Fanfics Brasil - Addictive Life - Capitulo 7 – Confusão Addictive Life - AyA [Finalizada]

Fanfic: Addictive Life - AyA [Finalizada]


Capítulo: Addictive Life - Capitulo 7 – Confusão

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Addictive Life


Capitulo 7 – Confusão


 


Não pude evitar. Não consegui impedir. Saíram por vontade própria e impulso. Raciocinar já não conseguia e muito menos ver sobre a cascata de lagrimas que corria por meu rosto. Mal tive forças para apertar o térreo do enorme prédio. Senti meu corpo tremer, não era frio não era por causa de droga... Era por medo. Medo do ultimo olhar de Alfonso sobre o meu. Não entendia seus motivos e muito menos os meus por sentir-me assim. Seu instinto protetor me atraia, mas não poderia criar uma ligação com ninguém. Porque ele me beijara? Porque o deixara beijar-me e porque sinto que em seus braços estou segura? Porque sua boca se adequava a minha e seu gosto não saia de meus lábios? São muitas perguntas pra nenhuma resposta. A questão é que nunca mais o veria e trataria de esquecer esse simples beijo. Simples.


            Hey olha por onde anda!


Dei-me conta de que sairá do prédio e chegara à rua. Meus pés levaram-me e caminhavam distraídos. Olhei a volta e dei conta do quão luxuoso era aquela parte da cidade. Alfonso era rico, no mínimo milionário pra se manter ali. Ri sozinha sentindo as lágrimas cessarem. Só podia estar louca. Acordar pra vida real seria no mínimo sensato. Isso significaria descobrir o que houve com minha mãe e principalmente com o corpo de Juan.


Tomei um rumo quase desconhecido. Demorei cerca de uma hora pra chegar ao destino do bairro pobre quase medíocre pra chegar à minha antiga casa, se é que poderia chamá-la assim. Parei a frente da fachada observando-a e preparando-me psicologicamente para enfim criar coragem e poder entrar. Há passos lentos aproximei-me da porta, estendi a mão sobre a maçaneta enferrujada e no momento que a toquei flashes ferais substituíram minha visão. Assustei-me com a intensidade das lembranças de mamãe sobre a cama. Respirei fundo demorando-me mais que o suficiente para finalmente entrar na casa. A porta estava aberta como sempre e quando girei o olhar pelo imóvel tudo estava arrumado como se nunca houvesse passado nada. Fechei a porta e sem pensar duas vezes corri escada a cima. Fui ao lugar onde passava as noites, vulgo meu quarto, e rapidamente peguei minha mochila arrumando algumas roupas e objetos necessários para nunca mais voltar ali. Ao terminar não resisti em ir até o quarto onde encontrei minha mãe. Os lençóis foram trocados e o quarto assim como o resto da casa estava arrumado. Deparei-me com uma foto sobre a cabeceira da cama: Eu e mamãe. Sorri olhando o jardim da antiga casa transpassado na foto. Estávamos felizes, sem preocupações e com papai. Peguei o porta-retrato e retirei a foto levando-a comigo na mochila. Eis que alguma lembrança eu teria...


            Então é aqui que você morava?


Virei rapidamente para a porta assustada. Não era possível.


            Como chegou até aqui?


            Foi fácil te seguir – disse Alfonso.


Usava as mesmas roupas e o mesmo penteado. Seu olhar continuava, e se fosse possível, ainda mais penetrante. Ignorei-o e caminhei até a porta passando reto por ele. Uma raiva subiu minha cabeça por estar sendo seguida. O que ele pensava que era pra tomar essa liberdade?


            Vai fugir pra onde agora? – perguntou em um tom alto chegando a soar arrogante.


Havia alcançado as escadas e ele vinha em meu enlaço.


            Será que você podia parar de agir como se importasse com a minha vida? – parei no ultimo degrau e virei o rosto furioso pra ele.


Seu semblante contorceu-se em um sorriso. Há passos largos ele desceu a escada e parou um degrau abaixo de mim, me deixando praticamente a sua altura.


            Será que você ainda não percebeu que eu me importo com a sua vida?


Soltei uma risada totalmente irônica. Colocando as mãos na própria cintura. Eu que me drogava e ele que ficava besta?


            Dá pra parar de falar isso? – disse gesticulando com as mãos – Você não me conhece e eu definitivamente não te conheço....


            Meu nome você já sabe, mas meu apelido é Poncho – interrompeu-me – tenho 26 anos e moro sozinho em um apartamento na cobertura. Tenho uma irmã chamada Maite que você já conhece que a propósito viajou hoje pela manhã há trabalho. Nossos pais morreram a alguns anos num trágico acidente de avião e desde lá administro as empresas Herrera’s espelhadas pelo mundo todo herdadas de meu pai. Não tenho cachorro e admito que gostaria de ter um gato. Faço minha própria comida aos finais de semana e bebo socialmente. Nunca me apaixonei seriamente e não tenho namorada....   – Alfonso deu um longo suspiro recuperando o ar que perdeu enquanto falava rapidamente. Encarou-me serio, deixando o tom divertido que usava de lado –... Sempre imaginei que encontraria o verdadeiro amor através de um olhar – congelei – e eu me preocupo com você porque...bom porque eu me preocupo com você. E seus olhos são os mais belos que já vi.


Instalou-se um silencio incomodo entre nós. Alfonso continuou a olhar-me enquanto eu desviava meus olhos e minha sanidade. Não haviam se passado 24 horas de que o conhecera e já deu tempo de um atropelamento, uma ida a sua casa e até um beijo. Ele só podia ser louco.


            Agora você me conhece resumidamente. Não há mais desculpas – disse ele de repente.


            Você só pode ser louco. – disse soltando uma risada cáustica.


Apressei-me a sair dali. Pus um pé frente ao outro e no momento que eu me movi uma tontura desequilibrou-me. Tentei segurar-me pelo corrimão, mas acabei sendo segurada por Alfonso, seu corpo colou ao meu e seus braços envolveram minha cintura num ato de manter-me em pé. Fechei os olhos recuperando-me da pontada forte nas têmporas.


            O que acontece com você? – perguntou-me num tom preocupado.


Preocupado? Porque de novo preocupado? Respirei fundo recobrando-me. Abri os olhos e adivinha? Alfonso e seus malditos e intensos olhos verdes fintavam minha expressão. Levei minhas mãos a seu peito tentando afastar-me dele e da proximidade que minha quase queda proporcionou. Surpresa ou não Alfonso não permitiu que eu me afastasse. Tentei empurra-lo mais algumas vezes e a raiva em meu peito aumentava trocando a ação por socos no peitoral. Totalmente inútil deixando-me apenas ofegante enquanto ele continuava a me perfurar com seu maldito olhar sem sequer sentir meus movimentos.


             Você pode parar de fazer isso? – disse apertando seus braços em minhas costas e apertando-me em si.


O ato imobilizou minhas mãos prensadas entre seu peito e o meu.


            Você pode me soltar? – disse irritada.


            Não vou te soltar – disse ele ignorando minha raiva e continuando no seu tom calmo e divertido – você pode quase cair de novo.


Respirei fundo. Contei até dez para me acalmar. Mirei o teto. Que saco!


            Escuta aqui... – comecei, mas logo fui cortada.


            Escuta aqui você, já pensou que pode ter uma concussão?


            Mas que merda! Isso não é da sua conta, dá pra me deixar em... – aumentei o tom totalmente irritada.


Fui cortada novamente, mas desta vez não foram palavras. Seus lábios prensaram os meus com grosseria. Relutei mantendo a boca em linha reta e fechada ao mesmo tempo em que tentava movimentar meus braços. Obviamente não consegui. Prontamente a língua de Alfonso insistia, traçava meus lábios e sua respiração batia em meu rosto. Inalava seu perfume e meu corpo entorpecia. Era irresistível demais, sedutor demais. Acabei aceitando o beijo e dei passagem pra que ele invadisse minha boca. Nossas línguas se encontraram com ardor e se acariciaram com desejo, meus lábios moviam-se em sintonia com os dele, saboreando seu gosto fora do comum. Troquei os pensamentos por sentimentos contemplando os braços de Alfonso apertar-me e suas mãos circularem minhas costas confortando-me. Fascinava-me o jeito com que me tocava, como se fosse um objeto frágil a ponto de se quebrar trazendo novamente a sensação de que estava protegida. Logo livrei meus braços com facilidade e lancei-os ao seu pescoço. Contornei minhas mãos até seu cabelo espantando-os com vontade. Puxei suas mechas enroladas e sentia o beijo aprofundar-se cada vez mais. Por mais que tivera relutado, agora se tornava quase difícil parar, mesmo o ar começando a faltar não queria afastar-me dele e nem de seus lábios. Diminui os movimentos labiais e busquei o ar usufruindo seu gosto, marcando-o em mim dando-lhe mordidas e mantendo seu lábio inferior entre meus lábios. Deslizei minhas mãos e segurei seu rosto, acariciando-lhe as bochechas, arranhando a palma em sua barba rala. Suguei seus lábios e contornei-os com a língua seguidamente invadindo sua boca. Beijando-o com toda vontade não sabendo o porquê daquela cobiça repentina. Sendo retribuída na mesma intensidade dando-lhe o mesmo prazer que sentia. Aproveitando os segundos até dar um basta naquela loucura e seguir a minha vida. Minha vida... medíocre vida. Voltei a raciocinar e separei nossos lábios tão depressa quanto se encontraram. Permanecemos imóveis sobre o olhar um do outro. Não era capaz de proferir nada, apenas sentir meu coração querer sair pela boca. Alfonso parecia deslumbrado mantendo os braços envoltos em mim. Percebi que minhas mãos ainda repousavam sobre seu belo rosto. Lentamente as deslizei para seu peito.


            Porque me beijou? – praticamente sussurrei soltando uma incógnita.


Reunindo a coragem que permitiu beija-lo, perfurei seus olhos observando o brilho intenso que se passavam por ali. Ele não respondeu minha pergunta, preferiu o silencio tornando-se a mim enigmático assim como suas atitudes impulsivas das ultimas horas.


            Deixa eu te ajudar – falou ele baixo – Seja lá o que você fez ou tenham te feito podemos dar um jeito.


Como se ele pronunciasse uma piada, soltei um riso fraco. De leve forcei seu peitoral a fim de me separar. Ele permitiu. Afastei-me com o riso forjado no rosto balançando a cabeça. Nada, absolutamente nada poderia reverter minha situação.


            Vou pedir pela ultima vez, e espero que me escute... – fiz uma pausa ajeitando minha mochila nas costas – Fique longe de mim. Me esqueça e não me procure mais.


Lancei-lhe um ultimo olhar e antes que algo acontecesse sai dali buscando a porta. Ele não me impediu, não falou. E isso era melhor pra mim e muito mais pra ele. Segui meu rumo sem olhar pra trás certa de que era a coisa certa. Bastava-me agora chegar ao point da “Addictive’s” e resolver minhas pendências com o “Mentor”, ele sim poderia me ajudar... por mais caro que fosse.



´Vocês estão entendendo que Anahí é meia confusa? Perceberam o que se passa com Poncho?



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Autor(a): JL

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4049



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  • kahportilhaherrera Postado em 30/06/2017 - 23:15:50

    Alguém sabe que capítulo a Anahi tem aquela crise no banheiro?? É minha cena preferida e queria ler de novo e não acho , alguem me ajuda??

  • mari_5768 Postado em 29/02/2016 - 22:35:23

    Simplesmente amei a fic. Meu deus mistura tantas situações que te fazem querer ler mais e mais

  • franmarmentini♥♥ Postado em 21/06/2015 - 13:14:10

    Olaaaa vou começar a ler.

  • _thainaoliveiraaya Postado em 06/05/2014 - 15:57:01

    Cheguei tarde ? Muito tarde ! Mas não me empediiu de amar essa história , foi incrível do começo ao fim !

  • belle_doll Postado em 20/06/2013 - 11:19:12

    Pqp... É a melhor web do Brasil!!! Aceito uma mini 2T Amiga! Imaginei os dois com o filho num campo florido e tal kkkk

  • reneviana Postado em 07/08/2012 - 18:15:47

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA Que linda *-*. Amei, amei e amei!

  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:43

    ah! Que pena que acabou... Não fica tanto tempo sem postar se não vou morrer. Estava sentindo sua falta e quando você entra deixa um recado desse???/ Tudo bem, eu espero... Fazer o que né? Rs :( Pena que acabou...

  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:42

    ah! Que pena que acabou... Não fica tanto tempo sem postar se não vou morrer. Estava sentindo sua falta e quando você entra deixa um recado desse???/ Tudo bem, eu espero... Fazer o que né? Rs :( Pena que acabou...

  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:42

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  • k2323 Postado em 06/08/2012 - 14:58:41

    ah! Que pena que acabou... Não fica tanto tempo sem postar se não vou morrer. Estava sentindo sua falta e quando você entra deixa um recado desse???/ Tudo bem, eu espero... Fazer o que né? Rs :( Pena que acabou...


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