Fanfics Brasil - Addictive Life - Capitulo 8 – Acerto de Contas Addictive Life - AyA [Finalizada]

Fanfic: Addictive Life - AyA [Finalizada]


Capítulo: Addictive Life - Capitulo 8 – Acerto de Contas

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Addictive Life


Capitulo 8 – Acerto de Contas


 


Caminhei mais um bom pedaço pra chegar à boate. Como sempre, sobre a luz do sol, o lugar era praticamente deserto. Não relutei em logo entrar. O lugar estava as escuras e as poucas pessoas que estavam ali eram as de sempre: Dulce Maria ajeitando o bar e Angel ajudando-a.


            Anahí! Você vai parar e conversar conosco dessa vez? – tamborilou Dulce largando algumas garrafas sobre o balcão e aproximando-se de mim.


            Oi Dulce – disse esforçando um sorriso – Não tenho muito tempo preciso...


            Me deixa adivinhar – cortou-me Angelique, apelidada por nós de Angel por seus cabelos loiros e olhos azuis – Você precisa falar com ele.


Apenas assenti. Entre todas as garotas e funcionários daquela casa, Dulce e Angelique eram as únicas que se salvavam. Trabalhavam porque precisavam e não tinham outra escolha, não faziam programas e cuidavam das bebidas. Mas elas me repreendiam, porque sabiam que eu havia caído num mundo sórdido das drogas.


            Me desculpem, eu realmente preciso ir – falei dando-lhe as costas.


Antes que pudesse tomar meu rumo senti um braço firme segurando-me.


            Annie o que te passa? – disse Dulce severa – se meteu em problemas de novo?


Não disse nada, livrei meu braço de sua mão encarando-a.


            Annie é por causa da morte da sua mãe? – perguntou Angel em um tom baixo – Podemos te ajudar em alguma coisa?


Dei as costas a elas sem responder. Não precisavam e nem queria que se envolvessem em nada. Era meu assunto meu problema. Subi alguns lances de escada e cheguei ao escritório do “Mentor”, foi só abrir a porta para a raiva me transbordar e querer mata-lo.


            Ora ora, agora virou mania entrar sem bater! – disse ele olhando-me.


Uckermann estava na sala. Não o suportava, sei jeito arrogante e dono da verdade superior a todos.


            Preciso falar com você...a sós – completei lançando um olhar a Uckermann.


            Depois de tê-la ajudado não posso escutar Anahí – disse ele arrogantemente aproximando-se de mim – Isso é muita consideração pra quem ajuntou sua mãe.


            Vai pro inferno cretino – gritei lançando-me em cima dele esbofeteando seu rosto.


            Uuhu nervosa...


            Christopher basta! – disse o “Mentor” tirando o sorrisinho que havia ficado em seu rosto – depois conversamos.


Uckermann saiu com a cara retorcida em nojo olhando-me, virei-me diretamente ao “Mentor” pra começar e acabar logo com aquele assunto.


            Onde você enterrou minha mãe?


            A pergunta certa não seria onde enterrei o homem que você matou? – disse cínico.


Cai na cadeira a sua frente com os olhos vidrados nele.


            Também – disse rápido.


            E se eu dissesse que ele continua no mesmo lugar?


            Isso não me convence!


O “Mentor” gargalhou satisfeito acendendo um cigarro e dando algumas baforadas pelo cômodo.


            Você tem razão! – disse convencido – A sua sorte e que Uckermann faz o serviço sujo de bom grado. Deveria agradecê-lo.


O ultimado já era esperado. Bastava agora saber o que ele queria pelo que fez. Obvio que Uckermann foi só um desleixe, ele não tinha nada a ver com minhas dividas, o assunto deveria ser tratado apenas com ele.


            O que você quer? – fui direto ao ponto.


            Sabe Anahí – levantou-se e caminhou até as costas de minha cadeira – você dá um enorme trabalho, mas é muito valiosa...– ele lançou suas mãos ao meu ombro alisando-me, senti repulsa – ...suas encrencas acabam custando muito caro mesmo....


Levantei-me afastando-me dele com nojo. A raiva repentina e guardada em ventas subiu-me querendo enforcá-lo.


            Vá direto ao assunto! – cerrei os dentes nervosa.


            — Hum está bem cara – disse sorrindo de lado – que acha de começar a pagar suas drogas hein? – deu de ombros distraído – Seria um começo claro....


            Você não está dizendo...


            Isso mesmo Anahí, não lhe darei mais nada, terá que pagar como todo mundo.


Bufei no meu lugar. Ele só podia estar brincando.


            Você não pode fazer isso comigo! – reclamei.


            Não só posso como vou, mas como sou solidário a você poderá me pagar de várias formas, não só...em dinheiro.


            Ah entendi, você quer que eu vire um capacho como Uckermann?


            Não não – cortou-me ele – Você terá utilidades melhores. Sabe Anahí – começou a andar pela sala baforando seu cigarro – Sou um homem de negócios e tenho dividas também. Meus “amigos” gostam de lembrá-las.


Era impressionante como ele tratava o assunto como uma brincadeira. Parecia conversar comigo como se fosse uma parenta distante. Cada vez que ele falava me dava mais raiva, a questão era a divida. Se não a pagasse não sairia viva. Ele era o cruel o suficiente pra me torturar e a fuga não seria uma solução. Ele me encontraria onde quer que eu fosse.


            Se você pudesse ir logo ao maldito assunto eu agradeceria – disse irônica.


            Ah claro, você precisa se encontrar com Alfonso não é...


            O que? Como sabe dele? – disse em pânico.


            Me diga o que eu não sei Anahí – disse como uma piada.


            Seja lá o que descobriu ele não tem nada a ver com isso!


            Está defendendo?


            Não estou – disse ágil – Não meta mais ninguém num assunto meu com você.


            Como queira cara! – disse em ironia – Você vai estar aqui depois de amanhã, sem falta. – voltou ao assunto rápido e serio – Um dos meus “amigos” estará na cidade esperando uma bela moça a sua espera... nada melhor que você.


Meu corpo gelou. O suor saiu dos poros de minha testa escorrendo desde a nuca.


            O que...o que...eu não vou fazer isso!


            Ah você vai – disse ainda mais serio dando-me a certeza de que a proposta era real – Aprenda que agora eu te controlo. Tudo que eu mandar você fazer você faz.


            Você ta louco? Eu não vou me deitar com um mafioso da sua laia! – esbravejei.


            Depois de amanhã Anahí – disse voltando a se sentar em sua poltrona – você vai acabar se acostumando, sei bem que não é a primeira vez que faz isso!


Olhei-o com repulsa e aversão de qualquer coisa. Franzi o cenho descarregando toda minha raiva para os pulsos cerrados ao lado do corpo. Seu olhar era gélido e sua expressão dizia que não teria volta para sua decisão. Lancei-lhe um ultimo olhar e dei as costas batendo a porta com raiva. Desci correndo as escadas voltando ao salão e passei reto por qualquer pessoa que pudesse me parar. Peguei a rua quase deserta e segui reto sem rumo. Dei-me conta que essa conversa servira apenas para acerto de contas, sai daquele escritório sem saber de minha mãe ou onde fora parar Juan. Ah mais uma coisa eu sabia, teria que baixar o nível e entregar meu corpo a um desconhecido para não cair em cana. Pergunto-me como parara em Juan, como cheguei a esse ponto. Ah lembro-me até hoje como ele se aproximou de mim e dissera que poderia acabar com Juan, como poderia dar uma vida melhor a minha mãe e ganhar dinheiro. Ingênua acreditei e tempo depois conheci e apreciei o primeiro trago de droga. Maldita hora em que o vicio tornara-se maior que tudo e armara uma rede sem fim. Maldita hora em que o “Mentor” mentira para atrair-me a esse mundo. Poderia viver em paz com meus pais se não tivessem armado da mesma maneira pra cima de meu pai e acabassem matando-o. Queria ter o poder de voltar no tempo. Viveria feliz cursando a faculdade que sempre quisera, passaria os finais de semana em uma praia respirando o ar fresco no mar e quem sabe...quem sabe poderia encontrar alguém pra amar e que me amasse na mesma intensidade. Involuntariamente Alfonso veio a minha mente. Queria saber como estava, se estava bem. Mas tive a certeza de que fizera a coisa certa em afastá-lo. O “Mentor” já sabia dele é claro, não queria que o fizessem mal a alguém que me ajudara. Bastava a mim agora saber onde estava minha mãe. Começar pelo cemitério seria uma boa escolha, apressei meus passos até lá com uma sensação estranha, poderia ser paranóia ou medo, mas alguém estava me observando.



Desculpem a demora para postar. O que acham que Anahí vai fazer?


Vai aceitar a proposta indecente do mentor?


Ela vai achar a mãe dela?


E Alfonso? Onde ele está?



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Autor(a): JL

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4049



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  • kahportilhaherrera Postado em 30/06/2017 - 23:15:50

    Alguém sabe que capítulo a Anahi tem aquela crise no banheiro?? É minha cena preferida e queria ler de novo e não acho , alguem me ajuda??

  • mari_5768 Postado em 29/02/2016 - 22:35:23

    Simplesmente amei a fic. Meu deus mistura tantas situações que te fazem querer ler mais e mais

  • franmarmentini♥♥ Postado em 21/06/2015 - 13:14:10

    Olaaaa vou começar a ler.

  • _thainaoliveiraaya Postado em 06/05/2014 - 15:57:01

    Cheguei tarde ? Muito tarde ! Mas não me empediiu de amar essa história , foi incrível do começo ao fim !

  • belle_doll Postado em 20/06/2013 - 11:19:12

    Pqp... É a melhor web do Brasil!!! Aceito uma mini 2T Amiga! Imaginei os dois com o filho num campo florido e tal kkkk

  • reneviana Postado em 07/08/2012 - 18:15:47

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA Que linda *-*. Amei, amei e amei!

  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:43

    ah! Que pena que acabou... Não fica tanto tempo sem postar se não vou morrer. Estava sentindo sua falta e quando você entra deixa um recado desse???/ Tudo bem, eu espero... Fazer o que né? Rs :( Pena que acabou...

  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:42

    ah! Que pena que acabou... Não fica tanto tempo sem postar se não vou morrer. Estava sentindo sua falta e quando você entra deixa um recado desse???/ Tudo bem, eu espero... Fazer o que né? Rs :( Pena que acabou...

  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:42

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  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:41

    ah! Que pena que acabou... Não fica tanto tempo sem postar se não vou morrer. Estava sentindo sua falta e quando você entra deixa um recado desse???/ Tudo bem, eu espero... Fazer o que né? Rs :( Pena que acabou...


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