Fanfic: Amor Por Acaso - vondy s2

Mansão Saviñón. 8:10 da manhã. 

Dulce descia as escadas de sua casa e andava até a cozinha, onde a empregada terminava de colocar a mesa para o café.

— Bom dia, Lupe. — disse dando um beijo na bochecha da empregada, enquanto se sentava em seu lugar.

 (Dulce usava o uniforme assim, os cabelos estavam soltos e com uma fita com um laço ao lado assim como o da Blair)

— Bom dia, querida. 

— Aonde está meus pais?

— Já estão descendo. Passei mais cedo no quarto deles e eles disseram que estavam ocupados demais e que precisavam conversar. — Dulce ficou séria, prestando atenção nas palavras de Guardalupe, e com um pressentimento ruim sobre a conversa dos seus pais.

— Hum. Que estranho, eles nunca conversam muito assim, se o papai quer conversar com a mamãe eles vão para o escritório dele, mas nunca demoram tanto. E se a mamãe quer conversar com o papai, ela fala em qualquer lugar com ele, e também é muito rápido. Então sei que coisa boa não deve ser.

— Oh, menina. Não deve ser nada. Não precisa nem fazer essa carinha. — disse Lupe vendo a expressão de pensativa e desanimada que Dulce estava. — Olha, eu fiz o bolo que você adora, o de cenoura com cobertura de chocolate. Come que daqui a pouco você tem colégio! 

— É. Eu sei. Infelizmente! — disse tomando um gole de suco de frutas natural, e revirando os olhos.

— Não diga isso, querida. É esse ano, agüente firme! — disse Lupe sorrindo para Dulce.

— Vou tentar, Lupe. Mas não te prometo nada! — e segundos depois de dizer aquilo, seus pais descem as escadas em silêncio, mas um ignorando o outro. Dulce que estava sentada na ponta da mesa, vê seu pai sentando do seu lado direito, e sua mãe do esquerdo. Ela olha para Lupe e disfarça, com o clima pesado. — Ér. Bom dia, mãe, pai!

— Bom dia, filha! — responderam juntos, sérios e cultos. 

— Hum. Está tudo bem com vocês? — ambos se olham rapidamente e depois lançam um olhar à Dulce.

— Porque pergunta isso, querida?

— Porque vocês não estão num clima bom. Está na cara que vocês devem ter discutido muito esta manhã! — Dulce disse os fitando. Blanca olha para os lados, depois para Lupe e por fim para Dulce.

— Não houve nada, querida! Fique tranqüila. — depois do café, Dulce se prepara para ir à escola, seu pai a levaria e de lá seguiria para o trabalho, assim como Blanca também fazeria. Roberto era um sério empresário bem sucedido, e Blanca uma advogada eficiente. — Lupe, podemos conversar um estante? — pergunta Blanca depois do café, à Lupe que terminava de tirar a mesa do café.

— Sim, senhora. — Blanca que antes não mirava Lupe, a mirou de repente. 

— O que disse à Dulce? — perguntou seca. Enquanto Lupe se surpreendia e ficava nervosa.

— Como, senhora? Acho que não entendi a pergunta.. 

— Ah, entendeu sim. Eu sei muito bem! Diga! O que disse à minha filha nesta manhã?

— Eu juro que não estou entendendo, senhora Blanca.

— Sério? OK! Então vou esfriar sua mente e você se lembrará. Escute, Guardalupe. Nesta manhã você passou na frente do meu quarto com o Roberto e com certeza deve nos ter ouvido discutirmos, depois você fingiu que nada ouviu e viu e entrou no quarto, dissemos que desceríamos logo para o café e sei que você continuou escutando atrás da porta. E ainda fez a cabeça da minha filha sobre isso, contou a ela o que houve! Péssimo exemplo para uma empregada, não? Escute bem.. não a quero mais você escutando atrás da porta e muito menos contar à minha filha que eu e o pai dela podemos nos separar porque estamos sempre brigando escondido! Caso ao contrário, você pode fazer as malas e sair de minha casa, porque estará sendo despedida! — fez uma pausa. — Tenho que ir! E espero que nós duas já estejamos entendidas. 

— Claro, senhora.. Saviñón! — disse Lupe arrasada.