Fanfics Brasil - Addictive Life - Capitulo 108 Addictive Life - AyA [Finalizada]

Fanfic: Addictive Life - AyA [Finalizada]


Capítulo: Addictive Life - Capitulo 108

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Addictive Life


Capitulo 108


 


Eu não sei ao certo, mas senti que a saudade corroia meu peito. Estava nostálgica, há dois dias não saía do quarto sem vontade de fazer nada. Eu estava cansada de esperar, tomei em conta a possibilidade de voltar à capital, mas havia quatro pares de mãos para me deter e dizer que aquele não era o momento. O resultado foi simples, me isolei de todos. Foi assim que consegui buscar meu próprio conforto. Olhar todos sorrindo me impedia de sorrir também, não seria verdadeiro, eu não tinha a vontade se Poncho não estivesse ali.


            Filha! Posso entrar?


Olhei minha mãe a porta com o rosto culpado. Assenti a ela sentando-me na cama. Ela se aproximou colocando-se ao meu lado com um pacotinho em mãos.


            Trouxe um presente pra você, pretendia dar quando Poncho estivesse aqui, mas nem sabemos quando ele virá! – disse.


            Mamãe... – sussurrei com um sorriso – Não precisa tentar vir aqui e me animar...


            Mas querida! – protestou imediatamente – É só um presente...


            Com segundas intenções! – completei.


Ela deu de ombros marota. Era tão bom vê-la voltar a sorrir daquele jeito.


            Eu diria que tem terceiras intenções, mas... Ah! Abra logo! – estendeu o pacotinho.


Peguei-o com um sorriso sentindo algo macio. Retirei o laço que o prendia e derramei o conteúdo na cama. De pronto meu coração se apertou contra o peito. Fiquei estática observando um pequeno par de sapatos tricotados. Por instinto queria jogá-los pra longe, aquilo obviamente me trouxe a mente a lembrança mais dolorosa que existia em mim. A de que talvez nunca pudesse usá-los.


            Oh mamãe! – minha voz trancou.


Olhei-a percebendo seu ar infantil e satisfeito. Céus! Não poderia contar-lhe nada, seria cruel tirar aquela felicidade dela.


            São lindos! – peguei-os em mãos.


Ao sentir o toque macio do linho eu desmoronei. Um soluço profundo soltou-se de minha garganta junto a lagrimas que escorreram por meu rosto.


            Querida! Oh o que aconteceu? – perguntou sem entender.


Estendi-me aos seus braços. Eu precisava do seu abraço, do conforto que só ela poderia me dar naquele momento. Deitei em seu colo enquanto ela começou a acarinhar meus cabelos como nos velhos tempos, deixou-me quieta até que meu choro se acalmasse.


            Sente por Poncho não estou certa? – perguntou.


Assenti em silencio achando melhor que aqueles sentimentos se misturassem a saudade.


            Eu não pensei que fosse tão profundo... – comentou – É mais forte do que imaginava!


            Alfonso é como meu pilar mamãe... – disse em meus próprios pensamentos – Não consigo mais sem ele... A saudade é tanta!


Oh querida! O ama verdade?


Sim mamãe, muito mais do que imaginei que seria capaz!


Por um momento pareceu que as palavras trouxeram o aroma de Alfonso ao quarto. Eu fechei meus olhos e inspirei o perfume que a brisa trazia a mesma que fez a porta ranger e meu corpo se arrepiar.


            Na verdade... Eu nunca pensei que encontraria alguém para amar, nem ao menos que viveria esse sentimento... Mas... Alfonso roubou tudo. Minha vida mudou quando o vi, quando senti que ele tinha um coração tão lindo e disposto a me aceitar...


            Oh minha filha, é algo tão puro o que compartilham...


            Eu sei mamãe, não quero mais viver sem isso, não se ele não estiver ao meu lado...


Estaremos juntos, pra sempre...


A voz grave de repente me alarmou, a pausa entre as palavras... Inclinei o corpo lentamente e mirei a porta batendo meus olhos com os dele. Céus! Pareceu-me estar num sonho, no mais perfeito do mundo onde eu e ele nos encontrávamos.


            Alfonso!


Corri até ele estendendo os braços, sentindo minhas emoções corroerem cada vínculo do meu corpo. Ele me rodeou, apertando-me em seu corpo, fazendo-me sentir o calor que irradiava de si. Eu inspirei profundamente seu perfume, eu o apertei contra mim absorvendo a solida composição do seu corpo. Eu não estava sonhando, ele estava ali. Estivera me escutando o tempo todo presente de minhas palavras.


            Annie! – sussurrou contra meus cabelos.


Nos abraçamos por um tempo eterno. Eu queria senti-lo e acabar com aquela angustia que me tomava. Por deus! Seu cheiro me acalmava, seu corpo colado ao meu renovava minhas energias. Afastei o rosto do seu pescoço para poder mirá-lo. Seus olhos chocaram-se com os meus profundamente, fazendo meu corpo arrepiar-se.


            Senti tanto sua falta! – levou a mão ao meu rosto – Tanto, tanto que me dói de felicidade te ver! – sussurrou sorrindo.


Fechei meus olhos absorvendo. Eu sorri como uma boba porque eu sentia exatamente o mesmo. Eu segurei seu rosto, eu alcancei meus lábios aos dele e beijei-o sentindo a felicidade se dissipar por meu corpo. Nossas línguas se tocaram provocando uma reação instantânea em meu corpo. Céus como sentia falta do seu beijo, do sabor da sua boca. Abracei-o pelo pescoço trazendo-o pra mim. Seus lábios deslizaram com maciez por minha boca, suas mãos acariciaram minhas costas. Aquela sensação arrebatava meu ser, fez com que minhas pernas bambeassem e meus sentidos dobrassem. Nos soltamos sem fôlego, eu olhei pra ele mais uma vez e sorri. Ele tocou meu rosto analisando minha expressão, foi quando nos demos conta que minha mãe nos observava, voltei-me a ela para encontrar seu olhar compreensivo e a mão sobre o peito como se tivesse presenciado algo forte. Ela levantou finalmente devagar e se aproximou de nós.


            Querido! Como é bom ver você! – abraçou-o com ternura.


Eu olhei aquela cena derretendo-me por dentro. Só então pareci me dar conta que aquilo fora possível por Alfonso, por ele tê-la salvado e que por isso os dois tinham uma ligação incomum.


            Digo o mesmo senhora! Como está se sentindo?


            Muito melhor, a fisioterapia tem ajudado! – explicou.


Poncho não tirou os olhos de mim, era misterioso e plausível. Tão pouco eu consegui afastar o olhar, ele estava tão belo, os cabelos mais curtos, a barba por fazer...


            Vou deixá-los sozinhos, creio que tem muito que conversar!


Quando ela fechou a porta Poncho trancou-a. Aproximou-se de mim após e me tomou em seus braços erguendo meu corpo para beijar meus lábios. Sorri contra sua boca agarrando seu rosto num toque de ternura. Ele rodopiou-nos sorrindo.


            Não sabe o quanto me fez falta! – sussurrou abraçando-me mais uma vez.


            A mim também Alfonso!


 Ele voltou o rosto para mirar-me.


            De agora em diante ficaremos juntos... – disse – A distância não será mais um problema!


Eu sorri sentindo a serenidade em sua voz.


            Está tão bela! – contornou meu rosto abrindo um sorriso – Tão mais viva, mais radiante... Sei que temos muitas coisas a conversar, mas eu não conseguiria desviar a atenção de você!


            Não precisamos falar de nada, eu já compreendi tudo! – toquei seu rosto – Não importa o que você tenha feito, pensou no melhor pra mim...


            Queria ter contato sobre Marichelo antes, mas...


            Shhhh... – calei-o – Não me importa!


Ele não respondeu em palavras, mas seu olhar se penetrou no meu. Trouxe-o a mim juntando seus lábios aos meus, suas mãos puxaram-me até seu colo e eu agarrei seu pescoço. Aquele quarto diferentemente dos outros dias, pela primeira vez, me pareceu aconchegante. Poncho me segurou firme e girou os corpos até que eu sentisse o acolchoado macio, seu corpo ficou sobre o meu sem que nossos lábios se soltassem. Agora existia uma necessidade que controlava-nos, o amor. Eu precisava unir meu corpo ao seu, senti-lo inteiramente meu. Tirei-lhe a camisa e deslizei as mãos por suas costas, a pele lisa em meus dedos. Senti o mar de caricias que seus lábios me proporcionavam, em um instante estávamos nus colando nossos corpos, a sensação arrebatou meu ser.  Eu senti falta daquilo, de sua pele arrastando-se a minha, de inalar seu cheiro doce e sentir seu calor contra mim.


            Quanto tempo... – Poncho sussurrou em meus lábios.


Eu já não sabia mais há quanto não fazíamos amor, há quanto tempo meu corpo não era tomado por reações daquele nível como agora, estava adormecido esperando por ele.


            Não quero mais esperar... – disse-o.


Calidamente ele me beijou, seus lábios acariciavam minha pele como uma pluma. Deslizou pela altura da garganta angustiando meu corpo. Ele fluiu seu corpo sobre o meu, senti-o no ponto mais ardente abrindo um emaranhado de sensações altamente ilícitas. Lentamente ele chegou à fenda úmida, arrastou-se nela invadindo meu ser. Nossos corpos arfaram, eu senti profundamente a calentura de seu membro preenchendo-me. Apertei firme seus braços agonizando aquela sensação tão prazerosa. Ele iniciou os movimentos torturando-se submerso ao meu corpo. Deslizei as mãos por seus ombros aproximando seu peito dos meus seios, eles pediam por atenção. Nossos olhos se chocaram e não se desprenderam. Envolvi-o mais à medida que o ritmo foi aumentando e meu corpo foi aquecendo-se. Arqueei o tronco contra ele, meus seios ergueram-se aos seus lábios e ele tomou o mamilo entre a boca. O ritmo continuava quente e duro, seus lábios faziam movimentos de sucção enquanto uma de suas mãos arrastava-se por minha pele fazendo-a arrepiar-se. Eu queria mais daquilo, mais daquele prazer descomunal que meu corpo descarregava sobre o dele. Puxei seu rosto e obriguei-o a me beijar. Eu olhei pra ele no momento exato que explodíamos em um clímax perfeito e arrebatador. Apertei-o contra mim com toda a força, com todo o resquício de prazer que foi ondulando-se entre nós. Naquele exato momento eu me senti completa e feliz. Deixei que meu corpo relaxasse, que meus sentidos adormecessem e apenas sentisse o abraço quente de Alfonso. Ele tombou ao meu lado trazendo-me ao seu peito.


            Annie... – sussurrou – Eu amo você!


Por um instante um sorriso preguiçoso surgiu em meus lábios, ergui a cabeça para mirá-lo.


            Eu também Alfonso! – respondi-o.


Seus braços rodearam-me mais. Descansei a cabeça e deixei que o cansaço tomasse conta do meu corpo.


 


 


Voltou *-*



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Autor(a): JL

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Addictive Life Capitulo 109   Abri meus olhos lentamente sentindo o aroma doce de Alfonso. Fiquei a aproveitar seu corpo por alguns instantes e levantei devagar me pondo a observá-lo, dormia profundamente num sono pesado e respiração amena. Apenas agora percebi suas feição cansada, a viagem, o desgaste dele deveria ser grande. Bem ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4049



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  • kahportilhaherrera Postado em 30/06/2017 - 23:15:50

    Alguém sabe que capítulo a Anahi tem aquela crise no banheiro?? É minha cena preferida e queria ler de novo e não acho , alguem me ajuda??

  • mari_5768 Postado em 29/02/2016 - 22:35:23

    Simplesmente amei a fic. Meu deus mistura tantas situações que te fazem querer ler mais e mais

  • franmarmentini♥♥ Postado em 21/06/2015 - 13:14:10

    Olaaaa vou começar a ler.

  • _thainaoliveiraaya Postado em 06/05/2014 - 15:57:01

    Cheguei tarde ? Muito tarde ! Mas não me empediiu de amar essa história , foi incrível do começo ao fim !

  • belle_doll Postado em 20/06/2013 - 11:19:12

    Pqp... É a melhor web do Brasil!!! Aceito uma mini 2T Amiga! Imaginei os dois com o filho num campo florido e tal kkkk

  • reneviana Postado em 07/08/2012 - 18:15:47

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA Que linda *-*. Amei, amei e amei!

  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:43

    ah! Que pena que acabou... Não fica tanto tempo sem postar se não vou morrer. Estava sentindo sua falta e quando você entra deixa um recado desse???/ Tudo bem, eu espero... Fazer o que né? Rs :( Pena que acabou...

  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:42

    ah! Que pena que acabou... Não fica tanto tempo sem postar se não vou morrer. Estava sentindo sua falta e quando você entra deixa um recado desse???/ Tudo bem, eu espero... Fazer o que né? Rs :( Pena que acabou...

  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:42

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  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:41

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