Fanfics Brasil - Addictive Life - Capitulo 77 – De Volta ao Controle Addictive Life - AyA [Finalizada]

Fanfic: Addictive Life - AyA [Finalizada]


Capítulo: Addictive Life - Capitulo 77 – De Volta ao Controle

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Addictive Life


Capitulo 77 – De Volta ao Controle


 


Pressentia. Algo estava errado. Não era de agora, fora no momento que sai de Stanville e pegara estrada dois dias mais cedo. Dois dias antes que ansiava voltar, contar toda a verdade e resolver as coisas. Mas o plano estragara-se. A estrada, único acesso de volta à capital, fora bloqueada por conseqüência de um acidente envolvendo duas carretas. Naquele momento começara meus problemas, minha crescente inutilidade. Não podia voltar por estar longe demais, não podia avançar até que todos os vestígios tivessem sumido. Tentei recorrer ao celular, mas por meu incrível azar não conseguia-o. Naquela noite senti-me desesperado observando um broto de angustia crescer em meu peito. E nos dias que se passaram aquela ansiedade deixara-me febril, piorava a cada hora, a cada momento que eu sentia que ela precisava de mim. Por que? Não sabia exatamente, algo me dizia que houve uma falha no plano. Por dois dias não conseguira pregar os olhos pensando-a, tentando articular um plano que me fizesse voltar. Andava pela rua esperando os civis fazerem seu trabalho, até que, exausto voltei ao carro e preguei os olhos, quando amanheceu a pista tinha sido liberada. Virei a chave e arranquei a máxima velocidade que pude, ansiando por voltar aos braços de Anahí. Daquela vez diria que a amava, que podíamos nos mudar do México e construir uma nova vida juntos. Sabia que aquela viaje a Stanville seria proveitosa, que conseguiria abrir minha mente e buscar respostas. Mas trouxe conseqüências, a raiva esputou do meu peito ao ver a burrada que havia feito em deixar Anahí sozinha. Sim eu confiava nela, em Dulce e Christian, mas não confiava no vicio e nas pessoas que adoravam relembrá-la disso. Fiz o certo, mas obtive o errado. Merda! Eu não sabia o que estava acontecendo, não consegui comunicar-me com Christian, nem com Dulce e pelos próximos quilômetros estaria perdido em minha própria solidão. Podia confiar em Anahí? Eu acreditaria que sim, mas esperava que não. Suspirei ao volante reduzindo a marcha quando me dei conta que entrava na cidade. Aliviei-me ao ver as pessoas, os prédios. Estava de volta e algo que era meu estava ali. Onde a encontraria? Esperaria tê-la em meus braços nos próximos dias, matando aquela saudade agonizante que se instalara em meu peito. Ansiava por fazer-lhe amor, enterrar-me em seu corpo enquanto nossos lábios trocavam desejos, mas antes que tudo queria vê-la... Bem. Apenas isso. Encontrá-la melhor que nunca, esperando-me tão ingenuamente frágil para protegê-la. Sorri lembrando-me do seu sorriso, como todas as noites que estivera longe. Pisei mais fundo no acelerador encurtando os quilômetros que me separavam dela. Finalmente avistara o prédio. Meu coração palpitou ansioso. Estacionei, caminhei rápido, peguei o elevador. Os movimentos eram programados, a aflição crescia. Quando as portas do ascensor se abriram esperei vê-la no sofá esperando-me. Mas não, ela não estava ali. No momento seguinte vi Dulce irromper na sala com o rosto aflito.


            — Céus Alfonso!


Seu tom de voz metódico, seu olhar propenso e distante. Naquele momento eu soube que nada estava bem, entendi que aquela angustia que vinha sofrendo era real, era um aviso que não a encontraria. Rompi pelo apartamento seguindo ao corredor com o cenho carrancudo.


            — Onde ela está? – entrei em meu quarto.


Vazio. Busquei por suas coisas, não as encontrei. Dulce seguiu-me, mal dei-lhe bola, entrei no ultimo quarto e lá ela também não estava.


            — Ela... Ela se foi...


            — COMO SE FOI? – virei a ela sentindo a raiva queimar meu peito – Onde ela esta Dulce? Como deixaram que isso acontecesse?


Olhando-me com cautela a ponto de irromper em lagrimas ela abriu os braços em duvida.


            — Oh não sei! Eu... Oh Alfonso... Ela...


No momento que as lagrimas cortaram sua fala me senti um inútil. Os olhos escuros estavam magoados, dilacerados. Aproximei-me, abracei-a em conforto.


            — Eu tentei chamá-lo quando percebi que seu ponto havia cheg-gado... – gaguejou soluçante em meus braços – Mas céus eu não consegui! T-tentei tantas vezes que...


            — Eu sei!  – sussurrei entre dentes.


            — O que aconteceu? – afastou-se de mim tentando controlar a torrente de lágrimas – Porque não atendeu as chamadas? Oh céus, ela pensou que havia deixado-a!


Deixei-me cair no sofá enterrando os dedos nos cabelos. O cansaço apoderava-se de mim, sentia minhas forças esgotaram-se a cada segundo que o relógio caminhava. Eu queria irromper em lagrimas de angustia, céus!


            — Ocorreram problemas no caminho. Sem comunicação! – expliquei-lhe – Onde está Christian?


Contorcendo os dedos um contra o outro Dulce mostrava sua ansiosidade.


            — Preciso dizer-lhe algo antes...


            — Não! – levantei-me nervoso – Ligue para Christian e faça-o vir pra cá agora! – apontei-lhe o telefone veemente.


Dei-lhe as costas incapaz e segui ao meu quarto. O perfume doce de Anahí continuava ali, rondando meu corpo, fazendo-me aumentar as palpitações do meu coração.


            — DROGA! – gritei sentindo toda a raiva consumir cada dissídio do meu corpo.


Os objetos que estavam sobre a cômoda foram o alvo da minha raiva. Estava esgotado. Uma parte de mim estava faltando e teria que correr para recuperá-la. Tudo que eu quisera não estava ali. Merda! Procurei uma muda de roupa, segui ao banheiro e tomei um banho gelado. Sentia tanta raiva que meus músculos haviam prensado, a torrente gélida ajudou-os a aliviar-se, mas minha cabeça ainda explodia. Céus! Onde está Anahí? Necessito-a, sinto-me preocupado por ela! Não entendia o sacrifício que fora deixá-la? Maldito! A culpa é minha, não deveria tê-lo feito. Desliguei o chuveiro, sequei-me, troquei-me e segui a sala. Dulce continuava lá com o semblante angustiado, com os olhos inchados das lagrimas que insistiam em saltar de seus olhos. Mirei Christian em pé perto de uma janela. Estava com a aparência horrível, o cenho franzido em preocupação e os olhos perdidos encarando-me.


            — Sinto muito! – sussurrou brandamente.


Tinha vontade de esbofeteá-lo pelo que deixou suceder, mas no momento aquilo não resolveria o problema e eu sabia que não o fizera por mal.


            — Onde a perdeu? – perguntei duro e direto.


            — Foi na empresa. Distraiu-me e escapou!


Assenti impaciente levando uma das mãos a cabeça.


            — Quero saber tudo! Cada detalhe até hoje! – ordenei.


Quando me sentei o rosto dos dois endureceram, mas a medida que a conversação foi tomando forma colocara-me a par de tudo. Entendera alguns pontos, presenciará mentalmente a dor que Anahí sentiu, os efeitos da medicação em seu organismo. Dulce estava me ocultando algo. Sentia-a nervosa, torcendo a todo o momento os dedos sobre o colo. Tentei entender o gesto, relacionar os fatos. No fundo precisava de uma confirmação, pôr-me no mesmo tempo que Anahí e ter uma base para argumentar seu sumiço. Uma única coisa me vinha à mente: Medo.


            — Onde a viram pela ultima vez? – perguntei depois de extensos minutos apenas ouvindo.


Christian deu um suspiro cansado.


            — Segui algumas pistas que me levaram a Christopher... Mas nada de Anahí! – fez uma pausa – Depois que fugiu da empresa não a vimos mais!


            — Alfonso! – Dulce chamou-me, mas no momento não queria ouvi-la.


            — E Christopher? Onde o viram?


            — Subúrbio! –disse-me compreensivo.


Sabia do porque, só podia ser a antiga casa de Anahí. Era uma pista.


            — Alfonso...


Mirei-a finalmente saindo dos meus pensamentos. Seus olhos pediam por alivio.


            — O que há Dulce?


Ela engoliu em seco.


            — Fiz alguns exames em Anahí... – fez uma pausa enquanto eu assentia – Chegaram há dois dias... – mexeu a cabeça impaciente.


Seus dedos enterraram nos cabelos.


            — Há algo que as análise apontaram que queira me dizer? – tentei manter a calma.


No fundo meu coração palpitava de ansiedade, martelava erroneamente tentando desvendar a suplica nos olhos escuros de Dulce.


            — Oh céus! – levantou-se explodindo as palavras – Ela está grávida!


Naquele momento senti como se cada célula do meu corpo parasse. Um pedaço dentro de mim despedaçou-se e outra muito mais forte cresceu. Grávida. Eu sabia o que aquilo significava e foi exatamente por isso que levantei as pressas, peguei a chave do carro e sai atrás da única esperança que me restava. Eu precisava encontrá-la, agora mais que nunca.



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Autor(a): JL

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4049



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  • kahportilhaherrera Postado em 30/06/2017 - 23:15:50

    Alguém sabe que capítulo a Anahi tem aquela crise no banheiro?? É minha cena preferida e queria ler de novo e não acho , alguem me ajuda??

  • mari_5768 Postado em 29/02/2016 - 22:35:23

    Simplesmente amei a fic. Meu deus mistura tantas situações que te fazem querer ler mais e mais

  • franmarmentini♥♥ Postado em 21/06/2015 - 13:14:10

    Olaaaa vou começar a ler.

  • _thainaoliveiraaya Postado em 06/05/2014 - 15:57:01

    Cheguei tarde ? Muito tarde ! Mas não me empediiu de amar essa história , foi incrível do começo ao fim !

  • belle_doll Postado em 20/06/2013 - 11:19:12

    Pqp... É a melhor web do Brasil!!! Aceito uma mini 2T Amiga! Imaginei os dois com o filho num campo florido e tal kkkk

  • reneviana Postado em 07/08/2012 - 18:15:47

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA Que linda *-*. Amei, amei e amei!

  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:43

    ah! Que pena que acabou... Não fica tanto tempo sem postar se não vou morrer. Estava sentindo sua falta e quando você entra deixa um recado desse???/ Tudo bem, eu espero... Fazer o que né? Rs :( Pena que acabou...

  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:42

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  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:42

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  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:41

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