Fanfic: Aconteceu no Verão (Terminada)

capitulos dedicados a todas minhas leitoras que me seguem e pra aquela que ta vendo uma sem termina pela primeira vez.

obrigado a todas mesmso, por isso mais capitulos pra vcs.

Pelo menos cobrira
alguma coisa, pen­sou ele, com a imaginação trabalhando a pleno.
Agora ela estava completamente nua sob a camiseta molhada. Sua camiseta. A mes­ma
que estivera em seu corpo horas antes.

-
Puxa, está muito melhor. Não gosto de ficar com a
sensação de roupa molhada no corpo. Quando estamos sob
sol forte é outra coisa, porque seca rápido.
Tenho horror de roupa molhada.

O que ele deveria
responder quando ela fazia esse tipo de comentário?

-
Também tenho. Os olhos verdes encontraram os dele.

-
Oh... Nesse caso aposto que não está
se sentindo confortável Seu calção está
molhado do mesmo jeito - disse ela.

E baixou os olhos. Alfonso
sabia o que ela enxergava. Seu calça molhado, com certeza,
e uma ereção sob o tecido. Impressionante, segundo o que
ele esperava. Se ia ficar envergonhado, pelo menos esperava fazer boa figura.

Os olhos estavam arregalados,
e provocaram uma verdadeira viagem no tempo e no espaço.

Outra praia, outra
idade, outros olhos, que não eram verdes, mas
azuis.

Na areia, com quatorze
anos, Alfonso passava óleo de bronzear nas costas de sua segunda
namorada, Millie, a loira que morava do outro lado da cidade, mas era sua
colega na escola. Naquela época de descobertas, a
malícia era quase inexistente, e aquela era a
primeira vez que alguém lhe pedia para passar óleo
nas costas. Millie usava um maio inteiro, cujo decote deixava as costas com­pletamente
expostas, e assim que sua mão deslizou sobre o óleo,
Alfonso sentira um incômodo na virilha. Quando baixou os olhos, ficou
vermelho como um pimentão, pois sua ereção ultrapassara os
limites do calção, não tendo onde
acomodar-se. Olhou para todos os lados, para saber se alguém
mais tinha reparado; ninguém notara. As duas irmãs
menores brincavam com baldes e forminhas, mais próximas à
água,
e a mãe tomava sol de frente, usando óculos
escuros.

Já
conhecia sua ereção, pois acostumara-se a acordar assim qua­se
todos os dias, só que ninguém lhe tinha dito que
poderia acon­tecer em público. Imediatamente assumiu uma postura pouco
na­tural, com os pés apoiados no chão, juntos, e os joelhos
erguidos à sua frente, também juntos. Dessa forma, ficava
quase paralelo à Millie, esticando o braço
direito para espalhar o óleo transparente nas costas dela. Quando
recordava o assunto, era capaz de sentir o odor agradável
do óleo de uva, geralmente a base dos bronzeadores
da época.

 Parou por um instante, ajeitando aquela
rigidez rebelde para o interior do calção, de lado.

-
Onde está minha pazinha? - perguntou a mais nova
das irmãs, seis anos a menos do que os quatorze de
Millie.

-
Eu não peguei. Acho que está
dentro do seu castelo - disse a outra irmã, de nove anos, olhando
ao redor.

-
Por que você parou Alfonso. Ainda falta a perna -
reclamou Millie.

-
Desculpe, eu só estava me ajeitando -
respondera ele.

A namorada baixou outra
vez a cabeça, relaxando na esteira, enquanto ele alterava
sua posição, a fim de espalhar o óleo
nas pernas. Ficou de joelhos, voltado para o lado do mar.

-
Que gostoso - murmurou Millie.

A palma da mão
de Alfonso deslizava pela perna arredondada, desde os tornozelos até
a coxa, espalhando o líquido quente na pele perfeita. Os olhos
completavam a sensação de tato, excitando-o além
do ponto em que julgava capaz. Seria impossível parar naquele
momento, ainda que o pior acontecesse. Jamais expe­rimentara uma sensação
tão
agradável, não somente nas mãos,
como na virilha. Sentiu o elástico do calção
prestes a deslocar-se outra vez.

Olhou rapidamente ao
redor, percebendo que a irmã mais nova reparou que
sua cabeça girava para os lados. Depois continuou a
procurar a pá perdida.

-
Essa é minha - reclamou a irmã
do meio, quando a outra se aproximou. - A sua é
cor-de-laranja, a minha é verde.

A mãe
tirou os óculos, olhou para as duas.

-
Parem de brigar, meninas.

Ele aproveitou para
disciplinar sua ereção, recolocando-a no interior do calção.

-
O que você guardou aí? -
perguntou a menor, desconfiada.

-
Nada, eu só estava arrumando o calção.

-
Eu vi muito bem. Você guardou alguma coisa aí!

As outras olharam para
ele, enquanto a menor se colocava bem à frente. Millie levantou
a cabeça.

Naquele instante, os
olhos azuis da irmã menor se arregalaram!` Ela percebera o volume
no calção.

-
Foi você! Você escondeu minha pá,
Alfonso.

-
Não
escondi. Eu só estava...

-
Estou vendo muito bem! Está dentro do seu calção
-
res­pondeu ela, apontando um dedo acusador para o volume que es­ticava o
tecido.

As outras três
mulheres olharam para ele, espantadas. Todas tinham olhos azuis.

Alfonso fez a única
coisa que podia fazer: saiu correndo.