Fanfic: A Discórdia Deste Amor (mýu)

CAPÍTULO - 01

Último dia! Triste e solitário último dia aqui no Texas, o lugar onde nasci, vivi e sempre pensei que morreria aqui mesmo. Mas não está sendo bem assim.. A pousada do papai faliu, não temos mais dinheiro para conseguirmos sobrevivermos dos negócios da pousada. Mamãe está como louca, anda de um lado ao outro, nervosa e agitada. Papai está desesperado, mas mantém bem o controle e faz o que pode, Nih e seu namorado estão destroçados, ambos não querem ficar longe um do outro, Nick promete que sempre que puder vai manter o contato melhor com minha irmã, e ela promete o mesmo. E eu, bom, eu estou triste e com pensamentos preocupado, mas mantenho a fé de que tudo uma hora irá melhorar, e muito. Hoje é noite de sexta, mamãe, eu e Nih já estamos de malas feitas, papai também, iremos embora da cidade de carro e depois pegaremos um vôo para Nova Iorque, onde será o lugar onde moraremos — talvez pela eternidade — ou não.

— Mai..? Está tudo bem? — perguntou Nih abrindo a porta devagar e me fitando. Ergui a cabeça e dei um sorriso pequeno.

— Sim, Nih. Está tudo bem! E você? — ela entrou e se sentou ao meu lado na cama onde estava. 

— Levando o melhor possível. Mas por dentro eu sinto que não vou agüentar ficar longe do Nick, eu o amo muito! — abaixou a cabeça e chorou quietinha. A abracei, e por um momento pensei como deve ser ruim ficar longe de quem se ama de verdade.

— Fica calma, mana. Tudo vai dar certo, você verá! E olha.. a tecnologia no outro estado é muito melhor, talvez vocês possam conversar muito de lá até aqui.

— É, quem sabe. — ela disse tristonha e desanimada. — Vou sentir falta de tudo e de todos. Não vou conseguir me acostumar sem eles. 

— Eu entendo. Mas é por uma causa crítica, nossa família faliu. Não temos como sobreviver mais aqui no Texas. Temos que entender e deixar rolar, uma hora tudo se resolve, você verá. — sorri em sinal positivo à ela, que me abraçou e eu a abracei de volta. Ficamos abraçadas, derrubando algumas lágrimas um no ombro da outra. Depois nos separamos e sorrimos em meio de lágrimas.

— Vai ficar tudo bem! — garantiu-lhe. Concordei com a cabeça.

— Sim. Vai ficar tudo bem!

Ouvimos alguém bater na porta, e vimos que era nosso pai. O miramos e sorrimos amarelo.

— Sim, papai?

— Filhas. Está na hora de irmos. É um longo caminho até a grande cidade de Nova Iorque. — ele sorriu. Nos levantamos da minha cama e saímos porta a fora. Depois de pegarmos nossa bagagem e levá-las até o carro, miramos nossa casa pela última vez, e então entramos no carro.

"O caminho seria longo, o percurso também. Mas nada nos impediria de viajarmos de volta até o lugar que realmente amamos. Não fará nos esquecermos das pessoas lindas e especiais que conhecemos e amamos, nada disso se tornará apenas uma lembrança boba! - Maite. "