Fanfic: Addictive Life - AyA [Finalizada]

— Parece que sinto sua boca deslizando por meu corpo... – sussurrei passeando as mãos por seu abdômen rígido – Alfonso eu... – relutei.

            — ...Eu te desejo Anahí! – completou com volúpia diante da perda.

Suas palavras baforando em meus lábios fora como um choque elétrico por todo corpo. Ignorei esse desejo depois de tê-lo, mas percebo que ele sempre estará diante de mim enquanto Alfonso fazer parte da minha vida. Elevei as mãos até afundá-las em seu cabelo segurando os cachos com desespero. Senti as mãos dele suspenderem o cordão envolto a minha cintura e o roupão abrir-se em seguida. No mesmo instante apoderei-me de seus lábios, suguei-os com lascívia adentrando minha língua até a sua. Fora tudo controlado a partir daí expondo o que não podíamos ignorar, nossa atração, nossa química. Meu corpo colando-se no seu, meus seios esmagando-se em seu peito e suas mãos passeando por minhas costas por dentro do robe. A sensação calorosa do toque afastou meus pensamentos e atiçou minha cobiça. Beijei-o como nunca antes beijei alguém, o provocando a querer mais de mim, deixando-o louco, fazendo-o apertar-me sem domínio e obrigando meu corpo arrastar-se no seu. Quando nossos lábios desgrudaram-se, Poncho de pronto desceu-os ao meu pescoço deixando uma linha úmida e calorosa por minha pele até alcançarem os seios. Entrelacei uma perna a sua e mantive o apoio na outra precipitando um contato intimo entre nós, querendo-o perto de mim, senti-lo como um todo. Os movimentos ativos e intensos de seus lábios roubavam minha sanidade a cada impulso. Sua língua sugava-me em seqüência, sua mão apoderava-se do meu corpo, seus lábios perigosamente sobre minha pele ardendo em paixão. Arqueei a cabeça e apertei-o em mim sentindo o que ele podia proporcionar-me movimentando a boca no seio túrgido. A explosão em meu peito voltou-se com tudo assustando-me a principio, mas deixei-a seguir, apoderar-se de mim.

            — Poncho! – sussurrei seu nome num abalo.

Seu nome em minha garganta o fez diminuir os movimentos, deixá-los mais calmos, mas não menos intensos. Sua boca abocanhara-me o outro seio e sua mão preencheu o espaço úmido que deixara. Não sabia mais onde estava, nem o que era. Era só eu e ele desfrutando de intimidades imensas, descontroláveis. Baixei uma mão devagar fluindo-a por suas costas, desejando poder tocar-lhe a pele. Adentrei-lhe a blusa e arranhei-lhe o dorso delicadamente trazendo-o pra mim, sentindo sua excitação bater minha intimidade e querê-lo em mim. Seus beijos cálidos percorreram meu pescoço novamente, brincaram entre meu colo arrastando-se suavemente enquanto ele colava nossos corpos outra vez. Quando seus lábios alcançariam os meus novamente a magia se irrompeu por batidas insistentes na porta.

            — Poncho você ta ai? – ouviu-se Maite gritar.

Poncho olhou-me ao mesmo momento que o olhei. A intensidade não se rompera como o clima perigoso. Dei-me conta da imprudência que seguiríamos, Maite continuou a chamá-lo na porta e ele suplicou em silencio voltar a segundos atrás. Abraçou-me afagando meus cabelos com certo desespero, como se pedisse desculpas, como se sentisse por isso.

            — Desculpe! – sussurrou voltando a me olhar ao mesmo tempo em que suas mãos trabalhavam pra fechar meu robe.  

Fiquei sem expressão por um momento analisando o que acabara de acontecer. Meu corpo me lembrava que estava ativo a ele piorando a situação.

            — Poncho responda! O Motorista já está esperando!

            — Já saio Mai, um minuto. – disse ele abotoando a camisa – Se arrume Annie, não tenha pressa! – acrescentou pra mim.