Fanfic: Addictive Life - AyA [Finalizada]

Segurei uma de suas mãos e levei-a até o lado esquerdo do meu peito apertando-a ali pra ter a certeza de que falávamos a mesma coisa.

            — Você tomou o meu no momento em que a vi! – sussurrei.

Pensei que fosse explodir naquele momento, não via nada além da expressão cortante de Anahí. Por deus, ela sabia mexer com meus sentidos com sua inocência diante de tais sentimentos.

            — Um dia quero me lembrar desse momento... – deslizou a mão sobre meu coração –  E quero poder sorrir e achar isso bobo, mas eu vou saber que foram as palavras mais lindas que entraram em minha vida e que foi você quem as disse...

Seu olhar baixou diante do meu, desci as mãos por suas costas tentando confortá-la. Como queria fazê-la entender que no momento em que ela pensasse estaria ao seu lado dizendo-a novamente.

            — Não fale do futuro como se ele fosse incerto...

Ela sorriu expondo tristeza.

            — É incerto Poncho.

            — Diz isso com que base? Você está se agarrando nas coisas ruins Anahí!

            — Não... – sussurrou elevando a mão aos meus lábios calando-me – Me agarro na única coisa que não suportaria perder Poncho... você não entenderia...

            — Me explique então. – perguntei com um tom impaciente.

Ela maneou a cabeça. Não suportou meu olhar e afundou o rosto em meu pescoço. Fora como um pedido mudo de “Me abrace” ou de “Me tire dessa fortaleza de indecisões em seus braços”. Envolvi-a e respeitei seu conflito interno. Não queria cobrá-la nada, já era difícil o suficiente aceitar tudo que acontecera ultimamente. Tinha certeza que isso tinha a ver com Uckermann e a possível ameaça que lhe fez na farmácia. Agora mais do que nunca precisava de respostas e só encontrá-las-ia em Stanville.

            — Hey... Não importa a confusão que esteja sua cabeça agora. Vou te fazer feliz meu anjo, custe o que custar! – sussurrei em seu ouvido.

Envolvi-a mais em mim como se o vento pudesse levar seu corpo frágil. Amava-a a ponto de sacrificar minha felicidade, amava-a tanto, com tanta intensidade que seria capaz de acabar com minha vida. E se isso trouxesse a paz a ela eu o faria. Afundei as mãos nos cabelos sedosos e obriguei-a a me olhar. Tomei seus lábios em minha boca e beijei-a com calma. Aquela tormenta iria passar, eu precisava fazer que passasse nem que pra isso fugisse com ela para o fim do mundo. Aprofundei o beijo buscando mais dela, sua língua envolveu-se com a minha em meio a um turbilhão de sensações.

            — Poncho! – ofegou em meus lábios deslizando suas mãos ao meu rosto.

Poderia decifrar facilmente o que acontecera. O olhar intenso de desejo brilhava sobre o meu, era inevitável que nos amassemos. Compartilhamos tantas coisas em tão pouco tempo que fazer amor não era só prazer, era mais que isso...

(...)

O ressoar do elevador intimou visitas.

            — Quem será? – Anahí perguntou levantando-se assustada.

Sorri-lhe dando de ombros.

            — Só Maite me visitaria numa hora tão inoportuna...

Torcendo os lábios em um meio sorriso ela voltou-se pra mim selando nossos lábios numa promessa futura. No momento seguinte o elevador se abriu.

            — Ah meu deus Christian eles estão nus! – ouvi Maite fingir falso espanto.

De longe podia ver o ar da graça em seu rosto.

            — Oh meu deus Maite temos que entrar nus também! – riu ele recebendo um tapa cortante no braço esquerdo.

            — Vocês são tão dramáticos! – levantei pegando a camisa vestindo-a em seguida – Íamos assistir um filme. – olhei para Anahí cúmplice.

Ela sorriu aproximando-se de Christian com os braços abertos. O abraço fraterno deu-me alegria, ele era um dos poucos em que podia confiar. Maite se aproximou dela em seguida, era reconfortante saber que elas se davam tão bem.

            — Oh Alfonso o que aconteceu com você! – se aproximou de mim percebendo meu rosto.

            — Foi uma pancada... – olhei pra Christian sugestivamente uma vez que ele também acabara de perceber o corte – Nada com o que se preocupar!

            — Cara você ta parecendo o Frankenstein! – riu aproximando-se e apertando minha mão.

Fez-me rir. Acenei-o com a cabeça pra que ele compreendesse que fora mais que uma pancada. Certamente ele captou meu sinal... E Anahí também. Analisava-me com os olhos semicerrados como se tentasse ler meus pensamentos. Mirei-a e abri-lhe um sorriso que esperava ser descontraído.

            — Alfonso você deveria ver um medico... – Maite ainda olhava o corte.

            — Falei a mesma coisa! – manifestou-se Annie.

            — Mulheres... – suspirou Christian – Não somos de vidro sabe!

            — Fico com o Christian! – sorri.

Maite bufou indo para o lado de Anahí.

            — Pode esses dois? – colocou as mãos na cintura indignada – Parecem cúmplices de uma máfia do jeito que falam!

Automaticamente Christian e eu rimos. Anahí continuou a analisar-me desconfiada. Sabia bem o que ela pensava, mas não via motivos pra desconfiar de mim e Christian. Ali, ele era o acompanhante de minha irmã nada mais.

            — Porque não assistimos ao filme?  – sugeri tentando desviar aquele assunto incógnito.

            — Ótima idéia! – Christian dirigiu-se ao sofá jogando-se em uma ponta – Maite me fez andar a tarde inteira, isso cansa sabe!

Hey meninas, não abandonei a web de jeito nenhum. Como eu tinha avisado eu parei de escrever After All, Addictive Life por um tempo porque to escrevendo uma mini web. Preciso terminá-la até dia 20, ou seja, não tem como eu manejar as três. É provável que vocês fiquem sem Posts tanto em uma quanto na outra até dia 25. Não prometo voltar com mais capítulos porque realmente não tenho nenhum pronto. E se serve de consolo a mini web ta ficando muito bem desenvolvida, esse tempo sem vai valer apenas depois. Seria pedir muito pra não me abandonarem ? Se tivesse outro jeito o faria, mas não tem... Desculpem!