Fanfics Brasil - Addictive Life - Capitulo 109 Addictive Life - AyA [Finalizada]

Fanfic: Addictive Life - AyA [Finalizada]


Capítulo: Addictive Life - Capitulo 109

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Addictive Life


Capitulo 109


 


Abri meus olhos lentamente sentindo o aroma doce de Alfonso. Fiquei a aproveitar seu corpo por alguns instantes e levantei devagar me pondo a observá-lo, dormia profundamente num sono pesado e respiração amena. Apenas agora percebi suas feição cansada, a viagem, o desgaste dele deveria ser grande. Bem, eu não me importava se ele dormisse cem anos, passaria feliz apenas observando-o. Sentia tanta falta dele que perceber que ele estava ali acalentava toda a saudade. Contornei seu rosto com os dedos antes de sair da cama e colocar um robe por cima do corpo nu. O sono já havia se dissipado totalmente de mim, peguei o livro que estava lendo e sentei-me quieta na cama e pus-me a lê-lo. Cinco minutos depois me dei conta que não conseguia me concentrar nas linhas, fechei o livro e deixe-o de lado. Poncho ainda estava sereno, tinha por mim que ele não acordaria tão cedo. Levantei-me mais uma vez e ao fazê-lo, sem querer, tropecei na cômoda fazendo um barulho alto estancar, o abajur quase caiu e o livro fez um baque ao chão. De imediato virei-me para ver se tinha acordado Poncho, ao parecer ele continuava imóvel. Tirei o robe deixando-o na cama e segui ao banheiro mantendo a porta encostada. A água quente caiu por meu corpo como seda, as caricias de Alfonso ficaram evidentes em mim. Fechei os olhos e abaixei a cabeça entrando em um estado de calmaria, o contato com a água fez minha pele arrepiar-se, minha mente esvaziava-se como não fazia há dias. Foi então que eu senti o contato de mãos grandes sobre o ventre, de um corpo másculo e forte colar-se as minhas costas. Segurei as mãos de Alfonso e inclinei a cabeça pra cima. Seus lábios deslizaram em meu pescoço úmido. Deliciei-me com o toque sentindo uma tensão concentrar-se no ponto central do meu corpo.


            Não queria acordá-lo... – sussurrei.


Ele deu um risinho baixo contra minha pele.


            Você quase quebrou o quarto e eu não resisti ao seu corpo desfilando nu até o banheiro...


Foi minha vez de sorrir. Girei o corpo para encará-lo fazendo com que a evidencia de sua excitação pressionasse meu ventre. Seus cabelos entravam em contato com a água deixando-o extremamente sexy e irresistível. Deslizei as mãos por seu abdômen e beijei firme seus lábios trazendo a parte inferior entre os dentes.


            Como senti falta disso... – sussurrou escorregando suas mãos ao meu quadril.


Puxei-o mais a mim, com força ele impulsionou meu corpo, fechei as pernas em sua cintura ficando um palmo mais alto que ele. Envolvi os braços em seus ombros afundando os dedos em seu cabelo trazendo seus lábios junto aos meus.


            Acho que nunca vou conseguir matar as saudades de você! – ele sorriu fechando os olhos.


De repente vi sua expressão se alterar. Acariciei sua nuca aguardando sua reação.


            Nunca quis que você sofresse... – disse – Não vou mais deixar que isso aconteça...


Neguei com a cabeça instantaneamente.


            Você só me trás coisas boas... – mirei fundo seus olhos – E um dia você mesmo disse que sofrer faz parte do amor... E eu amo você! – afirmei.


Por um instante ele só me olhou, no outro assentiu minha correção. Beijei-o lentamente sentindo seus lábios úmidos e macios deslizarem por minha boca. A água parou de correr, mas nossos lábios continuaram movendo-se. Alfonso saiu do Box, caminhou até a banheira larga soltando-me ao chão. Quase nos desequilibramos fazendo com que ríssemos. Ele abriu os registros ao máximo fazendo com que a água preenchesse rapidamente o espaço. Voltou a mim, beijou-me com sofreguidão acariciando a lateral da minha cintura fazendo meu corpo aquecer. A banheira encheu rápido, e não foi preciso um convite para que nos acomodássemos entre a água quente, o cheiro de sais e a espuma que cobria nossos corpos.


            Eu deveria ter acordado primeiro! – Poncho comentou com um sorriso.


            Cansado como estava? – maneei a cabeça – Não mesmo!


            Não importa. Eu quero começar de novo entre nós...


            Como assim? – indaguei-o.


Antes de dizê-lo ele girou meu corpo fazendo com que sentasse ao redor de suas pernas, minhas costas buscaram o apoio de seu peito.


            Nós conhecemos ocasionalmente, mas nossa vida foi incomum, cheio de barreiras e obstáculos...


Assenti compreendendo o que ele quis dizer.


            Não pude te mandar flores, não visitei sua casa, não te levei a lugares banais que todos os casais vão... – disse passando a simplicidade do seu pedido – Eu quero que tenhamos tudo isso!


Virei o rosto para encará-lo.


            Você já parou pra pensar que talvez fosse pra ser assim?


Ele confirmou.


            Acredite, não mudaria nada do que passamos. Viveria absolutamente tudo novamente... – explicou – Só quero a chance de recomeçar... – segurou meu rosto – Recomeçar uma vida ao seu lado...


Fechei meus olhos e deixei que ele me beijasse. Não precisaria explicar mais nada. Poncho não existia, parecia um ser sobrenatural dotado de beleza, de carinho e bondade. Segurei suas mãos e incitei o beijo a ficar mais profundo. Nos amamos novamente e aquilo deixou claro todos os sentimentos que existiam dentro de mim.


 


Coloquei o robe enquanto procurava uma roupa a que vestir. A porta, três batidas indicaram um visitante.


            Queridos? Estão acordados e vestidos? – a voz de minha mãe soou alegre.


Mirei Alfonso que saia do banheiro com uma toalha na cintura rindo do comentário, pegou um robe preto e vesti-o indo a porta abri-la.


            Olá dona Marichelo! – sorriu ao cumprimentá-la.


            Está melhor? – mirou-o em seguida entrou no quarto com uma enorme bandeja de café – Trouxe algo para comerem já que perderam o jantar! – depositou sobre a cama.


            Obrigada mamãe! – sorri – Não deveria se esforçar!


Com um beijo na testa de cada um e nenhuma palavra sobre, ela nos deixou a sós novamente. Alfonso se aproximou da cama olhando a grande bandeja, eu prontamente percebendo meu estomago roncar, ataquei os pães de queijo.


            É bom me sentir em casa... – disse ele sentando-se a minha fronte – Há tempos que não vejo tanta coisa gostosa!


Sorri vendo o rosto maroto que ele exibia. E ao mesmo tempo que olhava seu rosto alegre me perguntei por quanto tempo teria isso, porque eu sabia que uma hora ou outra teríamos que voltar, Christian mesmo dissera.


            No que pensa? – perguntou ele percebendo meu devaneio.


            No quanto tempo isso vai durar... Essa paz, esse lugar...


Alfonso deixou de lado o copo de suco que tinha em mãos e chamou-me para seus braços. Levantei e sentei em seu colo mirando aqueles olhos que tiravam minha sanidade.


            Ouça... As coisas duram até o momento que queremos que sejam. Teremos isso pra sempre, mas não quer dizer que não apareçam problemas...


            Eu sei disso Poncho... – reclamei – Mas também sei que Leon continua por ai, que Christopher tão pouco deixou sua raiva de lado...


            Atualmente eles são foragidos, Christian deve ter lhe contato os detalhes...


            Eu não quis escutá-lo! – respondi.


Ele sorriu maneando a cabeça.


            Não importa, a questão e que agora estamos juntos e que nada vai acontecer enquanto for assim.


Eu não podia discutir aquilo, obviamente ele tinha a razão. Eu já não tinha medo, apenas, na verdade, sentia uma sensação estranha ao pensar no que poderia acontecer.


            Sou uma boba não é? – sorri tímida – Esqueça o que falei está bem? – ele assentiu com um sorriso.


            O que acha de passear?


            Agora? – ele confirmou.


 


Depois de nos vestirmos saímos do quarto e decidimos apenas perder tempo olhando as estrelas. Conversamos, sobre muitas coisas, inclusive do julgamento, mas não perdemos muito tempo em coisas trepidas. Namoramos, brincamos, jogamos... Quando me dei conta já estava de volta ao quarto descansando a cabeça no peito de Alfonso e deixando o sono tomar conta. Não sei ao certo o momento que adormeci, mas fechei os olhos feliz de estar ali. Não tive sonhos, não me senti só, apenas feliz.


Bem vinda de volta K *-*


Tô arranjando tempo pra me att nas suas webs, não se preocupa que eu vou ler ok? adshasudhuashud



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Autor(a): JL

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4049



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  • kahportilhaherrera Postado em 30/06/2017 - 23:15:50

    Alguém sabe que capítulo a Anahi tem aquela crise no banheiro?? É minha cena preferida e queria ler de novo e não acho , alguem me ajuda??

  • mari_5768 Postado em 29/02/2016 - 22:35:23

    Simplesmente amei a fic. Meu deus mistura tantas situações que te fazem querer ler mais e mais

  • franmarmentini♥♥ Postado em 21/06/2015 - 13:14:10

    Olaaaa vou começar a ler.

  • _thainaoliveiraaya Postado em 06/05/2014 - 15:57:01

    Cheguei tarde ? Muito tarde ! Mas não me empediiu de amar essa história , foi incrível do começo ao fim !

  • belle_doll Postado em 20/06/2013 - 11:19:12

    Pqp... É a melhor web do Brasil!!! Aceito uma mini 2T Amiga! Imaginei os dois com o filho num campo florido e tal kkkk

  • reneviana Postado em 07/08/2012 - 18:15:47

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA Que linda *-*. Amei, amei e amei!

  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:43

    ah! Que pena que acabou... Não fica tanto tempo sem postar se não vou morrer. Estava sentindo sua falta e quando você entra deixa um recado desse???/ Tudo bem, eu espero... Fazer o que né? Rs :( Pena que acabou...

  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:42

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  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:42

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  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:41

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