Fanfics Brasil - Addictive Life - Capitulo 117 Addictive Life - AyA [Finalizada]

Fanfic: Addictive Life - AyA [Finalizada]


Capítulo: Addictive Life - Capitulo 117

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Addictive Life


Capitulo 117


 


Desci as escadas altas e longas contemplando o céu azul e o sol brilhando. O ar parecia mais puro, meu corpo parecia mais leve.


            Como se sente Pollita? – Christian parou ao meu lado usando seu terno preto e discreto.


Estava elegante e com a expressão profissional minutos atrás, mas agora, ali fora, ele estava tão normal quanto o conhecia.


            Parece que uma carga de mil toneladas caiu das minhas costas! – ele sorriu.


Contemplei a rua movimentada da Cidade do México enquanto o silencio convidativo caia sobre nós. As pessoas andavam alheias a minha felicidade. Por dentro, meu coração sorria.


Poncho cumpriu sua promessa no final das contas! – comentou Chris.


Mirei-o. Tão distraído quanto eu estava, olhando a frente e um sorriso abrindo em seus lábios.


            Que promessa?


Que ia cuidar de você! – olhou-me e nos contemplamos – Eu disse a ele que não conseguiria...


Talvez se ele fosse qualquer outra pessoa a promessa se perderia, mas era Poncho, Alfonso Herrera, dotado de determinação e honra, persistente e cheio de amor no coração.


            Ele conseguiu! – afirmei com um sorriso querendo abrir-se.


Ele assentiu sorrindo mais.


            Eu também cumpri minha promessa! – disse em um tom de voz orgulhoso.


            Qual delas? – brinquei.


            Todas oras! – disse sapeca.


            Me diga uma! – dei um tapinha em seu braço.


Ele riu com cumplicidade.


            Prometi a mim mesmo cuidar da minha irmãzinha e fazer todo o possível para vê-la feliz... – disse terno, sorri-o demonstrando que ele estava certo – E depois... – fez uma pausa marota – Bem depois, que arranjaria uma mulher morena de olhos escuros que roubaria meu coração e me fizesse pedi-la em casamento até primeiro de novembro! – sorriu voltando seu olhar a rua.


Ele ficou a mirar as pessoas, as mãos caíram no bolso e repousaram ali.


            Chris, hoje é dia 30 de outubro! – olhei sua reação.


            Exatamente! – ele sorriu.


Do bolso tirou uma caixinha vermelha de veludo. Imediatamente minha expressão ficou chocada. Pulei nele e abracei-o com força, seus braços apertaram-me gargalhando em contrapartida.


            Fico tão feliz por você! – disse quando pude olhá-lo novamente.


            Fique feliz por Maite ter arranjado um verdadeiro príncipe! – zombou.


Dei-lhe um tapa no ombro rindo. Ele beijou minha testa demoradamente. As coisas tinham se ajeitado afinal.       


            Vou indo... – abraçou-me afetuosamente – Tenho que preparar uma noite perfeita! – deu uma piscadela antes de se afastar.


            Boa sorte! – sorri-lhe.


Uma vez que vi-o afastar-se, a sensação de contentamento voltou a mim. Era tão prazeroso sentir-me aérea, como se nada no mundo pudesse me atingir.


            Não se preocupe Herrera... – ouvi a voz de Vaughn as minhas costas – Proteger as pessoas é o meu dever!


Virei o corpo para encarar Alfonso e Michael parados a uma distancia. Mirei-os enquanto conversavam, enquanto riam de qualquer bobagem. Apertaram as mãos num gesto mutuo de agradecimento. Vaughn se afastou pro lado oposto e Poncho ficou parado mirando-o. Ele não tinha me visto, mas eu o vi completamente. Parado, olhando o outro caminhar, o olhar sério e confiante. Pareceram-me minutos observando-o até que ele se desse conta de que eu o observava, virou o rosto e um sorriso abriu-se em seus lábios. Ele se aproximou, puxou meu corpo contra o seu e me abraçou forte.


            Como está se sentindo? – perguntou ao voltar o rosto para olhar-me.


            Muito bem! – afirmei – Pensei que a sentença seria pior!


Ele sorriu.


            Trabalho voluntário é a pior sentença! – brincou.


            Ir a sessões é pior!


Poderia ser muito pior. Aliás, poderia ter me contentado em oferecer cestas básicas, mas isso sairia do bolso de Alfonso e eu não permiti. Fazer um trabalho voluntário pareceu-me a coisa ideal, por tudo que eu fiz por tudo o que passei. Considerei que o juiz fora compreensivo, que o depoimento de Vaughn ao caso contribuiu a isso, mas mesmo assim não me livrei de um tratamento psicológico. Afinal, eu era uma ex-dependente química.


            Sua mãe ficara feliz em saber que tudo saiu bem!


Assenti e abracei-o. Do contra a dez dias, senti que realmente o pesadelo que vivi durante anos havia acabado.


            Tenho uma surpresa pra você! – Poncho puxou-me e visualizei um sorriso maroto em seus lábios.


De imediato arqueei as sobrancelhas em interrogação.


            Não se preocupe aposto qualquer coisa que você vai adorar! – sorriu.


            Desconfio das suas intenções! – disse divertindo-me com aquela historia.


            São as melhores do mundo! – riu em seguida.


 


Dez minutos mais tarde estávamos na estrada, o caminho pra mim era desconhecido, mas o bairro era bem situado e varias casas contrastavam com a paisagem.


            Onde estamos indo? – perguntei curiosa.


            Espere um pouco, estamos chegando...


Dei de ombros e aguardei que ele entrasse em um caminho inclinado ladeado de pedras. No final dele, uma casa. Eu quis dizer uma enorme casa branca de dois pisos e um jardim enorme à volta.


           



 


Quem mora aqui Poncho? – perguntei quando saímos do carro e fomos à parte frontal.


Ninguém ainda! – disse com um ar maroto.


Fiquei mais confusa ainda. Paramos sobre a grama verde, observei com mais atenção aquela construção. Se ninguém morava ali porque estávamos naquele lugar? Olhei para ele tentando obter uma resposta, foi então que vi que ele segurava um papel entre as mãos preso em uma fita vermelha.


            Pegue! – estendeu-me.


Recebi o rolinho em mãos sem entender muita coisa. Ele fez um sinal pra que eu abrisse e o fiz desfazendo o laço vermelho. Quando as palavras saltaram aos meus olhos pensei que tivesse imaginado cada letra. Reli de novo e uma vez mais para ter certeza.


            Poncho... – pausei lendo mais uma vez – Poncho aqui diz que... – parei.


Era uma escritura, a escritura de uma casa. O numero apontado era 511, olhei automaticamente para o numero gravado ao lado da porta principal: 511.


            Céus Poncho! Está no meu nome e refere-se a está casa! – disse-o intrigada.


            Exatamente! – sorriu.


Mirei-o vendo seus olhos brilharem. Era mesmo o que eu estava pensando? Alfonso se aproximou de mim enquanto olhava intrigada a escritura da casa. Seus braços rodearam minha cintura e eu senti seu hálito quente em meu ouvido.


            É sua! – sussurrou.


Algo dentro de mim se aqueceu ao constatar seu tom de voz. Minha? O que ele queria dizer com minha? De repente os braços que rodeavam-me ficaram mais quentes e possessivos.


            Poncho! – sussurrei.


Entendendo meu misto de confusão e quietude ele sorriu.


            Quero morar com você aqui, quero que este lugar seja o nosso lugar, quero que essa casa um dia esteja lotada de crianças de cachorros e gatos é claro! – riu fazendo-me sorrir.


Nenhuma palavra parecia fazer com que minha ficha caísse.


            Porque tudo isso? – toquei-lhe o rosto.


Era tão irreal para mim acreditar naquilo. Alfonso se ajoelhou a minha frente com um sorriso enigmático. Observei-o em seus profundos e brilhantes olhos e foi como se tivesse olhado pela primeira vez, a primeira em que ele havia me atropelado e se preocupado sem nem me conhecer.


            Porque te amo e porque quero me casar com você!


Sua voz era tão carregada de ternura que minhas pernas tremeram. Quando vi que a mão dele movia-se até o bolso da calça meu corpo já não continha-se mais em pé, segurei-o pelos ombros e escorrei o corpo para ficar ajoelhada sobre a grama. Nós olhamos por alguns segundos, eu sorri, ele sorriu. Então ele ergueu as mãos e mostrou a caixinha de veludo aberta. Um anel de linho fino e dourado sustentava uma pedra de brilhantes. Olhei do anel pra ele e automaticamente senti meus olhos marearem.


            Alfonso... – sussurrei seu nome.


            Case comigo... – murmurou.


Naquela altura minha respiração já estava trancada no peito. Soltei o ar devagar intuindo o sorriso acalentar minha face. Foi uma emoção que eu não pude imaginar jamais sequer em minha vida.


Nunca pensei que ficaria tão inspirado pra pensar em construir uma família... — confessou sinceramente – Com você encontrei a maior verdade, eu acreditei no amor... É por causa de você que me sinto tão estimulado procurando uma razão maior na minha vida... – ele sorriu.


Eu sorri a ele. Por deus, nunca pensei que eu estaria tão feliz como naquele momento.


            Você se tornou tudo isso pra mim também! – respondi-o – Eu não me conhecia até você me mudar e me fazer entender que eu estava fazendo alguma coisa certa...


            O certo sou eu e você... – sorriu.


Assenti sorrindo ainda mais.


            Aceita? – pediu novamente.


Dei-lhe um olhar enigmático.


            Aceito! Aceito com todos os seus defeitos e suas virtudes, seu sorriso, seu corpo e seu coração... Tudo, tudo Alfonso!


Em um abraço forte ele se aproximou de mim, nos desequilibramos e caímos na grama. Eu parei um segundo para mirar seus olhos e foi como voltar no tempo, no momento em que mirei-o pela primeira vez. Seus olhos brilhantes e intensos perfuravam minha alma, diziam-me a verdade. Foi naqueles olhos que encontrei meu caminho, que encontrei a esperança, a confiança, que encontrei as maresias altas do amor. Do amor incondicional que eu sentia por ele. Descobri dificilmente que o meu ciclo vicioso não era nenhuma droga, aquilo em vida fora a destruição que eu não havia percebido, meu verdadeiro ciclo era ao lado de Alfonso. Quando seus lábios abaixaram-se e tocaram os meus, me senti nas nuvens, a delicadeza de sua língua sobre a minha era a leveza em que eu me sentia. Ele se levantou, sorriu, lentamente colocou o anel em meu anelar e ali selou um compromisso eterno, uma vida viciosa entre eu e... Ele.



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Autor(a): JL

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Addictive Life Epilogo   O vento golpeou forte meu cabelo. A maresia lançava-se levemente sobre a areia enquanto minha cabeça girava tonteando meu corpo, revirando meu estomago.             — Acho que nunca vou me acostumar com esse barco! – reclamei a Alfonso. Ele sorriu.  &nb ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4049



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  • kahportilhaherrera Postado em 30/06/2017 - 23:15:50

    Alguém sabe que capítulo a Anahi tem aquela crise no banheiro?? É minha cena preferida e queria ler de novo e não acho , alguem me ajuda??

  • mari_5768 Postado em 29/02/2016 - 22:35:23

    Simplesmente amei a fic. Meu deus mistura tantas situações que te fazem querer ler mais e mais

  • franmarmentini♥♥ Postado em 21/06/2015 - 13:14:10

    Olaaaa vou começar a ler.

  • _thainaoliveiraaya Postado em 06/05/2014 - 15:57:01

    Cheguei tarde ? Muito tarde ! Mas não me empediiu de amar essa história , foi incrível do começo ao fim !

  • belle_doll Postado em 20/06/2013 - 11:19:12

    Pqp... É a melhor web do Brasil!!! Aceito uma mini 2T Amiga! Imaginei os dois com o filho num campo florido e tal kkkk

  • reneviana Postado em 07/08/2012 - 18:15:47

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA Que linda *-*. Amei, amei e amei!

  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:43

    ah! Que pena que acabou... Não fica tanto tempo sem postar se não vou morrer. Estava sentindo sua falta e quando você entra deixa um recado desse???/ Tudo bem, eu espero... Fazer o que né? Rs :( Pena que acabou...

  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:42

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  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:42

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  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:41

    ah! Que pena que acabou... Não fica tanto tempo sem postar se não vou morrer. Estava sentindo sua falta e quando você entra deixa um recado desse???/ Tudo bem, eu espero... Fazer o que né? Rs :( Pena que acabou...


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