Fanfics Brasil - Addictive Life - Capitulo 97 Addictive Life - AyA [Finalizada]

Fanfic: Addictive Life - AyA [Finalizada]


Capítulo: Addictive Life - Capitulo 97

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Addictive Life


Capitulo 97


 


Minha voz embargada e presa na garganta junto as lagrimas impediram-me de responder Alfonso. Vi-o afastar-se e vi toda a esperança a minha volta diminuir quase a pó. Deslizei pelas barras de ferro e sentei-me ao chão derrotada. Não consegui assimilar mais nada, apenas o medo que se apossava de mim no decorrer dos minutos. Foram aterrorizantes as próximas horas, vi o sol desaparecer e a noite tomar conta quase com um piscar de olhos. Em outro flash já era dia novamente. Aquela luz acinzentada de um dia nublado fez-me perceber o quão desesperador era uma vida sem luz. Eu pensei muito naquelas oras solitárias, eu conclui muitas coisas e me dei conta do quanto medo eu tinha de certas coisas. Eu precisava renovar minhas esperanças, absorver coragem pra enfrentar tudo que estava por vir, principalmente precisava confiar no que Alfonso dizia. Nas palavras dele encontrava-se o que eu precisava. Ouvi o barulho de chaves virando-me rapidamente para observar. Era o detetive abrindo minha cela.


            Levante-se! – puxou-me pelo braço bruscamente colocando as algemas em meus pulsos.


Levara-me com pressa pelos corredores da delegacia até uma viatura. Eu soube pra onde ele estava me levando, eu tinha consciência das conseqüências, o que passaria naquele lugar, mas eu não podia fazer nada mais a não ser aceitar as palavras de Alfonso. O carro entrou pelos portões principais e parou frente a uma construção pouco antiga e janelas altas.


 





Meu corpo se arrepiou. Retiraram-me do carro, e removeram as algemas. 


            Seu destino minha cara! – o detetive encaminhou-me para dentro.


De pronto tentei esquivar-me dele, de suas mãos que envolviam meus braços com força. Por um momento bati meus olhos num vulto preto um pouco distante da porta principal. Levei um susto, pisquei momentaneamente os olhos. Era Alfonso. Mas o que ele estava fazendo lá? Porque não se aproximou? Tentei detalhar seu comportamento, estava estático observando apenas enquanto o policial puxava-me pra dentro, até que o vulto desapareceu e eu tive um vislumbre dos aposentos. Era tudo como eu imaginava que era, paredes brancas e solidas, guardas por todos os lados, jalecos brancos e pessoas que não tinham sentimentos nos olhos.


            Não pode me deixar aqui! – esquivei-me do braço do detetive começando a sentir uma corrente gélida subir por meu corpo.


            Ordens judiciais cara... – disse-me.


Médicos se aproximavam de mim, olhei pra trás em busca daquele vulto enigmático... Porque ele não viera até aqui? Esperava desesperadamente que Poncho entrasse a qualquer momento e pedisse para que me soltassem, me levaria embora daquele lugar e diria que tudo ficaria bem, mas não foi assim. O caminho estava mais estreito agora, levaram-me para o buraco que desesperadamente eu quis evitar. O quarto era retangular e pequeno, no centro havia uma cama de ferro frente a uma janela com grades. Um álgido suspiro formou-se em meu peito. Tentei afastar-me novamente, lutar com aquelas ágeis mãos que me forçavam a parar até que... Até que eu não tive mais consciência e adormeci ao sentir uma picada sobre o braço. A sedação deixou-me mole e meu corpo desfaleceu no chão.


 


Quando consegui abrir os olhos, vi uma claridade cegando-me temporariamente. Devagar e desnorteada olhei a volta. O mesmo quarto. Minhas roupas já não estavam em meu corpo, usava apenas uma túnica. Não estava sozinha, havia alguém em um canto observando-me.


            Anahí? Sou a psicóloga Palmer! Pode me chamar de Diane!


Levantei o tronco depressa na cama e encolhi-me nela.


            Quero lhe fazer algumas perguntas, ninguém lhe fará mal! – sorriu-me carinhosamente.


Era estranho ver aquele sorriso vindo daquela mulher totalmente desconhecida. Sabia apenas qual era seu nome, mas não conhecia suas intenções.


            Não quero estar aqui e tão pouco quero ouvi-la me dizer que tenho um problema!


            Essa não é minha função Anahí! – disse – Estou aqui para compreendê-la e ajudá-la!


            Não preciso da sua ajuda! Nem sequer sinto mais a necessidade de drogar-me! – insisti ouvindo minha própria voz alterar-se.


            Não mesmo? – perguntou-me esperando uma resposta que não veio – Se neste momento eu colocar qualquer substancia a sua frente você vai querer consumi-la sem pensar duas vezes! O fato de que você tenha entrado em coma e ter “esquecido” essa sensação não prova que você esta livre dela, apenas diz que ela está adormecida em uma parte de você!


Por mais que eu não quisesse compreendê-la ou ouvi-la, aquelas palavras penetraram-me e prensaram-se em meu pensamento. Soltei um riso de desdém enquanto desviava meu olhar dela.


            Não acredite na sua força de vontade, ela é necessária, mas não é o esforço principal...


            Escute... – cortei-a – O que está tentando fazer? Me convencer que este é o lugar certo pra mim?


            Não Anahí, quero que saiba o quanto é importante este tratamento.


            É insignificante! – retruquei-a um tom a mais – Você não entende...


            O que eu não entendo?


            Eu odeio estar aqui trancada sabendo que tenho mais longos dias iguais pela frente!


            É um bem necessário...


            É uma prisão! – gritei.


O silencio seguiu minha voz. Lembrei-me do passado, da vez que eu tentei aquele mesmo tratamento com Dulce, o quão mal eu me senti. A Dr. Palmer levantou-se depois de alguns momentos.


            Alfonso ia querer que se esforçasse!


            O que tem a ver Alfonso com isso? – perguntei subitamente.


Como ela o conhecia? Mirei-a estupefata tentando interpretar sua expressão.


            Quero ajudá-la Anahí, mas você tem que querer também... É o começo.


Quando ela saiu e fechou a porta o silencio daquele quarto deixou-me temerosa. O que aquela mulher pretendia? Tinha a impressão de tê-la como aliada, mas suas palavras deixavam-me com raiva. De pronto, mais uma vez, as palavras de Poncho vieram-me a mente: Confie em mim! Naquele momento era a única coisa em que poderia basear-me, na confiança que eu depositava nele.


 


Yep, bastante posts =]]



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Autor(a): JL

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Addictive Life Capitulo 98   Acabara de sentir-me um inútil. Apenas pude observar o que acontecia, vi a agonia nos olhos de Anahí enquanto arrastavam-na pra dentro, mas eu não podia ter feito nada. Não naquele momento.             — Diane? Está certo agora! – fiz ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4049



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  • kahportilhaherrera Postado em 30/06/2017 - 23:15:50

    Alguém sabe que capítulo a Anahi tem aquela crise no banheiro?? É minha cena preferida e queria ler de novo e não acho , alguem me ajuda??

  • mari_5768 Postado em 29/02/2016 - 22:35:23

    Simplesmente amei a fic. Meu deus mistura tantas situações que te fazem querer ler mais e mais

  • franmarmentini♥♥ Postado em 21/06/2015 - 13:14:10

    Olaaaa vou começar a ler.

  • _thainaoliveiraaya Postado em 06/05/2014 - 15:57:01

    Cheguei tarde ? Muito tarde ! Mas não me empediiu de amar essa história , foi incrível do começo ao fim !

  • belle_doll Postado em 20/06/2013 - 11:19:12

    Pqp... É a melhor web do Brasil!!! Aceito uma mini 2T Amiga! Imaginei os dois com o filho num campo florido e tal kkkk

  • reneviana Postado em 07/08/2012 - 18:15:47

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA Que linda *-*. Amei, amei e amei!

  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:43

    ah! Que pena que acabou... Não fica tanto tempo sem postar se não vou morrer. Estava sentindo sua falta e quando você entra deixa um recado desse???/ Tudo bem, eu espero... Fazer o que né? Rs :( Pena que acabou...

  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:42

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  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:42

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  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:41

    ah! Que pena que acabou... Não fica tanto tempo sem postar se não vou morrer. Estava sentindo sua falta e quando você entra deixa um recado desse???/ Tudo bem, eu espero... Fazer o que né? Rs :( Pena que acabou...


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