Fanfics Brasil - Addictive Life - Capitulo 71 – Coração Manchado de Sangue Addictive Life - AyA [Finalizada]

Fanfic: Addictive Life - AyA [Finalizada]


Capítulo: Addictive Life - Capitulo 71 – Coração Manchado de Sangue

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Addictive Life


Capitulo 71 – Coração Manchado de Sangue


 


Meus passos já não faziam sentido, mas as lagrimas que começaram a correr, sim, faziam. Eram dolorosas, longas e acompanhadas por soluços que eu tentava conter. Andei apressada, quase corri pela rua de pedra sentindo as gotas da chuva voltarem a cair sobre meu rosto. Gélidas, grossas exatamente como sentia-me agora, a parte que acrescentaria, a solidão. Estava sozinha. E o que aquilo me importava? Sempre me virava como podia sem ajuda de ninguém, sem o conforto de um abraço. Oh e como sentia falta do abraço de Poncho, como me sentia decepcionada ao lembrar que fora tudo um engano. As fotos vinham a minha cabeça, o abraço dele a outra tão intimo. E agora mais do que nunca estava em pedaços. Não há ninguém pra me deitar e dizer que tudo ficaria bem na pior das tormentas. Agora o que me restava era a sarjeta, um céu sem estrelas onde era cega a sonhos. Podia sonhar com ele, pra quem sabe ter forças pra um novo dia e onde o sol poderia significar algo, mas nunca mais serei a mesma, não me sentia com forças suficientes pra continuar. Meu coração estava manchado de sangue, depois de uma apunhalada drástica e cruel. Corri mais rápido tentando aliviar aquela dor. Parecia impossível, quase insuportável. Então lembrei-me do endereço, de minha mãe, o conforto mais próximo que poderia ter. Parei para reler o papel, a chuva agora mais forte empapava meus cabelos, encharcava-me a roupa. O endereço era direcionado ao cemitério, mas como poderia estar lá se já o havia procurado? Não relutei em seguir aquele caminho. Poderia decepcionar-me mais uma vez, mas era a única pista que tinha. Fui o mais rápido que pude, entrei pelas grades de metal sentindo-me num filme de suspense. Como por instinto tracei o caminho do único tumulo que conhecia por ali. Meu pai. Fileiras e mais fileiras de lápides no chão. A árvore que indicava o resquício da minha única família e quando me aproximei fora como se o chão aos meus pés cedesse. Ao lado de Henrique o mármore branco dizia-se [i] Marichelo Puente Portilla [/i]. Caí de joelhos derrotada frente aos dois marcos. Minhas mãos apoiaram-se na pedra fria, meus olhos corriam de um ao outro. A dor de cada perda ressurgira em meu peito em cada espaço sã do meu corpo.


            Oh porque? – solucei.


Os raios ao longe abafavam minha voz, as gotas grossas da chuva mortificavam minha pele. Delineei o nome de minha mãe lembrando-me da ultima imagem mórbida que tinha dela. Os momentos felizes eram flashes que não conseguia fixar-me. Tudo estava perdido.


            Sinto tanto sua falta... – sussurrei.


Sentia-me fraca, como se a qualquer momento desmaiaria se as lagrimas não parassem.


            Ele me enganou mamãe... Alfonso me traiu!


Desabafar aquilo em voz alta era a confirmação de tudo. Mais uma vez as fotos me vinham à mente. Não sabia o que fazer...


            Levante-se Anahí!


Quando a voz atingiu meus ouvidos meu corpo moveu-se depressa. Levantei-me segurando com força as alças da mochila em minhas costas. Encarei-o sabendo que as lagrimas misturavam-se a água e não ameaçariam a pose que queria passar-lhe.


            Não irei com você se é isso que esta pensando!


Christopher nunca deixava sua arrogância, a chuva molhava seus cabelos fazendo-os grudar no rosto penoso.


            Irá! – confirmou serio – Querendo você ou não, irá!


Lentamente ele foi se aproximando. Sabia que precisava de um plano de fuga, um jeito de escapar dele e das garras do Mentor. Dei um passo atrás sentindo a ponta do mármore em meus pés.


            Não lute Anahí, vai ser pior pra você! – estendeu os braços cercando-me mais.


Vi-o retirar do bolso uma faca (Linkar: http://www.extremosulaventura.com.br/portal/img/fts/p_209_361.jpg), apontou-a pra mim em uma ameaça clara: Ou colaborava ou sairia machucada. Recuei mais, a alça de minha mochila caiu do ombro deixando-me claro que seria a única coisa a me defender.


            Christopher...


            Não a machucarei Anahí!


Tinha certeza que o que ele mais queria era isso. E foi quando dei um passo em falso. Christopher aceitou aquilo como uma fuga e com rapidez alcançou-me. Ao mesmo momento deixei que a mochila deslizasse por meu braço e a alça prendesse em minha mão. O peso, o tecido escorregadio, girei a mochila contra ele acertando em cheio a faca que caíra metro longe. Christopher bufou. Investi novamente contra ele, mas não tive tanta sorte, agarrara o tecido e usara aquilo para puxar-me a ele. Empurrou-me até a arvore chocando minhas costas com força sobre o tronco.


            Vagabunda! – grunhiu com raiva em meu rosto – Vai me pagar por isso!


A faca de algum modo voltara a sua mão. Senti minhas costas chocarem-se novamente. A dor fora maior quando o metal frio e pontudo arrastou-se por minha pele na altura da cintura. Segurei o grito de dor mordendo os lábios com força enquanto a faca rasgava-me.


            Quando a tê-la entre quatro paredes vai sofrer muito mais! – apertou-me entre a mochila e a arvore, provendo seu corpo contra o meu – Vai sofrer ao se dar conta que está sozinha e vai se lembrar como foi idiota ao acreditar no Herrera!


            Me solta! – gemi tentando empurrá-lo – Não vai me prender!


Minhas mãos estavam presas. O riso dele era quase danoso aos meus ouvidos. Quando levantou a faca vitoriosamente vi meu próprio sangue escorrendo das faces. Precisava fugir de algum modo e só poderia usar as pernas pra isso. Enquanto ele triunfava sua pequena vitoria, impulsionei um dos joelhos e acertara-o em cheio no seu ponto mais fraco. Christopher dobrou-se, a faca caiu com minha mochila e o metro que ele se afastou foi o suficiente para pegar a ambos e correr. O corte lateral ardeu, senti o sangue correr, mas ignorara. Precisava pedir ajuda. Droga! Não poderia contar com ninguém. Uckermann tinha razão, estava sozinha de todos os modos. Olhei pra trás rapidamente. Ele levantara, corria atrás de mim com pressa. Acelerei o passo, cheguei à rua e comecei a tentar despistá-lo. As pessoas pareciam ter evaporado no dia chuvoso. A água atrapalhava-me a visão, meus passos batiam no chão e espalhavam as possas. Uma rua, o beco, a lateral e finalmente algumas pessoas a vista. Corri mais forte sentindo o fôlego e a dor presenciarem meu desespero. Não tive coragem de olhar pra trás, mas eu sentia que ele ainda poderia me ver. Misturei-me entre as pessoas em um ponto de ônibus. Coloquei a toca do casaco sobre a cabeça afim de enganá-lo. Quando virei à próxima esquina me deparei com outro beco. Sem saída. Busquei o ar desesperadamente. Era o fim da linha. Olhei pra trás e não vi sinal dele. Olhai a volta. Um edifício abandonado. Corri até a porta no andar debaixo, minha única forma de esconderijo era ali. Por sorte estava aberta. O lugar escuro, os estalos da chuva rompendo aquele silencio mórbido. Aproximei-me de uma janela e observei cautelosamente a estrada principal. Nem sinal de Christopher. Conseguira escapá-lo, despistá-lo e pôr-me a salvo em um lugar. Afastei-me da janela receosa. A faca ainda jazia em minha mão, a dor ainda perfurava meu corpo e o frio começava a envolver-me. Com a fenda de luz que iluminava o lugar olhei meu ferimento. A camisa banhava-se de sangue, teria que limpá-lo e usar algo para não infeccionar. Droga! Mas antes teria que achar um lugar seguro pra isso. Caminhei desconfiada pelo lugar observando cada detalhe, ou falta dele. Estava vazio. Algumas caixas estavam empilhadas, mas nada, além disso. Percebi um elevador ao fundo, o prédio era grande. Procurei por escadas e quando a encontrei subi temerosa deixando a faca a minha frente num ato de proteção. O andar de cima estava tão solitário quanto o debaixo. Uma janela grande dava a vista da rua, daria segurança e vigília. O espaço parecia menor e pareceu-me perfeito para se alojar durante algum tempo. Quando virei para analisar o resto do recinto me dei conta de algumas coisas: Um tipo de tenda fora montada com caixas de papelão, um pequeno lampião iluminava uma auréola media dando visão de todo o resto. E o mais apavorante de tudo: havia alguém ali. Encolhido na escuridão, alguém ou algo me observava. Meu corpo tremeu, minha mão apertou mais o objeto em mãos e a pergunta fora soprada com alarme:


            Quem está ai?


 _____________


Pessoal ta dificil. O site tá muuuuito lerdo, não consigo ler, não consigo postar e nem comentar ¬¬


Aviso: Vou adaptar uma web da Diane Palmer, não tenho certeza qual ainda mas aguardem =)


Recado pra K--- Juro, tentei comentar 500 vezes na sua web não dá ¬¬ Desculpa. COntinua postando que eu tô tentando ler apesar da lerdeza do site. KKKKK =))



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Autor(a): JL

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Comentários do Capítulo:

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  • kahportilhaherrera Postado em 30/06/2017 - 23:15:50

    Alguém sabe que capítulo a Anahi tem aquela crise no banheiro?? É minha cena preferida e queria ler de novo e não acho , alguem me ajuda??

  • mari_5768 Postado em 29/02/2016 - 22:35:23

    Simplesmente amei a fic. Meu deus mistura tantas situações que te fazem querer ler mais e mais

  • franmarmentini♥♥ Postado em 21/06/2015 - 13:14:10

    Olaaaa vou começar a ler.

  • _thainaoliveiraaya Postado em 06/05/2014 - 15:57:01

    Cheguei tarde ? Muito tarde ! Mas não me empediiu de amar essa história , foi incrível do começo ao fim !

  • belle_doll Postado em 20/06/2013 - 11:19:12

    Pqp... É a melhor web do Brasil!!! Aceito uma mini 2T Amiga! Imaginei os dois com o filho num campo florido e tal kkkk

  • reneviana Postado em 07/08/2012 - 18:15:47

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA Que linda *-*. Amei, amei e amei!

  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:43

    ah! Que pena que acabou... Não fica tanto tempo sem postar se não vou morrer. Estava sentindo sua falta e quando você entra deixa um recado desse???/ Tudo bem, eu espero... Fazer o que né? Rs :( Pena que acabou...

  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:42

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  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:42

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  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:41

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