Fanfics Brasil - Addictive Life - Capitulo 113 Addictive Life - AyA [Finalizada]

Fanfic: Addictive Life - AyA [Finalizada]


Capítulo: Addictive Life - Capitulo 113

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Addictive Life


Capitulo 113


 


À medida que o carro foi se afastando meus sentidos foram diminuindo. Não por medo, por ânsia. No momento que vi Alfonso bem, que ele me passou um olhar de confiança, que Christian pediu que me acalmasse... O medo foi embora e passei a sentir coragem. Não era a primeira vez que Leon e Christopher tinham-me em mãos ou que tiravam a paz que conseguia construir, mas também era a primeira vez que tinha certeza dos meus sentimentos, que tinha força para enfrentá-los sem o uso de drogas. Era quase como se fosse humana. O carro parou bruscamente e tão bruscos fora como nos retiraram do carro. Era um armazém grande, já estava iluminado. Fomos levados pra dentro. Christian foi amarrado, mãos atadas acima da cabeça em uma grade de ferro, não escapei tão pouco das amarras, minhas mãos ficaram presas as costas na altura da cintura. Leon e Christopher moveram-se longe dali, deixando-nos com os dois capangas. Olhei de solário para Christian ao mesmo tempo em que ele fazia o mesmo, nossos olhos se chocaram e um misto de compreensão e audácia se passou entre ambos. Declinei minha cabeça em seguida. Naquele momento não sabia ao certo o que fazíamos ali, porque Christopher e Leon sumiram e demoravam tanto a retornar. Eu tentei procurar algo a minha volta que me ajudasse a sair, que mantivesse a minha calma que diminuía a cada segundo que não acontecia nada. Os dois capangas se mantinham quietos com as armas nas mãos apostos a qualquer movimento, não tinha duvidas que tivessem ordem de fogo contra nós. Leon já não tinha mais paciência para nossas escapas, vi isso em seu olhar, seria o fim de uma maneira ou de outra, consegui sentir isso. E dessa vez não era só a mim, havia Christian e havia Alfonso que estava por ai com toda convicção a nossa procura. Pergunto-me se ele conseguira nós achar naquele fim de mundo, mas... Como? Não vi ninguém nos seguindo e não me dei conta de nada em comum. O que passaria? Olhei para Christian novamente tentando pegar algum resquício de resposta. Ele se mantinha de cabeça baixa, quieto. Observei mais ao longo. As janelas eram altas, não vi nenhuma saída a não ser a porta grande. Como sairia dali?


            Não pensei que você fosse tão parecida com sua mãe!


A voz repentina me assustou. Leon vinha caminhando com Christopher sem receio, confiante.


            Há tempos atrás você me lembrava mais seu pai... – continuou – Teimosa, audaciosa, mas me parece que o dom de deitar com qualquer um é um bem materno...


            CALA A BOCA! – gritei.


Minha voz ecoou fortemente. A raiva que eu senti foi explosiva, Leon sorriu e se aproximou de mim agachando-se a minha frente, próximo a meu rosto.


            É difícil escutar a verdade querida... – baixou a voz e segurou com força minha mandíbula – Mas sua mãe não passava de uma puta! – rosnou.


Tranquei o maxilar controlando o poder que aquelas palavras tinham em mim. Não era verdade, ele julgava que ainda tinha o poder de me atingir. De repente me deu vontade de rir da cara dele, por sua estupidez... Foi o que eu fiz, soltei um riso mirando seus olhos escuros pelo rancor.


            Você tem amargura porque não conseguiu nada do que queria... A “puta”... – levantei as sobrancelhas com desdém – ...Não quis você!


À medida que minha voz saia arrastada seu rosto se contorcia em raiva. Quando sua mão caiu, sua palma fechou-se na face. O tapa doeu, mas não foi nada comparado a satisfação que eu estava sentindo.


             Não toque nela! – Christian gritou tentando soltar-se.


Foi inútil. O capanga ao seu lado fez-o calar a boca com um murro no estomago. Ele buscou o ar com dificuldade deixando-me aflita.


            Christian!


            Seu irmãozinho também vai pagar pelo que fez! – voltou-se a ele – Traidor bastardo! – chutou-o sem piedade.


            Você está louco! – acusei-o.


            Dele vou ter o prazer de cuidar! – Christopher se aproximou de Christian.


O corpo dele estava caído e frágil, Uckermann puxou-o pelos cabelos fazendo-o mirar acima. Naquele momento ficou claro que Christopher era um capanga como os outros.


            Deixem ele!


Vi como Christopher me ignorou e investiu sobre Christian. Sem defesa, amarrado ele não tinha chance.


            PARE! Pare com isso! – gritei desesperada vendo os socos e chutes contra.


Leon fez um movimento com a mão a Christopher. Ele parou. Lagrimas involuntárias corriam por meu rosto sem que eu tivesse me dado conta.


            Christian! – chamei-o – Chris... – minha voz saiu quase em um sussurro.


Ele estava imóvel com o rosto sangrando, seu corpo tinha um ângulo estranho e caído pendurado pelas mãos.


            Chega a ser comovente... – disse em desprezo – Chegamos ao momento em que a decisão fica por sua conta Anahí...


            Do que esta falando?


Ele se aproximou novamente pendendo seu rosto ao meu.


            Sei que seu coração é mole, sei que você sabe que tudo isso é culpa sua... E quero que você sofra por isso... Sofra pela pessoa que ama, por seus amigos...


            Está louco... – sussurrei temerosa.


            Eu perdi tudo por um amor louco, o amor bastardo de sua mãe... – fez uma pausa – Vou acabar com Alfonso e todos que estão naquela maldita casa...


Não pode! – neguei e fui negando à medida que ele ia completando seu pensamento.


Você não terá ninguém quando o dia amanhecer, um por um Anahí e você estará sozinha de novo... Vai voltar pra mim!


Num intuito de raiva eu cuspi contra ele. Por um momento eu pensei que receberia um tapa a mais, mas ele se levantou e se afastou.


            Venha Christopher, temos alguns detalhes a tratar! – limpou o rosto e se afastou.


O medo começou a tomar conta de mim quando não vi mais ele. O que ele queria dizer com “todos que estavam naquela casa”? Oh céus! Alfonso, minha mãe... Todos que amava estavam naquela casa. Eu não podia permitir que algo acontecesse a eles. Mirei Christian desacordado. Senti lagrimas quentes fluírem em meu rosto. Por favor Christian, por favor se mecha! Me de um sinal de que está bem! Eu não conseguiria suportar se algo lhe acontecesse, como Leon dissera, a culpa seria minha e não conseguiria viver com aquilo.


 



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Autor(a): JL

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Addictive Life Capitulo 114   À medida que eu fui me aproximando do armazém, observei qualquer área que pudesse entrar que não fosse a grande porta principal. A chuva e a escuridão dificultavam minha visão, não podia contar com nenhuma luz do contrario seria descoberto facilmente. As janelas eram altas e nenhuma dela ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4049



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  • kahportilhaherrera Postado em 30/06/2017 - 23:15:50

    Alguém sabe que capítulo a Anahi tem aquela crise no banheiro?? É minha cena preferida e queria ler de novo e não acho , alguem me ajuda??

  • mari_5768 Postado em 29/02/2016 - 22:35:23

    Simplesmente amei a fic. Meu deus mistura tantas situações que te fazem querer ler mais e mais

  • franmarmentini♥♥ Postado em 21/06/2015 - 13:14:10

    Olaaaa vou começar a ler.

  • _thainaoliveiraaya Postado em 06/05/2014 - 15:57:01

    Cheguei tarde ? Muito tarde ! Mas não me empediiu de amar essa história , foi incrível do começo ao fim !

  • belle_doll Postado em 20/06/2013 - 11:19:12

    Pqp... É a melhor web do Brasil!!! Aceito uma mini 2T Amiga! Imaginei os dois com o filho num campo florido e tal kkkk

  • reneviana Postado em 07/08/2012 - 18:15:47

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA Que linda *-*. Amei, amei e amei!

  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:43

    ah! Que pena que acabou... Não fica tanto tempo sem postar se não vou morrer. Estava sentindo sua falta e quando você entra deixa um recado desse???/ Tudo bem, eu espero... Fazer o que né? Rs :( Pena que acabou...

  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:42

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  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:42

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  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:41

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