Fanfic: Eu te daria tudo

Dulce entrou no banheiro feminino para se certificar de que não havia
mais ninguém ali, e Christopher permaneceu na porta, disfarçando para
que ninguém o notasse ali, até receber a permissão de Dulce para que
ele também entrasse. Fecharam a porta e ainda olharam mais uma vez,
para terem certeza de que ninguém os vira entrar ali. Fecharam a porta
e ficaram se olhando. Permaneceram alguns segundos assim, através dos
olhares, um entendia perfeitamente bem o que o outro estava sentindo, e
o que ambos queriam. Sentiam a necessidade de por pra fora todo aquele
fogo que sentiam minutos atrás nas pista de dança, mas algo os travava,
e eles não sabiam o que. O álcool já tinha tomado conta um pouco de
seus cérebros, mas tinham a consciência de que aquilo que estavam
prestes a fazer era um desejo que ambos nutriam, e que não era pelo
fato de terem bebido um pouco alem da conta que iria mudar alguma
coisa, ao contrario, o desejo continuava igual, senão, maior. E esse
desejo, essa necessidade de se tomarem, estava escrito em seus olhos, e
ambos puderam ver que seus sentimentos eram muito bem correspondidos,
por que então não agiam?

Cansado de só esperar, Christopher então resolveu toma-la em seus
braços. Ele a empurrou para uma cabine do banheiro feminino e sem mais
esperar se apossou dos lábios dela. Beijavam-se como se não existisse
outra coisa que precisassem fazer na vida, como se aquele beijo fosse o
único motivo pelo qual tinham fôlego, mas esse já os faltava. Mesmo
faltando fôlego para ambos, não conseguiam se desvencilhar daquele
beijo. Por tanto tempo evitaram e adiaram aquela aproximação, que agora
não queriam saber que danos lhes causaria tudo aquilo. Preferiam agir e
não pensar.

O beijo foi se tornando cada vez mais rápido e mais atrevido.
Christopher provava do sabor da boca dela, e decidira que aqueles eram
os melhores lábios que já havia provado, tão doce quanto bala de
mascar, tão doce, tão saboroso, e viciava como chocolate... a cada
beijo, a cada caricia ia aumentando ainda mais o desejo dos dois, a um
ponto em que já não estavam mais tendo controle de seus atos, e nem de
onde por as mãos, iam percorrendo o corpo do outro, como se quisessem
descobrir o ponto fraco do outro. Achavam muita loucura a vontade que
estavam sentindo justo ali, na boate, principalmente pelo fato de serem
pessoas públicas. Imagina se entrasse alguém ali naquela hora? Pior
ainda se descobrissem quem eram... mas pra que pensar agora? Outro
momento como esse dificilmente aconteceria outra vez. Será?

O desejo e a luxúria agora falava mais alto. Sem perder tempo, e já
sem se dar conta do que fazia, no meio dos beijos e das caricias, Dulce
começou a desabotoar a camisa de Christopher, e observou o peitoral
musculoso de seu amigo.


Christopher ainda perdido nos encantos dela, ia descendo uma
trilha de beijos desde sua boca a passar pelo pescoço, onde deixou uma
marca ali, que dificilmente passaria despercebida mais tarde. Desceu os
beijos, chegando a altura de seu objeto de maior desejo no corpo
daquela mulher, os seios. Ele a olhou como se pedisse permissão, e
Dulce como resposta, segurou forte em seu cabelo como que pedindo para
que ele continuasse o que queria. Sem mais rodeios, Christopher começou
a tirar a blusa dela, e então já livre daquele pedaço de pano ele ficou
observando como era linda aquela mulher. Ele então aproximou em seu
ouvido e sussurrou, Você ta me deixando louco, pequena. A beijou então.
Dulce já delirava com a deliciosa sensação que sentia. Deus, será que
aquilo era mesmo possível? Era ela e Chris ali, quase perdendo
completamente os sentidos e se entregando àquela paixão avassaladora?
(...)
Ela
então decidiu que não ficaria parada, apenas desfrutando do prazer que
ele lhe dava. Resolveu que também lhe proporcionaria do mesmo. Suas
mãos começaram a agir por si só, sem que ela percebesse, e já passavam
pelo corpo de Christopher arranhando suas costas. Passavam de leve pela
barriga dele até chegar a um ponto que sentiu um certo receio, não
sabia se atrevia a tocar naquela região, ou se esperava que ele lhe
indicasse o caminho. Sem perder tempo, Christopher pegou em sua mão,
fazendo com que ela tomasse coragem e tocasse em seu ponto fraco. No
começo ele a ajudava e ensinava como tinha que fazer, mas depois a
soltou e Dulce começou a fazer do jeito que sentia que dava prazer a
Christopher. Com as duas mãos, ela soltou o sinto que prendia a calça
dele, e puxou o zíper, e então tocou de novo no seu objeto de desejo,
mas agora só uma pequena camada de tecido a separava daquilo. Mesmo
assim, agora ela apertava de leve aquele lugar e fazia movimentos de
leve, e a cada "apertadinha"(de leve claro) que dava no órgão dele,
Dulce podia escuta-lo gemer de prazer. Ele não agüentou mais aquela
situação, estava sendo domado por ela, e essa situação não podia
continuar assim, ou acabaria "desmanchando" antes da hora.

(...)
Maite: Ai caray, e esses dois que não voltam hein. Precisamos ir embora...
Guido:
Já são quase cinco da manhã, e até o hotel é demora.. se o Pedro
descobre a hora que chegamos, isso vai sobrar pra mim. (disse nervoso)
Estavam esperando por Dulce e Christopher, que há horas haviam desaparecido na boate.
Maite: Ai amor, não se altere, please!(Maite tentava acalmar o namorado).
Christian:
Hein?? Qquee... amore, Lupi... Lupita, amor me da um
beijinho...(Christian já estava mais pra lá do que pra cá... e agora
delirava devido ao excesso de álcool que consumira. Estava agora sendo
apoiado por Poncho pelo ombro, e ao escutar a voz de Maite que estava
do seu lado, abraçou Poncho delirando, pensando que era Maite... ou
melhor, Lupita)
Poncho: Ei sai pra lá vei... ta me estranhando é? (disse virando o rosto para que não fosse beijado pelo amigo).
Anny:
Ai gente, calma! Eles devem estar em algum lugar, não podem ter saído
daqui assim, sem avisar. (ela já estava aflita pelo sumiço dos dois).
Poncho: O problema é que no meio de tanta gente é quase impossível conseguir encontra-los.
Maite:
Ok, vamos pensar um pouco... quem foi o ultimo a ver os dois? E o que
estavam fazendo? (virou para os amigos tentando encontrar alguma
solução para aquilo).
Guido: Não os vejo faz horas, desde que saíram para dançar no meio da muvuca.
Poncho:
Eu só vi a Candy rebolando lá pro gordo do Ucker e parecia que ele tava
ficando louco. (disse com um sorrisinho no rosto, dando uma risadinha
maléfica).
Anny: Pois é... falando nisso gente, esses dois estavam bem estranhos
viu. Nunca os vi tão animadinhos daquele jeito... sei não hein, mas se
não pegou, vai pegar.
Poncho: Ah e pega mesmo, conheço meu amigo.
Maite: Deixa que isso a gente descobre depois gente... vamos nos preocupar em encontrar esses dois?
Anny: Já sei!!!! (gritou)
Guido: (se assustou)Que isso loira! Da próxima vez grita pro outro lado.
Anny: Desculpa amore... (abraçando o amigo) É que acabei de lembrar de uma coisinha que acho que pode resolver nossos problemas.
Maite: êê Anny, e só agora você fala? (disse dando um pedala em Anny) desembucha logo ai loira.
Anny:
Ai Mai, isso doeu ta(fazendo bico e ajeitando o cabelo)... mas enfim,
eu vi que quando eles estavam dançando la na pista, a coisa tava
pegando fogo já lá, ai a Dul foi em direção ao banheiro feminino e o
Ucker não demorou muito e saiu também, só não sei onde ele ta.
Mai: Mas já resolve metade dos nosso problemas no momento... você vem comigo? (perguntou pra Anny)
Guido: ah ela vai sim. (empurrou Anny junto com Maite ate o banheiro feminino).

Anny: Será que ela ta ai Mai? (perguntou antes de adentrarem o banheiro)
Mai: a gente só vai saber se entrar né!(disse empurrando a amiga para dentro do banheiro).
Christopher
decidira que o que estava acontecendo ali estava completamente fora de
seus planos. Sempre andava protegido (com as camisinhas no bolso), mas
depois do beijo do hotel, ele pensava que não ficaria com outra garota,
e muito menos que chegaria tão longe como chegara com Dulce, então para
que levar munição? Saíra naquela noite sem nenhuma camisinha em seu
bolso, e agora estava naquela situação, totalmente pego de surpresa.
Queria levar aquele ato até o fim, mas sabia que por muitos motivos não
podia continuar. Como, não tinha com que se proteger, e também pelo
fato de estarem em um local publico. Era loucura querer continuar
aquilo ali, mas ele já estava completamente sem o domínio de seus
próprios atos.
Ele, já perdido em tentação por aquela mulher que tanto desejara e que
finalmente poderia possuí-la, não pensou muito e antes que Dulce
pudesse fazer mais alguma coisa, ele já começara a abrir também a calça
dela. Não sabia onde aquilo tudo poderia lhe levar, mas agora precisa
saciar o seu desejo, antes que ficasse louco. Estava com as mãos
prontas para começar a adentrar pela calça dela, quando é interrompido
por algo estranho, ou melhor, uma voz. Mas até que a voz não era tão
estranha assim... o que fez Christopher cessar o que fazia, Dulce abriu
os olhos e o olhou assustada. Ele então levou uma mão a boca dela,
tapando-a, e lhe enviou um olhar como que se pedisse para ela ficar
quieta.
Annie: Dul amiga, me responde please, você ta ai? (Annie perguntou pela terceira vez)

Maite: Ai tem certeza de que a viu entrar aqui?
Annie:
Claro que sim. Eu bebi mas ainda estou sóbria Mai. E acredito que não
tenham tantas ruivas lindas como a minha amix aqui não.... Duul!
(gritou ela mais uma vez)
Dulce: Oi amigas, eu estou aqui. (respondeu ela finalmente, mas ainda dentro de uma das cabines).
Maite e Annie: Dul! É você? (perguntaram as duas indo até a porta da cabine em que Dulce estava).
Dulce: Sim amigas.
Annie: Nós estávamos te procurando a um tempão, amix, onde se enfiou?
Dulce:
Eu tava aqui Annie... é que não estava me sentindo muito bem, ai vim
pra cá e comecei a vomitar. (disse saindo da cabine, porém abrindo
apenas uma brecha dela para passar).
Maite: Uuuurg(enojando) eca Dul!
Annie:
Vomitou muito? Ai deixa eu ver? (tentou abrir a porta da cabine, mas
Dulce a impediu entrando na sua frente). Qual é Dul, deixa eu ver.
Maite: Pára Annie, vai querer ver vômito agora? Desmiolou de vez é?
Annie: Eu só queria ver se foi muita coisa, se ela sujou muito o banheiro.
Dulce: É que não ta um aroma muito agradável amiga, melhor vocês nem olharem. (fingiu uma cara de nojo)
Maite:
Eu não quero ver... que coisa nojenta Annie, você querer ver isso! (deu
as costas para a amiga e foi para a porta do banheiro).
Dulce: Então vamos indo gente? (Dulce foi até a pia lavar as mãos, mas ficou d olho nas amigas pelo espelho).
Maite: Aham, vamos porque só falta a gente pra irmos embora... ah alias, só a gente não, falta o Ucker também, cadê ele Dul?
Dulce engoliu em seco, mas tentou disfarçar.
Dulce: Ué, não sei... como vou saber? Eu estava no banheiro gente, e aqui só poder entrar mulher.
Annie: Mas eu vi que vocês dois saíram juntos la da pista e vieram na direção dos banheiros, pensei q soubesse dele.
Dulce: Sei dele não amix...(disfarçou) Vamos então?
As
três saíram do banheiro. Christopher, enfim, conseguiu sair da cabine
do banheiro, vigiou na porta pra ver se ninguém olhava e finalmente
pode sair dali também.
(...)