Fanfics Brasil - Addictive Life - Capitulo 80 – O Fim do Caminho P.1 Addictive Life - AyA [Finalizada]

Fanfic: Addictive Life - AyA [Finalizada]


Capítulo: Addictive Life - Capitulo 80 – O Fim do Caminho P.1

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Addictive Life


Capitulo 80 – O Fim do Caminho


 


Diante dos meus olhos o medo aflorava. Eu vi o movimento da faca sobre seu pulso. Rasgou-lhe a pele, despedaçou meu coração. Avancei-lhe no mesmo momento que ela o fazia, mas não fora suficientemente rápido. O sangue jorrou. O corte transversal era fatal. Ela sabia o que estava fazendo.


            — Anahí! – gritei em desespero.


Antes de alcançá-la Christopher avançara sobre mim. Derrubou-me no chão empurrando-me sobre o piso duro. Aplicara um murro em meu estomago deixando-me sem fôlego. Com a cabeça pendente ao lado vi Anahí deslizar ao chão. A faca cair... Não tinha tempo. Oh céus o que estava acontecendo? Chutei a canela de Christopher, ergui-me com raiva, com medo, com ânsia. Avancei-lhe, tudo era culpa dele, a armadilha fora dele. Soquei-lhe o rosto envolvendo no punho toda minha raiva, seguidamente esbofeteei-o como se aquilo acabasse com aquela dor que sentia no peito, mas no final das contas não era satisfatório. Olhei seu rosto com desprezo e reergui-me, precisava preocupar-me com Anahí, somente com ela. Foi então que dei-lhe as costas, mas percebi que esquecera um detalhe. A arma. Fora um erro. Virei-me e naquele mesmo tempo ele se reerguia apontando-me a bala. Em um súbito choque desviei uma linha ao lado e avancei-lhe, mas não fora o suficiente para que evitasse o disparo. O estrondo fez-me fechar os olhos, no instante seguinte uma pontada aguda de dor perpassou meu braço cinco palmos acima do cotovelo. Urrei perante a dor e cambaleei a um lado colocando a mão sobre o ferimento.


            — Poncho!


Quando Christian rompeu a porta, Christopher redirecionara a arma pra ele, apontando-lhe diretamente no coração. Iria matá-lo. Pensei rápido, reagi antes que ele atirasse. Ergui a perna e chutei-lhe a mão fazendo a arma saltar do outro lado do quarto. Christian de pronto avançou esmurrando-o fazendo-o cair inerte e desacordado. Pude sair daquela dor agonizante e seguir até Anahí. Abaixei-me até ela e rodei-lhe o corpo com os braços. Oh céus.


            — Anahí... – sussurrei-lhe.


            — Poncho... – Christian chamou-me.


Mirei-o.


            — De um jeito nele! – reuni forças para falar-lhe – Chame uma ambulância!


Seu braço... – regorjeou ele.


            — Estou bem! A ambulância Christian!


Ele assentiu tirando o celular. Voltei a mirar Anahí e preocupar-me por ela. De imediato agarrei-lhe o pulso e envolvera-o tentando estancar o sangue. Em minhas mãos o liquido vermelho âmbar se misturava entre o meu sangue e o dela.


            — Christian seja rápido! – grunhi – Ela já perdeu muito sangue!


Sua pele estava branca como cal, seus olhos não conseguiam manter-se abertos.


            — Está a caminho Poncho! – agachou-se ao meu lado – Teria vindo antes, mas Uckermann tinha capangas!


Mirei-o angustiado. Olhando-o melhor vira os pequenos cortes em seu rosto. Assenti a ele. Voltei a Anahí, minha mente trabalhava em meios para salvá-la. Meu corpo tentava pular a barreira da dor, meu coração queria escapar daquela agonia que envolvia-se ao vê-la tão vulnerável.... Tão a beira do precipício. Não podia perdê-la.


            — Ficará tudo bem meu amor... – apertei-a mais entre meus braços – Vai ficar tudo bem, eu prometo... – repeti em um murmúrio.


A dor lacerante em meu peito fez meus olhos lacrimejarem. Afastei a lagrima. Tinha que ser forte, por ela. Não suportaria perdê-la, não suportaria perder nosso filho, a oportunidade de mudar a vida e construir uma família.


            — Alfo...nso...


            — Shhh, não fale meu anjo... Estou aqui!


Ela estava ofegante, seu corpo tremia com força. Céus deveria ser eu! Porque o destino tinha se traçado daquela maneira?


            — Christian...! – rugi em desespero.


Minha voz estava embargada... Oh deus! Não permita o pior, não posso suportar...


            — Estão chegando... – sobressaltou-se ele olhando pelas janelas. Em seguida aproximou-se ao meu lado – Vai ficar tudo bem!


Eu queria acreditar que sim, de alguma maneira precisava escutar aquilo porque eu já não sabia... Eu já não sabia se tudo ia ficar bem.


            — Vai ficar tudo bem... – sussurrei contra os cabelos de Anahí acreditando naquelas palavras.


Queria manter-lhe junto a mim, pensar que acordaria um momento seguinte e chamuscasse seus olhos aos meus. As convulsões do seu corpo tornavam-se mais fortes e irregulares à medida que os minutos passavam. Oh céus como temia. Quando os paramédicos entraram não consegui soltar-lhe o pulso. Colocaram-na sobre a maca e tentaram afastar-me.


            — Eu vou com ela! – rosnei detendo meu corpo ao seu lado.


            — Não pode senhor, desculpe! – disse um deles – Está sangrando, precisa de atendimento!


Neguei com a cabeça.


            — Não me impeçam! – disse firme com um olhar duro – Não posso deixá-la!


            — Senhor pode causar uma infecção!


            — Estamos perdendo tempo Forge! – interrompeu um dos companheiros que amarrava o corpo de Anahí junto à maca – leve-o e cuide do seu ferimento no caminho!


Com um olhar compreensivo ele assentiu. Seguimos até a ambulância e esperei que Christian tomasse conta de Dulce e a menina. Não conseguia raciocinar direito, não podia tomar nenhuma decisão. Eu só queria pensar em Anahí. Quando as portas da ambulância fecharam-se meus olhos ainda fixavam-se nos dela. Já não estavam abertos, seu rosto já não tinha expressão. Fora coberto pelo aparelho respirador, os paramédicos obrigaram-me a retirar a mão e cuidar do corte exposto. Trabalhavam apressadamente deixando-me afastado permitindo-me apenas a olhar.


            — Ela está grávida! – disse – Cuidem do bebê, levem-na para o melhor hospital...


            — Senhor se acalme! – cortou-me um dos enfermeiros – Faremos o possível para cuidá-la!


Tamanha era minha agonia que mal percebera a mim próprio alterando-se. Estava desesperado. A agonia sem tamanho crescia em meu peito, era uma angustia que não cabia em mim tão carnal era a dor que provocava.


            — Ela vai ficar bem...?


A pergunta queimava em minha garganta e sentia-me inútil por não saber a resposta.


Não sabemos ainda! – disse ele em seu tom mais profissional – O corte foi grave, ela perdeu muito sangue... – cortou-se de súbito – Peguem o dióxido... – alertou ao companheiro – Parada respiratória! Três quartos de oxigênio, inchamento dos pulmões... 


O que está acontecendo!? – interrompi-o olhando dele a Anahí.


A ambulância parou naquele momento. Em um puxão retiraram a maca do carro e correram ao hospital deixando-me sem resposta, deixando-me mais assustado. Tentei segui-los, tentei ver o rosto dela... Só vi o sangue.


            — Anahí! Annie! – tentei acompanhá-los, o final do corredor dava-se a uma porta dupla. Um dos ajudantes me parou colocando seu corpo frente ao meu. Eu não podia entrar ali. Não na UTI. Era praxe.


Senhor tem que cuidar do seu braço...


Tentei empurrá-lo, ver, entender alguma coisa.


            — Por favor...


            — Não vai ter noticias dela nas próximas horas...


Sim eu sabia que não, mas meu corpo tentava avançar, minha cabeça tentava aceitar aquilo. Simplesmente eu não podia. Dei-lha as costas, caminhei desnorteado sem saber o que fazer. Queria gritar, queria que as emoções tomassem conta de mim e aliviassem aquela carga de aflição. Oh céus. O que eu poderia fazer?



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Autor(a): JL

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Uma vez sentado na enfermaria, meu olhar se perdia a qualquer objeto em minha frente. Uma enfermeira de meia idade tomava pontos em meu braço, a bala passara de um lado ao outro abrindo-me um rasgo na pele. Ardia, pulsava no local perpassando uma dor quase insuportável, mas nada era comparado ao meu estado de psicose mental.      &nb ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4049



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  • kahportilhaherrera Postado em 30/06/2017 - 23:15:50

    Alguém sabe que capítulo a Anahi tem aquela crise no banheiro?? É minha cena preferida e queria ler de novo e não acho , alguem me ajuda??

  • mari_5768 Postado em 29/02/2016 - 22:35:23

    Simplesmente amei a fic. Meu deus mistura tantas situações que te fazem querer ler mais e mais

  • franmarmentini♥♥ Postado em 21/06/2015 - 13:14:10

    Olaaaa vou começar a ler.

  • _thainaoliveiraaya Postado em 06/05/2014 - 15:57:01

    Cheguei tarde ? Muito tarde ! Mas não me empediiu de amar essa história , foi incrível do começo ao fim !

  • belle_doll Postado em 20/06/2013 - 11:19:12

    Pqp... É a melhor web do Brasil!!! Aceito uma mini 2T Amiga! Imaginei os dois com o filho num campo florido e tal kkkk

  • reneviana Postado em 07/08/2012 - 18:15:47

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA Que linda *-*. Amei, amei e amei!

  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:43

    ah! Que pena que acabou... Não fica tanto tempo sem postar se não vou morrer. Estava sentindo sua falta e quando você entra deixa um recado desse???/ Tudo bem, eu espero... Fazer o que né? Rs :( Pena que acabou...

  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:42

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  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:42

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  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:41

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