Fanfics Brasil - Addictive Life - Capitulo 15 – Uma Luz no Fim Addictive Life - AyA [Finalizada]

Fanfic: Addictive Life - AyA [Finalizada]


Capítulo: Addictive Life - Capitulo 15 – Uma Luz no Fim

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Addictive Life


Capitulo 15 – Uma  Luz no Fim


 


Como Alfonso? Como não me tocara que Poncho era Alfonso. O que fizera com ele, os beijos os toques, as palavras....tudo era real!


            Não pode, não! Não! – neguei a mim.


Mas não adiantava agora tudo parecia ter voltado com um baque. Era Alfonso. Era a ele a quem eu beijara e fizera loucuras que com outro não faria. E no fundo eu sabia disso. Mas porque? Talvez tivesse a resposta na ponta da língua, mas não queria admitir a mim mesma. Era imaginação demais e na minha vida não cabia esse espaço. Retirei o papel que ele escrevera no bolso e reli mais mil vezes suas palavras. Mesmo sendo escrita cada letra tinha um efeito transversal a meu ver. Parecia que podia sentir seu efeito protetor no “Cuide-se” ou a preocupação no “Espero que esteja bem”. Como isso era possível? Não era possível. Não mesmo, acorde Anahí sua vida é uma merda! Fechei os olhos e deixei que o sono me pegasse, porque quando acordar terei que passar por algo incrivelmente terrível, e isso sim era minha realidade.


 


Um dia mais tarde...


 


O ódio crescia, as cores ofuscavam a visão e as pessoas da Addictive pareciam ter dobrado. Não vi ninguém conhecido e achei melhor assim. Faria o que o “Mentor” queria e sumiria por algum tempo. Tempo este que usaria para conseguir dinheiro, talvez um emprego e um lugar fixo pra ficar. Não poderia abusar de Christian de jeito nenhum. Segui até o bar e por sorte não encontrei Dulce e nem Angel. Pedi o drink mais forte que eles dispunham e dissolvi uma “bala” conjunto, se era pra fazer o que ele pediu era melhor estar fora de mim. Bebi o copo de uma vez sentindo a bebida queimar minha garganta e revigorar o sangue. Virei-me e de cara vi o “Mentor” observando-me sobre o pé da escada que dava acesso ao seu escritório. Deu um aceno de cabeça para um homem ao seu lado no gesto de dizer que era ele com quem teria que passar a noite. Meu olhar ficou paralisado por algum tempo transpassando todo o ódio que sentia. Não fui até ele e nem mesmo precisei, o tal cara aproximou-se de mim puxando-me com violência pelo braço.


            — Espero que essa noite seja muito prazerosa – disse ele com um sorriso pervertido no rosto.


Não respondi e nem expressei reação alguma, deixei que ele me levasse ao segundo andar onde sabia que havia quartos disponíveis. Entramos em um e fui arremessada contra a cama.


            — Seu nome é Anahí não é? – perguntou-me o homem de media idade.


Não era bonito não era feio e sinceramente mesmo se fosse o melhor homem do mundo eu não gostaria de ser usada daquela maneira.


            O que importa meu nome se o que você vai fazer é pura arrogância?


Como um som no ultimo volume sua risada soou pelo quarto enquanto ele tirava a camisa.


            — Não se preocupe – disse aproximando-se – vai ser rápido Anahí, não tenho muito tempo.


À medida que ele se aproximava me encolhia na cama e me afastava em um rastejo. O medo foi tomando conta e meus olhos pareciam latejar. Me dei conta que não importava estar drogada, nenhuma sensação que havia sentido antes explicava o repugnância do que estava prestes a ser feito.


            Fique longe de mim – sussurrei quando ele subiu na cama.


 


Ajoelhei-me sobre ela pronta para escapar.


            — Creio que isso não será possível bonitinha – segurou meu rosto com força aproximando seu rosto do meu – Hoje você me dará prazer...nem que seja a força.


Segurei seu pulso com os olhos temerosos sentindo-o cada vez mais paralisar-me. Comecei a me debater na tentativa de me soltar. Não entendia como as coisas chegaram aquele ponto, eu não queria fazer isso.


            Me solta! – gritei.


Sua resposta foi rir ainda mais das minhas tentativas inúteis de se soltar. Debati as pernas afastando-o por alguns segundos e caindo novamente na mesma situação. O homem audacioso e forte colou seu corpo sobre mim prendendo meus braços sobre a cabeça. Fiquei sem reação alguma e só pude sentir seu bafo quente e horroroso sobre minha pela.


            Me larga por favor! – entrei em desespero.


Nada me respondeu. Olhei o teto sentindo-o girar sobre minha cabeça. Lagrimas caíram sobre meu rosto quando senti que não haveria mais volta a partir dali. Subitamente Alfonso veio em minha mente, no que ele faria pra me ajudar ou se o encontraria novamente, quando pensei nele uma chama de esperança surgiu em minhas forças. Maneei a cabeça e vi que o homem soltara-me por alguns instantes para abrir a calça jeans dando a brecha que precisava. Com toda a força que reuni chutei-o no seu ponto fraco e pulei da cama correndo a porta.


            — Maldita volta aqui! – gritou ele debatendo-se sobre a cama.


Forcei o trinco da fechadura percebendo que ela estava trancada. Mais uma vez senti o desespero crescer.


            Abre a porta seu nojento! – gritei.


O homem riu.


            — Você não vai escapar vadia! – riu-se levantando-se num cambaleio.


Aproximou-se de mim agarrando meus braços com força voltando a me jogar na cama.


            Fique longe de mim! – gritei.


Recebi um tapa forte na cara caindo na cama tampando o rosto com as mãos. Na virada de cabeça percebi que a chave do quarto estava sobre a cômoda, sem pensar duas vezes pulei sobre ela agarrando o objeto nas mãos.


            — Pensa que vai fugir vagabunda! – voltou-se a mim empurrando-me contra a parede.


Minhas costelas retorceram-se em dor da pancada. Respirei fundo tentando manter-me acordada e em foco sentindo o sangue pulsar nas mãos enquanto apertava a chave. Avancei para o homem com os braços esticados empurrando-o. Suas mãos agarraram-se aos meus braços com força. Rebati-me contra ele e por sorte acertei-o as pernas com minha bota. O gesto fez ele retroceder um pouco dando-me tempo para correr para a porta. Com as mãos tremulas coloquei a chave e a virei abrindo-a. Sai correndo percebendo que ele vinha em meu calcanhar apressadamente. Precisava chegar à boate e infiltrar-me com as outras pessoas. O som auto já invadia os tímpanos misturando-se aos gritos e xingamentos de quem deixara pra trás. Desci os degraus com pressa e acabei tropeçando no ultimo caindo de joelhos no chão apoiando as mãos pra não cair de boca. Senti minhas mãos arderem quando apoiaram-se exatamente em cima de cacos de vidro de alguma garrafa quebrada. Levantei-me depressa sabendo que não poderia perder tempo lamentando. A dor começou a tomar forma e o sangue escorria sem parar juntos com as lagrimas involuntárias. Corri, corri e cheguei à porta. Empurrei-a com as mãos gemendo logo em seguida proveniente a dor. Para minha surpresa, sorte ou destino bati de frente com ele: Poncho.



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Autor(a): JL

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4049



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  • kahportilhaherrera Postado em 30/06/2017 - 23:15:50

    Alguém sabe que capítulo a Anahi tem aquela crise no banheiro?? É minha cena preferida e queria ler de novo e não acho , alguem me ajuda??

  • mari_5768 Postado em 29/02/2016 - 22:35:23

    Simplesmente amei a fic. Meu deus mistura tantas situações que te fazem querer ler mais e mais

  • franmarmentini♥♥ Postado em 21/06/2015 - 13:14:10

    Olaaaa vou começar a ler.

  • _thainaoliveiraaya Postado em 06/05/2014 - 15:57:01

    Cheguei tarde ? Muito tarde ! Mas não me empediiu de amar essa história , foi incrível do começo ao fim !

  • belle_doll Postado em 20/06/2013 - 11:19:12

    Pqp... É a melhor web do Brasil!!! Aceito uma mini 2T Amiga! Imaginei os dois com o filho num campo florido e tal kkkk

  • reneviana Postado em 07/08/2012 - 18:15:47

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA Que linda *-*. Amei, amei e amei!

  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:43

    ah! Que pena que acabou... Não fica tanto tempo sem postar se não vou morrer. Estava sentindo sua falta e quando você entra deixa um recado desse???/ Tudo bem, eu espero... Fazer o que né? Rs :( Pena que acabou...

  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:42

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  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:42

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  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:41

    ah! Que pena que acabou... Não fica tanto tempo sem postar se não vou morrer. Estava sentindo sua falta e quando você entra deixa um recado desse???/ Tudo bem, eu espero... Fazer o que né? Rs :( Pena que acabou...


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