Fanfic: Addictive Life - AyA [Finalizada]

POV ALFONSO

Miro-a. Fica claro pra mim. A cada segundo o sentimento que saliva em meu peito fica mais forte, mais intenso. Nunca me senti mais pleno em toda minha vida.

            — Alfonso? – virei para encarar Caius – Tudo bem por aqui?

Assenti, deixei que ele se aproximasse e examinasse Anahí. Afastei-me um pouco para dá-lo melhor acesso, fiquei a observar apenas.

            — Parece que os sinais reflexivos dela estão baixos... – comentou ele – Acredito que em alguns dias ela fique mais forte...

            — Quer dizer que ela terá alta? – perguntei.

            — Não Poncho, precisamos fazer uma bateria de exames... – falou com toda sua experiência – Talvez tenha ficado alguma seqüela...

            — Que tipo?

            — Não sei exatamente, os exames vão apontar, pode ser que nada tenha mudado! – deu de ombros.

            — Acha que posso pô-la a par das coisas? – intui-o.

Ele assentiu antes mesmo de eu terminar a frase.

            — É o certo a se fazer, apenas... – deu de ombros novamente – Tome cuidado com as palavras.

Assenti com um sorriso. Como se eu não soubesse aquilo.

            — Às onze horas é o almoço, fale depois que ela comer, é só um conselho!

Assenti novamente. Depois de aplicar algumas vitaminas através da sonda, Caius saiu novamente. Peguei meu celular sem tirar os olhos de Anahí, disquei a memória 2 e esperei a chamada completar-se.

            — Poncho? Oh céus o que aconteceu? – a voz feminina e eufórica do outro lado fez-me rir.

            — Se acalme Mari, tenho boas noticias! – acalmei-a.

            — Ana Paula poderá vir pra cá? – perguntou ansiosa.

            — Não, ainda não, mas em breve irá com Anahí! – disse-a.

            — Oh meu deus ela acordou! – suspirou compreendendo o que queria dizer-lhe – Fico tão feliz Alfonso!

            — Sim, eu também... – fiz uma pausa – Já sabe o que fazer... – dei de ombros – Nos vemos em breve!

Desliguei o telefone e mandei uma mensagem a Christian pra que avisasse os demais. Larguei o celular no bolso e aproximei-me. Sentia-me exausto, mas algo corria por minhas veias dando-me energias. Sentei-me na cadeira que havia ao lado da cama e relaxei nela. O que eu não pude evitar foi fechar os olhos e cochilar.