Fanfic: Addictive Life - AyA [Finalizada]

Addictive Life

Capitulo 64 – Controles da Solução

Quando terminei senti-me mais leve. Já se passavam das seis da tarde e o escritório ia se esvaziando aos poucos. Já entregara os vestidos a Victor deixando-o satisfeito. Senti-me mais cômoda naquela situação. Dei o melhor de mim em cada rabisco. Apesar disso não teve uma pausa sequer que não pensei na paranóia de mais cedo. Evy tornou-se minha atenção pelo resto do dia, continuava-a mirar-lhe e observá-la indagando-a saber, algo.

            — Quer uma carona? – Maite perguntou da soleira despertando-me.

Levantei sorrindo-a assentindo com a cabeça. Depois disso seguimos ao conjunto de apartamentos solitários. Solitários por fora e por dentro quando alcancei o ultimo andar. Maite deixou-me no andar abaixo, subi sozinha e vi o hall silencioso quando as portas se abriram-se. Larguei a bolsa em um dos sofás e sentei-me no outro sentindo o peso da viajem de Alfonso. Era extremamente vazio pensar que não o veria. Nem mesmo a passagem de Dulce para a dose noturna fez-me tirar aquele peso. Quando ela saiu os minutos de fala se foram dando lugar ao incomodo silencio. Tomei um banho e pulei a parte do jantar sentindo-me enjoada tão pouco tinha sono para poder deitar-me, além do mais, quando entrei no quarto e vi a cama espaçosa e solitária tive menos vontade ainda de estar ali. Sentei-me a sala, tentei ver TV, escutar algo, mas nada adiantou. Conseqüentemente olhei de minuto em minuto para o telefone esperando, talvez... Uma ligação dele. Mas ela não veio e isso trouxe a tona meus problemas. Era torturante não tê-lo ali para acalmar-me ou simplesmente por estar observando-me. Sentia-me desprotegida e aberta a exposição dos males. Eu queria contar-lhe o que pensava sobre Evy e queria que ele trouxesse a solução. Mas droga! Aquele era exatamente um ponto que deveria tomar controle. Da solução. Poncho não se fora a toa, tivera um motivo claro, mas em conseqüência treinava-me. Eu deveria raciocinar sozinha sobre o que fazer, não com Evy, mas sim com a pendência que tinha com o Mentor. Ele me dera uma semana, e ela já se fora, mas por que... Porque não se passara nada? O que ele pensava? Deveria ignorar. Tinha que ser isso, seria um blefe da parte dele e com Alfonso longe... Com ele longe... Oh céus! Corri para o banheiro sentindo o mareio novamente. Vomitei o que não tinha e senti-me fraca em conseqüência. Parei de pensar, tantas idéias ridículas me davam asco tão repugnantes eram. Não podia traí-lo, deveria esperá-lo.  Ou será que ele fora pra que me desse conta que... Que eu deveria ir? Deitei a cama temerosa. Trouxe ao meu peito o travesseiro de Alfonso e abracei-o com toda força, seu cheiro despregava dali relaxando os músculos tensos. Lembrei-me do cartão e das rosas de mais cedo ficando confusa. Eram os contras interferindo nos prós. Alfonso cuidava de mim e confiava na posição dele para com isso. Estava confusa apenas por tudo que acontecera. Era só isso, confusão, pensamentos mal resolvidos que com o tempo... Saberia resolvê-los.

Cadê o Alfonso heeein?