Fanfic: Addictive Life - AyA [Finalizada]

Addictive Life

Capitulo 41 – Futuro Mudo

Anahí passou o caminho inteiro sossegado. Sua reação diante dos fatos foi estranha, mas ao mesmo tempo satisfatória. Decidi não incomodá-la porque sabia o quanto ela estava confusa. Sinto-me um estúpido por essa culpa, mas isso era necessário, aos poucos ela ia descobrindo a verdade que tanto fizera-a sofrer. Não seria um baque no momento em que tudo se revelaria. Era melhor assim.

            — Esta cansada? – perguntei vendo que quase chegávamos.

Olhei-a dividindo atenção com o transito, ela maneou a cabeça consciente de que eu a olhava. Parecia frágil aos meus olhos... como sempre, mas sabia que por trás dessa imagem existia a mulher forte, sensual. Compartilhei o silencio sabendo que ela tomaria uma atitude. Perguntas viriam constantemente sobre o telefonema, não poderia evitá-las. No ultimo semáforo antes do apartamento me peguei observando-a, suas curvas marcadas no vestido de seda azul. Nunca pensara que ela ficaria mais bela do que já era pra mim sem artifício nenhum. Ela não sabia quão bonita, quão voluptuosa se tornara e o tanto que me deixava louco, derretido por seus encantos. Tudo nela me agradava, seus defeitos a completavam tornando a mulher perfeita. Anahí tinha o poder de me fazer perder o controle. Sempre.

            — Alfonso está verde! – disse ela.

Despertei do devaneio olhando o sinal abrir. Acelerei devagar abrindo um sorriso nos lábios. “Fora de controle!”

            — Você prende minha atenção mais que qualquer coisa! – falei maroto esperando desta forma animá-la.

            — Duvido que se esteja preso com um leão me daria bola! – brincou indiferente.

            — Me livraria dele sabendo que tenho algo que vale a pena viver! – sorri.

Vi de relance sua cabeça abaixar-se. Ela não se dava conta do que tentava expressar através das palavras. Sabia como ela absorvia aquilo, mas nem por isso aceitava seus sentimentos. Ela não estava preparada, teria que ter paciência para esperá-la e estava disposto a isso.

            — Alfonso... – levantou a cabeça novamente detendo-se.

Foi no momento que entrei no estacionamento do prédio, esperei-a em silencio enquanto estacionava o carro. Quando desliguei a ignição virei-me a ela dando-lhe toda atenção. Continuava cabisbaixa como se lutasse contra as palavras.

            — Tem algo que queira me dizer? – ajudei-a encostando-me em meu banco lateralmente.

Ela assentiu, esperei mais um tempo em silencio até chegar-lhe a coragem.

            — Quando você foi falar com Christian... – começou temerosa – Eu ia... Eu ia fugir! – confessou – Se não fosse Maite eu o faria!

Não posso dizer que me surpreendi. Talvez fosse daí que meu senso de proteção aflorava. Por mais que tentasse não conseguia desviar meu olhar dela por nenhum segundo mesmo tendo-a longe. Ela fugiria, uma hora ou outra, tinha certeza disso. Anahí não era do tipo que se prendia a algo por muito tempo decorrente ao seu vicio. Ela iria procurá-lo, iria cair em tentação. Mas estava disposto a confortá-la, ajudá-la e buscá-la onde quer que se esconda de mim. Esperei-a chegar ao ponto que, tinha por mim, não era esse.

            — Fiquei com tanta raiva por ter me deixado que quis me drogar! – gesticulou incomodada – O que me intriga... E que eu não tinha vontade, meu corpo não pedia por aquilo, apenas queria esquecer quem eu era e o que estava acontecendo!

Suas palavras passaram por minha cabeça como um looping tentando processar o que se passava.

            — Isso é muito sugestivo!

            — O que quer dizer com isso? – olhou-me curiosa.

            — Quer dizer que faz isso por sua escolha... – expliquei-lhe – Seu corpo reage ao seu pensamento.

            — Não te entendo Alfonso!

Sorri-lhe aproximando meu tronco do seu.

            — Annie, seu corpo pede por droga, ele necessita isso por estar acostumado... – disse mirando-a intensamente – Mas a sensação só acontece quando esta vulnerável, sem forças pra lutar contra. Não percebeu isso?

            — Talvez... – disse-me.

            — Se eu colocasse a droga diante de você neste momento, aceitaria? – coloquei-lhe a prova.

            — Não Alfonso, não aceitaria! – respondeu-me prontamente.

Como eu imaginara que ela fizesse.

            — Por quê? – perguntei querendo saber profundamente sua resposta.

Maaju meu bem *--*
AAAA você não me esqueceu o/

Seus comentários SEMPRE me aniam, quem derá qeu todas fossem como você `-`