Fanfic: Addictive Life - AyA [Finalizada]

Poncho aproximou seus lábios dos meus e beijou-me de leve. Meu corpo inteiro respondeu ao toque superficial. Devagar ele começou a despir-me, iniciando pela jaqueta sobre os ombros, jogou-a de leve sobre a cama e deslizou as mãos por minha cintura adentrando minha blusa para tirá-la em seguida. Ajudei-o tirando os sapatos pisando no carpete macio sobre os pés. Seus dedos deslizaram pela lateral do meu corpo e pararam sobre o cós da calça. O pequeno botão abriu-se sobre sua agilidade e o jeans deslizou por minhas pernas. Senti-me exposta de peças intimas, mas totalmente sensual mesmo o momento não pedindo. O olhar dele manteve-se pregado ao meu o tempo todo demonstrava a volúpia contida.

            — Não sei se posso continuar daqui! – disse sincero parando as mãos sobre minha cintura.

            — Não me deixe sozinha! – pedi verdadeiramente temerosa quanto a isso.

Levei as mãos a sua blusa e retirei-a em seguida.

            — Por favor, fique comigo! – abaixei os olhos por um momento – Só quero te sentir.

Alfonso repudiou com a cabeça devagar. Sussurrei seu nome num ultimo pedido. Depois de analisar minha expressão ele logo removeu sua calça e levou-me ao cômodo ao lado pondo-se a preparar a banheira. Enquanto a água ocupava o espaço destinado ele voltou-se para mim. Com sua ajuda livrei-me das últimas peças e ele fez o mesmo com as suas. Por mais que seu corpo fosse tentador meu olhar não se desviava do dele. Era tão intenso como sempre, tão acolhedor que simplesmente não conseguia repelir. Pegando minha mão entre a sua, afundamos juntos na água morna. Arrumei-me em seus braços apoiando a cabeça em seu peito. Nossos corpos entraram em contato colando-se um no outro. Alfonso abraçou-me e buscamos o silencio para contemplar o momento de estarmos juntos novamente. Seu corpo parecia o fluido para manter o meu aceso. Pele contra pele, nossas pernas entrelaçadas e nossos dedos unidos sobre o tórax dele. Inspirei o perfume tão doce e natural do seu pescoço sentindo o cheiro acalmar-me. Sua mão repousava em minha cintura acariciando-me o local com os dedos lentamente. O movimento começou a tomar oscilação percorrendo a lateral do meu corpo devagar.

            — Que marcas são essas Anahí? – disse ele contornando círculos em meus braços.

            — Não é nada! – falei rápido e baixo.

O que me entregou deixando exposto que aquilo não eram apenas marcas. Poncho inclinou seu corpo fazendo-nos sentar na banheira. Fiquei de costas a ele cruzando os braços até o colo escondendo a nudez que a espuma não cobria.

            — Quem lhe fez isso? – tocou as supostas marcas em minhas costas.

Repeli-me dele virando-me para encará-lo. Suas mãos acariciavam os locais onde sentia uma dor suportável, certamente os locais estavam marcados.

            — Não tem mais importância! – disse desviando seu olhar.

Senti que a raiva afligia-lhe voltar. Seus lábios contraíram-se e sua expressão fechou quando voltou-se a mim.

            — Ele vai pagar por isso...– disse levando a ponta dos dedos ao meu queixo para obrigar-me a encará-lo – Cada vez que ele encostou a mão em você ele vai pagar!

            — Alfonso não se meta com ele!

            — Não tenho medo!

            — Eu tenho Alfonso – suspirei seguindo uma pausa – Eu tenho! – repeti para convencê-lo disso. – Eu sei o que ele pode fazer, eu vivi cada tortura física e emocional que ele pode proporcionar... – senti as lágrimas voltarem a cair por meu rosto – Mas eu juro que não posso suportar se ele fizer algo a você! Não posso viver com essa culpa Alfonso!

Maaju você voltou *--*