Fanfic: Addictive Life - AyA [Finalizada]

Addictive Life

Capitulo 100 – A Fuga

O relógio da cabeceira marcava dez para as cinco da tarde. Levantei-me com calma e segui ao banheiro. Logo peguei a maquina e apliquei um corte dois em meus cabelos desfazendo os cachos quase nos ombros. Senti-me um rebelde por não ter feito aquilo antes. Deixei a barba um tanto espessa e tomei um banho. Vesti as roupas pretas separadas anteriormente e segui a sala. Christian já me esperava tanto quanto Ana Paula e Dulce Maria. Um pouco mais atrás Maite parecia distante, tinha a consciência do quanto àquilo era difícil pra ela.

            — Vamos deixar vocês a sós. – mirei Christian e ela – Não demorem!

Desci com Ana e Dulce, levei algumas mochilas que faltavam e esperei alguns momentos pra que os outros descessem. Já estava tudo pronto e calculado. Não demorou muito para que Christian aparecesse com Maite.

            — Até breve Mai. – disse-a.

            — Tomem cuidado!

Partimos em dois carros, Dulce e a criança ficaram no banco de trás silenciosas enquanto eu fui sozinho em meu carro. Fora um caminho longo, o céu transformara-se a negro quando paramos no lugar marcado. Desliguei o veiculo e fiquei a mirar minha fronte.

            — Pronto Poncho? – Christian perguntou-me.

Olhei o relógio na hora exata. Assenti abrindo a porta do carro. Saímos em direção aos portões dos fundos, os dois guardas momentaneamente nos viram e se aproximaram como esperávamos. Tirei rápido a pistola do coldre ao mesmo tempo que Christian e ambos os guardas caíram sedados no chão. A primeira parte do plano estava completa.

POV ANAHÍ

Quando a porta do quarto fechou-se, cuspi as duas cápsulas. Minha respiração prendeu-se por um instante. Chegara à hora. Levantei-me silenciosamente na ponta dos pés e segui até a poltrona que há dias atrás fora ocupada por Diane. Como ela havia me informado, uma sacola de roupas estava repousada abaixo do móvel. Retirei-as, vesti-me rapidamente e respirei fundo. Sentia-me um pouco tonta, enjoada, mas aquilo não me afetaria na fuga. Queria aquilo mais que tudo. Aproximei-me da porta e tentei premeditar passos do outro lado. Nada, silencio absoluto. Tomei coragem e abri-a. O corredor estava escuro e solitário, sai com cuidado com os pés descalços a fim de não fazer mais barulho. A adrenalina e o medo de ser pega tomaram conta de mim quando dei os primeiros passos. Todas as portas que eu passava estavam fechadas, as janelas de um lado iluminavam um pouco a passagem, mas percebi que o céu estava negro, sem lua e com poucas estrelas. Alcancei a porta principal, por instinto tentei abri-la, mas como Diana havia dito estava fechada. Segui até a janela do lado direito, verifiquei se ninguém vinha pelos corredores e abri a janela. A distancia até o chão era relativamente alta, pra mim ao menos. Meu estomago revirou friamente. Droga. O chão estava coberto de ramos e folhas secas, estava escuro demais pra ver se outra coisa estava ali. Premeditei-me a pular, mas não consegui. Foi quando um estalo soou as minhas costas. Alguém estava vindo, tinha que ser rápida e silenciosa agora. Tentei escalar a janela, mas meus braços estavam fracos demais, não conseguia agüentar meu corpo. Agachei-me sobre o parapeito e pulei. De imediato senti meu pé arder e uma corrente úmida escorrer por ele. Mordi os lábios fortemente para não gemer de dor. Rapidamente arrastei-me pela relva até ter o corpo totalmente colado a parede. Fora por pouco que um dos enfermeiros não me pegasse ali embaixo quando fechou a janela. Respirei fundo. Levei a mão até a sola e arranquei o graveto que havia fincando em minha pele. Eu tinha que continuar independentemente dá dor. O caminho até os portões era longo e precisava alcançá-lo logo. Na ponta do pé machucado, segui a passagem pelos arbustos. Não conseguia andar mais que meio passo sem sentir o latejo na ferida. Continuei no que me pareceu dez longos minutos até alcançar a beirada do portão. Não havia ninguém ali, mas de repente soou-se um alarme estridente e uma luz vermelha começou a percorrer os jardins. Merda! Já sabiam da minha fuga! O que faria agora? Qual era o sinal que deveria esperar? Seria o alarme? Droga! Abaixei-me pelo muro ignorando o temor que se apossou do meu corpo. Algumas luzes se acenderam a frente no grande aposento da clinica. Um suor frio caiu em minha nuca. Os portões estavam fechados, como sairia? De repente com um estrondo os mesmos abriram-se. Dois guardas entraram em meio à escuridão e avançaram pelos arbustos. Era minha chance. Levantei-me o mais rápido possível e esgueirei-me pela saída. Mancando o mais rápido possível segui em direção a rua. Tropecei em uma pedra com o mesmo pé machucado, naquele momento não consegui evitar que um gemido escapasse dos meus lábios. No instante seguinte senti dois braços fortes segurarem-me, um de cada lado do meu corpo. Estava a ponto de desmaiar, mas percebi que em vez de me levarem pra dentro, os guardas levavam-me pra fora.

            — Annie mantenha-se acordada!

            — Alfonso! – reconheci a voz.

            — Em silencio Pollita, temos que ser rápidos.

K. Tá ai seu capitulo. Desculpa a demora, mas eu ando me estressando com as leitoras do orkut e ando não postando por isso. ahahahah

eharumi Woooon, obrigada por comentar. É sempre bom ter uma leitora nova. Sabe, AA era bom escrever, mas ela cançava as vezes por eu ter que seguir uma linha verdadeira, mas valeu a pena *-* Não tenha preconceito U_U, lendo a web vc percebe que nem todo mundo tem a chance que a Anahí tem. É um mundo complicado `-`. Não suma **-**