Fanfic: Addictive Life - AyA [Finalizada]

Não era possível o desejo dobrar de tamanho. Pior que isso, tomou proporções inimagináveis que jamais experimentara. Céus! Estava ficando louco! Era tão imensamente prazerosa a sensação que sua boca provocava deslizando por minha pele. Subi as mãos quase desesperado para tirar-lhe o vestido, precisava senti-la, tocá-la e acariciá-la com tanto ardor que ela pediria por mais. Percorri suas costas procurando uma maneira de retirar a peça, mas minha concentração estava na caricia que ela aplicava em meu mamilo rodeando-o com a boca lentamente e arrastando a língua enquanto suas unhas arrastavam-se em meus músculos rijos. Punha-me desesperado dessa maneira afligindo-me os dedos e perdendo totalmente a sanidade.

            — Você precisa me ajudar... – falei quase sem fôlego

Ela soltou um riso baixo voltando seus lábios ao meu queixo repousando o hálito quente em meu rosto. Antes que pudesse dizer ou fazer algo seus dedos abriram-me o cinto com habilidade, tão lentamente como usara nos botões, mil vezes mais provocante que antes. Prendi o ar em meus pulmões quando as pequenas e quentes mãos adentraram a peça pela lateral. A calça deslizou em minhas pernas por suas mãos tracejando-me as coxas. Seus olhos mantiveram-se aos meus enquanto ela delineava suavemente um caminho perigoso.

            — Annie... – gemi sentindo seu toque sobre meu membro.

Meus olhos fecharam-se diante o deslizar de sua mão. O sangue do meu corpo pareceu descer somente a um lugar pulsando compulsivamente diante de tanto prazer por tão pouco.

            — Não faça isso... – pedi apertando-a em meus braços.

            — Sinta Alfonso... – fechou os olhos voltando a trabalhar seus lábios em meu queixo.

Deslizou-o até minha boca lentamente como o movimento de seus dedos seqüenciado o conjunto que me levaria à loucura. Era irreal o que ela podia me proporcionar apenas movimentando as mãos sobre o tecido da cueca boxer, restava-me apenas a insanidade, o desespero. Ela me abonava prazer, mas eu queria dá-la isto da mesma maneira, nos contentaríamos juntos. Deslizei as mãos com dificuldade até seus quadris e apertei-a de uma vez juntando intimidade com intimidade, obrigando-a a parar o que fazia.

            — Tire o vestido! – rugi entre um sussurro.

            — Tente de novo Alfonso... – disse ela num desafio.

Virou-se de costas arrastando seu corpo ao meu sem retirar a ligação dos nossos olhos. Levei as mãos ao seu ombro deslizando os dedos na extensão das costas procurando a maneira de retirar-lhe o vestido. Aquilo só serviu para meu desejo aumentar, serviu para provar a mim mesmo que estava desesperado para tê-la junto a mim. Sabia que além do vestido haveria apenas o bel-prazer, onde contemplaria seu corpo, onde teria a sensação mais prazerosa do mundo.

            — Não consigo Annie... – sussurrei – Droga! – resmunguei baixo.

Ainda de costas, sua mão procurou a minha e levou-a ao ponto que tanto procurava. Sobre a cintura achei o feixe e soltei-o com pressa. O vestido afrouxou-se em seu corpo e lentamente retirei-o aproveitando as mãos para delinear seu corpo. Dos ombros as pernas, senti a pele lisa deslizar em meus dedos, ficamos em igualdade, de peças intimas. Envolvi-lhe firmemente sua barriga e obriguei-a colar-se em mim. Pensar na sensação de ter sua pele colada com a minha não era nada comparado a sentir de verdade. Era tão única a troca de calor, o atrito da pele macia em meu torso e a conexão que dividíamos. Não podia com aquilo, era a arma que meu coração não resistia.

            — Não posso mais me controlar Annie... – sussurrei em seu ouvido levando-nos as escadas que adentravam a piscina.

Seus braços soltaram-se dos meus e seu corpo encarou-me. A visão perfeita e exuberante de suas curvas pregou-me o olhar. Desesperou-me ainda mais, petrificou-me. Foram tantas as sensações vê-la nua, coberta apenas pela peça intima que perdi o compasso da respiração. Os seios empinados e túrgidos pedindo por meus lábios, os quadris acentuados implorando para encaixar-se sobre mim. Deus! Ela era perfeita!

            — Perca o controle Alfonso... – continuou a segurar minha mão puxando-me a água – Quero que perca o controle como eu perco e quero senti-lo tão profundamente em mim como eu sei que você também deseja!

            — Não sabe o quanto... – enchi a voz de ternura para respondê-la.