Fanfics Brasil - Addictive Life - Capitulo 60 – Evy, Prazer! Addictive Life - AyA [Finalizada]

Fanfic: Addictive Life - AyA [Finalizada]


Capítulo: Addictive Life - Capitulo 60 – Evy, Prazer!

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Addictive Life


Capitulo 60 – Evy, Prazer!


 


Não sei como nem por onde meus alentos artísticos ressurgiram. Há tanto tempo não tinha o prazer, a vontade de fazer aquilo. Vi o vestido inacabado a minha frente e simplesmente fluiu. Fora como se eu sempre soubera fazer aquilo, desde quando meus desenhos perdidos em meu quarto ficavam. Surpreendi-me própria como a criatividade que invadia alguma célula do meu corpo e controlava os traços do meu punho. Era revigorador, era satisfatório ver seu trabalho terminado e agradavelmente bonito. Girei um pouco a cadeira distraída e contente. Foi quando me dera conta que eu já não estava mais sozinha. Através da parede de vidro três pessoas me olhavam com atenção e mais algumas se atreviam a lançar olhares. Tencionei o rosto perguntando-me há quanto tempo eles estavam ali, mas bati o olhar com Alfonso e nada daquilo me importou. Via em seu rosto um brilho exultante enquanto me olhava. Tentei sorrir-lhe, tentei decifrar o que pensava, mas fora inútil depois que Victor entrara e fizera um turbilhão de perguntas. Tentei concentrar-me naquilo, mas Alfonso sempre tivera minha maior atenção, até que com um aceno consentido ele saiu. Não temerei aquele momento, pelo contrario. Entendi-o como diretor daquela empresa.


            Você pode fazer a próxima coleção o que acha? – Maite sugeriu.


            Claro que não! Victor é o estilista e eu nada.


            Oh querida! Como assim nada? – bufou de cara feia – Este é o vestido mais deslumbrante que já vi.


            É um desenho!


            Que vai virar o destaque do inverno!


Mirei-o passando os olhos por Maite. Não pude falar mais nada. Victor chamou camareiras, costureiras e...


            Ora ora se não é a loira misteriosa... – sorriu presunçosamente.


            Evy poupe seus comentários – Maite cortou-a – Está aqui a trabalho então o faça de bico fechado.


O rosto magro da morena que tão bem me lembrava contorceu-se. Os olhos verdes eram mais vibrantes do que eu me lembrava. Mantive-me encarando-a sem deixar-me recuar por um simples insulto.


            E então, esse é o vestido da capa? – observou os traços – Me parece ótimo Victor!


            Então fale isso a quem o desenvolveu... – apontou pra mim.


O rosto da pequena miss revelou muito mais que ironia ao sorrir.  Depois daquilo ela se reservou a fazer seu trabalho. Costureiras tiraram-lhe as medidas, envolveram-na em tecidos e experimentaram varias cores. Enquanto isso acontecia retirei-me para um canto e com toda aquela energia tentei desenvolver mais alguns desenhos. Agora entendia o que Victor queria dizer. Não que fosse brilhante, mas penso que descobrira no que realmente eu era boa. Desenhar, criar. Sentia-me realizada e não precisava de drogas pra isso.


            Então quer dizer que a pobretona virou cinderela...


Levantei os olhos do que estava fazendo e percebi que estava sozinha, não exatamente, sendo que Evy estava ali terminando de ajeitar o cabelo e encher-me de insultos. Mirei-a sem vontade de uma discussão voltando em seguida aos traços. Evy desdenhou o gesto rindo entre dentes. Ignorei-a.


            Me diga: Prefere o dinheiro ou o prazer? – fez uma pausa entre uma risada – Alfonso é muito bom de cama...


            Cala boca! – cortei-a sentindo a raiva subir-me as veias.


Larguei os últimos vestígios de um vestido e levantei-me para encará-la.


            Pra sua informação o dinheiro não me atraí... – me aproximei dela com o queixo erguido – Isso é pra pessoas baratas como você... Em segundo lugar... – fiz uma pausa – O prazer que ele me dá você nunca vai experimentar...


Queria mostrar-lhe a superioridade que ela tentava pisar-me. Vi-a em seus olhos o blefe, vi-a ao convicção que ela tinha em querer pisar-me, mas senti a derrota diante das minhas palavras. Vi seu rosto contorcer-se em desprezo e seus lábios separarem-se prontos pra me atingirem.


            Algum problema?


Olhei a porta pra ver Alfonso parado observando-nos. Interrompeu-nos antes que algo a mais fosse dito. De certo modo agradeci-o. Sorri-o ternamente e lancei um ultimo olhar a Evy deixando claro que comigo ela não iria brincar.


            Problema algum! – disse-lhe.


            Podemos almoçar? – perguntou ele ignorando totalmente a presença de outra pessoa.


Assenti cercando-o. Evy lançou-nos um olhar de adorno. Sabia que ela não ia deixar aquilo barato porque não era predicado dela. Ignorei-a, não pensei-a. Estava preocupada em falar-lhe com Alfonso. O tempo tinha passado estrategicamente rápido, mal me dera conta. Saímos daquele ambiente num espaço quase sem pessoas. Nem disso tinha percebido tão absorta estava em desenhos.


            Teve uma boa manhã? – perguntou ele descontraído quando alcançamos o elevador.


Assenti. Ele sorriu tão espontaneamente me dando certeza que sabia tudo o que tivera se passado. Dei de ombros em um gesto automático, descemos e saímos do prédio de um jeito informal, mas assim que entramos no conforto do carro Poncho puxou-me para um beijo. Seus lábios juntaram-se aos meus de uma maneira tão intima, sua mão grande e macia segurou meu rosto deslizando ao meu pescoço tão calidamente. Sorvi do seu sabor adocicado, aproveitei-me da sua língua deslizando junto a minha. Horas se passaram sem mantermos contato e eu sentia saudades absurdas daquilo. Quando nos separamos tive uma vertigem, senti a tontura apoderar-se da minha cabeça fazendo minha visão escurecer.


            Está bem? – perguntou ele com sua preocupação.


            Uma tontura... – levei às mãos a cabeça recostando-me no assento – Não comi nada a manha inteira, deve ser por isso...


            Annie...


            Não sinto necessidade de drogar-me Poncho! – cortei-o ante o pensamento que com certeza rodeava-lhe a mente – Foi só uma tontura.


Adiantasse falar ou não ele observou-me o resto do caminho. Sim estava tonta, mas não, não sentia necessidade de droga. Estava quase ao meu limite de controle, sabia daquilo e ocultava a hibridez da falta da substancia, afinal era o maior tempo que ficara sem o vicio. Era difícil, o corpo pedia, mas a mente impedia. Era uma troca assistencial que não funcionaria se Alfonso não estivesse ali. Por um lado, agradecia pelo tratamento começar nas próximas horas, não tinha certeza por quanto tempo podia ser forte.


 



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Autor(a): JL

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4049



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  • kahportilhaherrera Postado em 30/06/2017 - 23:15:50

    Alguém sabe que capítulo a Anahi tem aquela crise no banheiro?? É minha cena preferida e queria ler de novo e não acho , alguem me ajuda??

  • mari_5768 Postado em 29/02/2016 - 22:35:23

    Simplesmente amei a fic. Meu deus mistura tantas situações que te fazem querer ler mais e mais

  • franmarmentini♥♥ Postado em 21/06/2015 - 13:14:10

    Olaaaa vou começar a ler.

  • _thainaoliveiraaya Postado em 06/05/2014 - 15:57:01

    Cheguei tarde ? Muito tarde ! Mas não me empediiu de amar essa história , foi incrível do começo ao fim !

  • belle_doll Postado em 20/06/2013 - 11:19:12

    Pqp... É a melhor web do Brasil!!! Aceito uma mini 2T Amiga! Imaginei os dois com o filho num campo florido e tal kkkk

  • reneviana Postado em 07/08/2012 - 18:15:47

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA Que linda *-*. Amei, amei e amei!

  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:43

    ah! Que pena que acabou... Não fica tanto tempo sem postar se não vou morrer. Estava sentindo sua falta e quando você entra deixa um recado desse???/ Tudo bem, eu espero... Fazer o que né? Rs :( Pena que acabou...

  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:42

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  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:42

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  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:41

    ah! Que pena que acabou... Não fica tanto tempo sem postar se não vou morrer. Estava sentindo sua falta e quando você entra deixa um recado desse???/ Tudo bem, eu espero... Fazer o que né? Rs :( Pena que acabou...


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