Fanfic: Addictive Life - AyA [Finalizada]

A promessa mais que tentadora... O que acontecia? Meu corpo estremeceu, meus olhos praticamente lacrimejaram, seria impossível apagar aquele momento da memória. Seria impossível evitar aquele homem que mais parecia imaginação. Gemi baixinho sentindo todo calor acumular-se em um único ponto. A mão de Poncho percorreu meu corpo mais uma vez e sua boca já tomava-me os lábios. Beijei-o como se o mundo fosse acabar e aquilo fosse a ultima coisa que faria na vida, brinquei com sua língua fazendo-a buscar o encontro da minha, aumentando a vontade, proporcionando mais prazer. Quando o ar escapou dos pulmões nossos lábios separaram-se em câmera lenta. Suguei-lhe o lábio inferior mordiscando-o de encontro aos meus, aproveitando a textura macia e saborosa. Quando a linha carnuda escapou entre meus dentes, a boca de Poncho deslizou por meu queixo arrastando os lábios ali e começando a descer pela garganta. Inclinei um pouco a cabeça dando-lhe livre acesso para as caricias molhadas e sensuais. Fechei os olhos e agarrei-lhe os cabelos para sentir o toque macio em minha pele. Acariciava-lhe os fios sedosos e sua boca traçava beijos por meu pescoço, passando pelo ombro arrastando seu nariz, deixando os dentes e voltando com a língua por toda extensão. Deslizava minha perna sobre a sua segurando-me, sentindo  meu ponto de prazer pulsar a cada caricia. Não tive mais tempo suficiente para manter a sanidade ou sequer pensar, perdi tudo quando suas mãos tocaram-me os seios acariciando-os com avidez. O toque suave dos seus dedos deslizando pela região túrgida em um círculo perfeito e eloqüente. Suspirei vezes seguidas apertando-lhe os cabelos, inclinando meu corpo a ele pedindo por mais enquanto meu controle ia pro espaço. Parou as mãos e desceu-as novamente por meu corpo, brincou com o efeito que seus dedos causavam em cada ponto que tocava, aquecendo-me, delirando-me e libertando um lado totalmente novo em mim. Senti desesperadamente a sensualidade transbordar pelos poros quando seu queixo barbudo arrastou-se em meu pescoço até o colo, os arrepios, a pequena ardência prazerosa de algo que tanto gostava nele, atingíamos o mesmo nível de pensamentos e desejos compartilhando o mesmo prazer. Seus lábios encontraram o ponto central do colo, beijou-me calidamente ali e deslizou as bochechas em minha pele enquanto seus lábios deixavam uma linha molhada por onde passavam. Meu corpo inteiro arrepiou-se, tudo me enlouqueceu, cada toque, cada beijo que ele deixava. A trilha úmida de seus lábios experimentando, arrastando-se em mim, por minha barriga e delineando o umbigo. Segurei todo o ar quando o senti sobre meu ventre, sua respiração batendo em minha pele e as mãos deslizando em minhas pernas. O beijo demorado cinco palmos abaixo do umbigo arrepiando todo meu corpo, aquecendo-o como se o calor do mundo inteiro não bastasse. Ninguém jamais me tocara assim, não desse modo sensível e carinhoso, era como se todas as sensações fossem novas, inéditas a se sentir. Perdia-me na imensidão dos seus lábios, dos gestos eternos e o olhar que tanto me intrigava, tudo aquilo me fazia mais viva. Cai num buraco ainda maior quando sua boca finalmente alcançou meus seios, tomado um entre os labios e o outro arrebatando em sua mão. O contorno com a língua em movimentos lentos e insensatos, sugando-o com vontade, me pondo louca, obrigando meu corpo a contorcer em puro deleite, trabalhando com a mão pra completar o ciclo e invertendo de um seio a outro. Não conseguia raciocinar, não podia pensar em mais nada me obrigando a soltar lamúrias entre os lábios, pronunciando seu nome sensualmente em um sussurro. À medida que ele explorava meu colo, minha intimidade queimava, pedia por ele, ansiava tê-lo. Passeava as mãos por seu corpo arrastando as unhas e aproveitando os traços perfeitos, só queria abrir-me desesperadamente, desabrochar a Anahí que só existia ao seu lado... por completo. Queria conhecê-lo, queria tocá-lo com ardor da mesma forma. Tudo era intenso, terno, passava do desejo que necessitávamos era algo mais forte, incontrolável. Criava padrões inimagináveis de prazer que nunca presenciara, nunca me sentira tão bem.

            — Faça-me sua...– suspirei inpaciente.