havia lugar nenhum para onde poderia correr. - Por que está fazendo isso? Não acreditava que ele respondesse. Mas, para sua surpresa, pareceu pensar na pergunta. - Não sei, você é diferente. Ela desviou o olhar. Sabia que era diferente e, na ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 514
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carine Postado em 19/02/2011 - 23:16:46
aaaaah ja acabou??
to tristi....
mas tudo acabou bem *-*
mt fofos los as!! -
carine Postado em 19/02/2011 - 23:16:46
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mas tudo acabou bem *-*
mt fofos los as!! -
carine Postado em 19/02/2011 - 23:16:46
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carine Postado em 19/02/2011 - 23:16:45
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