Fanfics Brasil - Addictive Life - Capitulo 105 Addictive Life - AyA [Finalizada]

Fanfic: Addictive Life - AyA [Finalizada]


Capítulo: Addictive Life - Capitulo 105

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Addictive Life


Capitulo 105


 


Não foi fácil passar aquela noite. A lua estava tão bela no céu, parecia acariciar o corpo que eu imaginava ao meu lado na cama. Fechar os olhos não era mais um sossego, era um tormento ao pensar nela. Fechava os olhos e sentia sua presença ali. Dormia inquieto sentindo a falta de seu cheiro, do seu calor. Mas o que eu poderia fazer? Apenas trabalhar mais e mais rápido pra quebrar a barreira do tempo que nos separava. Fora mais um dia, dos tantos, que não consegui dormir. Rolei pelos lençóis, mas nada me inquietava mais do que estar sozinho. Era frustrante. Levantei vencido e segui ao escritório. Voltar ao trabalho, como sempre. Sentei frente ao computador e continuei a analisar os arquivos. Ali estavam os principais comodatos, mas havia uma dificuldade para ponderá-los, chaves de segurança estavam criptografadas e exigiam muito tempo para soltá-las, por sorte Christian encontrara um programa que ajudava a fazê-los, custou caro, mas valia o esforço. Mesmo assim requeria paciência. Estava com boa parte adiantada, ânimo que exigia horas e mais horas de trabalho, ou, noites de sono inquietantes... Por deus! Eu não estava conseguindo me concentrar. Levantei passando as mãos sobre a cabeça indignado. Olhei novamente a lua pela alta janela da sala. Voltei meu corpo até o bar, um copo de uísque deveria resolver meu problema. Foi um, foi dois e desci o terceiro fazendo minha garganta palpitar. Liguei o som, relaxei no sofá. O sono não vinha de maneira alguma, uma sensação apoderava-se de mim sem controle. Um pressagio talvez? Encostei a cabeça e deixei que a musica fluísse por mim. Incontestavelmente eu sabia que aquela musica era a mesma que eu dançara uma noite com Anahí sobre a luz da mesma lua e das mesmas estrelas. O verso que não se encaixara anteriormente, agora, era perfeito ao momento: “Não era para ser assim, não sem você”. Fechei o rosto nas mãos. Eu sentia a sua falta e era dolorosa aquela sensação. De repente um bip alto soou do computador desfazendo aquele pensamento. Levantei com pressa e me coloquei frente à tela tentando decifrar aquele barulho. Instantes seguintes uma mensagem: “Your data has been saved successfully!”. Sentei-me a cadeira sentindo a excitação crescer em meu sangue.


            Me diga que sim... Me diga que sim... – sussurrei extasiado.


Três clicks do mouse foram suficientes para abrir mil e uma portas de provas. Em um instante eu tive listas de fornecedores, pontos de propina, documentos ilícitos e identidades falsas. De repente o sono e o cansaço sumiram definitivamente. Tudo que esperei por dez dias estava a minha frente. Organizei os dados por nome. Com mais clareza pude perceber planilhas de movimentação, abri a mais atualizada e fiquei chocado ao ver os números, era muito dinheiro. Fechei. Pulei a outro e mais outro e assim fui indo seqüencialmente. Em um momento, hora mais tarde, preguei meu olhar no nome “Confidencial Uckermann”. Era uma certidão de nascimento, de Christopher.


            Céus, não pode ser!


As linhas do documento eram claras: “Declarado como pai biológico Leon Navarro Uckermann...”. Não podia ser! Então Leon era o pai legitimo de Christopher, sabia ele disso? Provavelmente não, quisera ele ter sido adotado pelos pais que tinha e gerado uma certidão falsa. A pergunta mais obvia seria o porquê disso tudo. Deixei esses arquivos de lado e propus ligar os fatos no que dizia respeito à Anahí. Duas horas e meia depois consegui fechar os olhos num sono tranqüilo. Fora curto em contrapartida. Levantei-me, troquei de roupa e voltei logo ao trabalho, pulei o almoço entretido com as provas. Achei documentos que nem sequer sabia que existiam, neles haviam propriedades roubadas, veículos. Tudo aquilo estava formando uma bola que derrubaria de vez Leon e qualquer pessoa ligada a ele. Desviei meus olhos da tela quando meu celular tocou, era Maite.


            Poncho! Estão me seguindo... Eu não sei o que fazer!


Sua voz alterada e ofegante deixou-me temeroso.


             Tem certeza Mai?


            Sim. Há meia hora o mesmo carro...


            Onde você está? – perguntei rapidamente puxando minhas chaves do bolso e seguindo ao elevador.


            Não sei, perto do cais eu acho...


            Venha em direção ao apartamento, tente não pegar semáforos. Não pare o carro de jeito algum... Estou indo até você.


            Por favor, rápido!


Quando desliguei o telefone já estava no carro indo em direção a ela. Um suor frio correu por minhas costas temeroso do que poderia acontecer. Como havia sucedido afinal? Droga! Eu deveria ter imaginado que uma hora ou outra os problemas reapareceriam, mas confesso que não esperava tão cedo. Acelerei fundo diminuindo a distância entre Maite. Arrumei meu celular no viva a voz eletrônico do carro e disquei o numero dela.


            Mai onde está? – perguntei.


            Acabei de passar a praça imperial... – falou.


Sua voz continuava assustada.


            Estou quase lá... O carro?


            Ainda está atrás de mim...


            Faça o seguinte, vá dirigindo a parte norte da cidade!


            O que pretende? – perguntou.


            Pegá-lo!


            Não Poncho, é perigoso!


            Dirija Mai, acabei de passar a praça! Deixe o seu viva-a-voz ligado e siga minhas instruções...


Ela não respondeu, escutei-a ofegar. Acelerei mais. No instante seguinte vi seu carro mais a frente e um sedan preto logo atrás dela. Era uma distancia considerável, mas era provável que a seguisse mesmo.


            Estou vendo você...


            O que faço? – perguntou novamente impaciente.


            De a seta para esquerda como se fosse entrar a via expressa, cancele no ultimo minuto e siga reto...


Conforme a instrui o carro pegou rumo à esquerda e depois abortou o trajeto continuando reto. Como suspeito, o sedan fez o mesmo a certa distância entre dois carros que agora o separavam de Maite. Fiquei logo atrás dele de olho nos dois carros.


            Ele está mesmo atrás de você... – pensei alto.


            E eu já não havia dito isso? – rosnou indignada.


            Desculpe. Que seja, siga ao norte... Conhece o mini aeroporto abandonado mais a frente?


            Não Poncho! Podia ter me mandado a uma loja de lingeries que eu saberia!


Poderia rir do comentário não fosse um momento tão critico.


            Vire na próxima esquerda, conte duas quadras e vire a direita, vai chegar lá entendido?


            Sim! Irá me seguir?


            Mesmo se não me ver estarei na sua cola... Pare o carro o mais próximo do centro possível está bem? Não saia do carro.


            Ok! Mas Poncho... – cortou a si própria alarmada – Isso pode ser perigoso... E se quem estiver no carro esteja armado?


            Confia em mim Mai? Faça o que eu digo.


Eu desliguei o telefone com o consentimento de Maite. Ela virou à esquerda e eu peguei uma rua antes seguindo reto em seguida, perdi-os de vista, mas segui muito mais a frente que eles numa velocidade fora do permitido. Ao avistar o pequeno aeroporto abandonado estacionei o carro junto a um dos galpões fora da vista de quem entrava pela pista principal. Do porta luvas, saquei a arma que mantinha por segurança e sai do carro. Destravei o gatilho, empunhei-a na altura da orelha e caminhei cautelosamente até o primeiro galpão. Instante depois o carro de Maite entrava. Ela parou ao centro bem a minha vista. Olhei a estrada, no final dela o sedan estacionava trancando a saída. Quando a porta abriu não revelei surpresa ao ver Christopher, era esperado é obvio. Ele caminhou devagar até o carro, nas mãos tinha empunhado uma arma. Naquela distancia não pude ver Maite, o vidro escuro tão pouco permitia.


            Saia do carro! – anunciou ele apontando a arma para porta.


Rapidamente dei um balão cercando-o por trás com a arma empunhada a ele.


            Três segundos moreninha, ou eu atiro!


A contagem soou alta e clara. Meu corpo gelou. Estava muito longe para alcançá-lo ou tentar mirar.


            Christopher! – gritei.


Foi rápido. Ele virou rapidamente, a arma foi apontada pra mim. Corri em sua direção igualmente apontando, mas ele tem o sangue mais frio. Atirou fazendo com que eu tivesse que saltar ao lado desviando da bala. A arma escapou de minhas mãos devido à queda.


            Aqui está seu presente Herrera! – gritou.


Levantei a cabeça a tempo de olhar ele atirar três vezes contra a lataria do carro. O vidro se estilhaçou na terceira bala e não pude ver Maite, só ouvi seus gritos e depois, mais nada.


            Não! – peguei a arma e corri até ele – Mai!


Naquela altura a raiva me segava. Maite! Céus!


            Eu o mato! – atirei contra ele.


Uckermann usou a lataria para proteger-se. Alcancei-o e atirei até que as balas acabassem, mas nenhuma pareceu acertá-lo. Não podia ser.


            Maite! – cheguei ao carro.


Antes que pudesse ver o que havia acontecido Christopher levantou e disparou contra mim. Abaixei até o chão protegendo-me. O que encontraria afinal? O corpo de Maite sem vida? Céus o que eu fiz! Meu coração disparava freneticamente, eu não podia aceitar aquilo! Do outro lado Christopher ria. Agachado, dei a volta no carro. Ao chegar à outra extremidade bati cara a cara com ele.


            Vai atirar covarde? – rosnei quando ele apontou a arma pra mim.


Ele riu baixando a arma e aproximando-se um passo. Antes que ele alcançasse o murro preparado em mãos em meu rosto à porta do carona se abriu com estrondo fazendo com que ele acertasse o metal. Vi os cabelos morenos de Maite caírem e seu rosto sôfrego e raivoso.


            Toma seu desgraçado! – fechou e abriu a porta acertando-o novamente.


Uckermann praguejou segurando a mão contra o corpo. Não sei se me movia, se gritava ou abraçava Maite. Ela me olhou.


Acaba logo com ele!


Em um instante percebi que ela estava bem. Dei a volta na porta e chutei a arma ainda na mão de Christopher jogando-a pra longe. Acertei-lhe um murro no estomago. Ele se reergueu e avançou contra mim. Empurrou-me ao chão fazendo com que caíssemos no concreto solido. Minhas costas protestaram. Tentei virá-lo, mas meus braços estavam cansados.


            Mai-sai-a-da-qui! – murmurei apertado.


Christopher acertou meu rosto. Eu fraquejei.


            Maldito! – Maite gritou.


Vi-a avançar pra cima dele. Ela descalçou os saltos e bateu contra as costas de Christopher.


            Não mecha com um Herrera desgraçado!


            Sai vadia! – levantou os braços tentando afastá-la.


Sua distração foi suficiente para me recuperar. Maite afastou-se quando Christopher tentou pegá-la. Soquei-lhe o peito fazendo-o cambalear pra trás e cair.


            Está bem Mai? – mirei-a levantando-me.


Ela assentiu.


            Oh ele está fugindo! – disse em seguida.


Christopher levantara apressado correndo de volta ao carro.


            Deixe-o ir! – mirei-o – Covarde!


            Bastardo insolente! Atirou contra o carro! – reclamou ela.


Virei pra ela alarmado.


            Maite está bem mesmo? – segurei-a pelos braços e analisei seu corpo.


            Sim! Estou bem! – garantiu – Por sorte vi ele se aproximar, tranquei as portas e sentei no carona pra fugir se ele conseguisse entrar!


            Céus! – puxei-a para um abraço apertando-a contra meu peito – Me perdoe por expor-la ao perigo!


            O importante é que estamos bem! – murmurou contra meu peito.


Assenti contra sua cabeça mantendo-a em meus braços.


            Oh não acredito Poncho! – soltou-se.


            O que foi? Algo dói? – avaliei-a novamente.   


Não! – soltou-se de mim e abaixando para pegar os sapatos – Ele estragou meu Channel! – mostrou o par no alto indignada.


Olhei o salto torto e a tira arrebentada depois analisei seu rosto. Sorri.


            Mai eu não acredito! – peguei-a pelo braço arrastando-a até o meu carro – Você não existe!


            Não estou brincando! Era meu par preferido! – assenti começando a rir.


Quando alcançamos o carro abri a porta pra ela.


            Vá pra casa! Eu já te alcanço!


Ela assentiu ainda indignada. Retornei ao carro dela e voltamos ao apartamento.


 


E ai? O que esperam ?



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Autor(a): JL

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4049



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  • kahportilhaherrera Postado em 30/06/2017 - 23:15:50

    Alguém sabe que capítulo a Anahi tem aquela crise no banheiro?? É minha cena preferida e queria ler de novo e não acho , alguem me ajuda??

  • mari_5768 Postado em 29/02/2016 - 22:35:23

    Simplesmente amei a fic. Meu deus mistura tantas situações que te fazem querer ler mais e mais

  • franmarmentini♥♥ Postado em 21/06/2015 - 13:14:10

    Olaaaa vou começar a ler.

  • _thainaoliveiraaya Postado em 06/05/2014 - 15:57:01

    Cheguei tarde ? Muito tarde ! Mas não me empediiu de amar essa história , foi incrível do começo ao fim !

  • belle_doll Postado em 20/06/2013 - 11:19:12

    Pqp... É a melhor web do Brasil!!! Aceito uma mini 2T Amiga! Imaginei os dois com o filho num campo florido e tal kkkk

  • reneviana Postado em 07/08/2012 - 18:15:47

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA Que linda *-*. Amei, amei e amei!

  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:43

    ah! Que pena que acabou... Não fica tanto tempo sem postar se não vou morrer. Estava sentindo sua falta e quando você entra deixa um recado desse???/ Tudo bem, eu espero... Fazer o que né? Rs :( Pena que acabou...

  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:42

    ah! Que pena que acabou... Não fica tanto tempo sem postar se não vou morrer. Estava sentindo sua falta e quando você entra deixa um recado desse???/ Tudo bem, eu espero... Fazer o que né? Rs :( Pena que acabou...

  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:42

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  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:41

    ah! Que pena que acabou... Não fica tanto tempo sem postar se não vou morrer. Estava sentindo sua falta e quando você entra deixa um recado desse???/ Tudo bem, eu espero... Fazer o que né? Rs :( Pena que acabou...


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