Fanfic: Aconteceu no Verão (Terminada)
jl essas webs eu ja tenho guardadas no meu computador a tempos, tiro de varios sites, leio varias e só posto as melhores aqui. besos e obrigado por me acompanhar.
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E os outros salvamentos, fez ou não fez?
-
Bem, acho que lidei com várias pessoas em situação
delicada, principalmente no que diz respeito à saúde.
Mas não foram muitos em perigo real de vida -
contou ele. - Muitas queimaduras graves por águas-vivas,
casos de insolação, e teve também um sujeito que sofreu
um ataque cardíaco enquanto nadava. O ano passado tivemos uma
pessoa mordida por um tubarão.
-
No ano passado? Em julho? - quis saber Anahí.
-
Foi. Lembro de ter sido bem no auge da temporada. No meio do verão.
Por quê?
-
Foi o namorado de uma amiga. Um médico.
- Isso mesmo, foi um médico.
Que coincidência... Ele está bem?
-
Está. Foi você quem tirou ele da água?
-
Na verdade, não. Meu colega chegou primeiro, e foi ele quem
rebocou. Mas cheguei a tempo de ajudar a trazer a vítima
para a praia. Ainda vi o tubarão, numa onda perto de nós,
de lado. Era bem grande. Um tubarão-tigre, se não
me engano.
-
Nossa! Você deve ser muito corajoso para entrar na água
com um tubarão-tigre e levai` a vítima
dele...
-
Nem tanto. Aprendemos no curso esse tipo de coisa. Em mais de mil ataques, a
pessoa que salva foi atacada em apenas um. De alguma forma que ainda não
conhecemos, o tubarão parece eleger uma pessoa para sua presa, e
continua atacando essa pessoa até que esteja fora de
alcance. Em muitos casos a causa do ataque é inexplicável,
quer dizer, não é fome. Mas não
costumam atacar quem vai socorrer... Claro que se trata apenas de estatística,
mas...
-Isso
não
tira a coragem necessária para entrar na água
quando há ataque de tubarão -
comentou ela. - Certas racionalizações
são
ótimas,
mas o medo da gente não respeita a lógica. Quer dizer,
sabemos que não é possível,
mas mesmo assim o medo permanece.
-
Ao longo desse tempo, ficamos condicionados pelo reflexo. É
só
perceber alguém gritando no mar, e quando a percebemos, já estamos
nadando naquela direção, até sem saber o que está
acontecendo.
-
É,
eu reparei pelo jeito que me pegou; não dava paia segurar você,
nem para afundar - disse ela, estremecendo. -
Está frio aqui dentro, com esse ar-condicionado
ligado.
-
Você acha?
Na verdade, Alfonso
sentia calor, não frio. Anahí passou a ponta da língua
pelos lábios, olhando para ele.
- Pois eu não estou com frio, mas
com calor - disse ele, fitando-a.
- Se quiser, podemos
partilhar. Divido meu calor com você.
Passou o braço
ao redor de Anahí, puxando-a para seu lado. Sentiu a pele fria, e a
proporcionalidade do corpo esguio. A sensação de tocá-la
era muito agradável, de uma forma diferente da que ele
imaginara. Não se tratava apenas de sensualidade e erotismo;
era mais do que isso. Como se Anahí combinasse com ele de várias
outras formas. Ela colocou a palma da mão contra o peito dele,
numa manifestação de feminilidade, e o seio direito
pressionou-se contra o flanco.
Uma parte do cérebro
de Alfonso dizia que ele não deveria estar fazendo
aquilo, porém simplesmente não era possível
parar.
-
Você está quente -
comentou ela, aconchegando-se.
O rosto encostou-se à
pele do peito dele, e quando ela falou, ele sentiu o hálito
quente e provocante.
-
Quanto tempo você acha que vão demorar para
desimpedir a estrada?
Com um pouco de sorte,
nunca mais, pensou Alfonso.
-
Daqui a pouco vou até lá verificar. Está
com pressa?
-
Nem um pouco.
Ele também
não
tinha pressa. Aquela proximidade trouxera um sentimento diferente, como se uma
antiga intimidade retornasse de uma só vez. Como se o toque
recuperasse uma antiga memória corporal. Anahí
encaixava-se perfeitamente, como o sol, a areia e o mar. De perto como estavam,
Alfonso reparou nos riscos dourados ao redor da pupila dela, onde ele via
refletido o próprio desejo.
Se fosse apenas sexo,
ele teria conseguido controlar-se, pensou. Como sempre conseguira, ao longo de
seis anos. Porém, naquele instante, rendia-se às
evidências. Parou de lutar contra seus impulsos.
-
Anahí, pretendo beijar você. A menos que diga não
-
murmurou ele.
A atenção
dele estava toda voltada para os lábios entreabertos, onde
a ponta da língua passeou por um segundo.
-
Estamos num encontro, lembra? Você acaba de me convidar
para jantar, e estou aceitando - disse ela. -
E quando as pessoas aceitam esses convites, é comum que se beijem,
para selar o compromisso.
Quem era ele para
argumentar com uma lógica impecável como aquela?
Autor(a): annytha
Este autor(a) escreve mais 30 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
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Quando a boca de Alfonso cobriu a dela, tudo o que Anahí conseguiu pensar foi que a tempestade tropical Bonnie era sua nova melhor amiga. A pressão foi perfeita, nada hesitante, mas também sem impor o controle, apenas imprimindo o ritmo do beijo com os lábios quentes contra o dela, por um longo minuto. Foi deliberado e exploratóri ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 325
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jl Postado em 03/02/2011 - 11:20:18
Final perfeito *o*
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jl Postado em 03/02/2011 - 11:20:13
Final perfeito *o*
-
jl Postado em 03/02/2011 - 11:20:00
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa
Amei a história ficou perfeita *---*
Parabens =) -
jl Postado em 03/02/2011 - 11:19:56
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa
Amei a história ficou perfeita *---*
Parabens =) -
jl Postado em 03/02/2011 - 11:19:52
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa
Amei a história ficou perfeita *---*
Parabens =) -
jl Postado em 03/02/2011 - 11:19:47
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa
Amei a história ficou perfeita *---*
Parabens =) -
jl Postado em 26/01/2011 - 19:35:15
AAAAAAAAAAAAa
QUe lindos os dois juntos *--*
Essa história é muito boa...continua D: -
jl Postado em 26/01/2011 - 19:35:09
AAAAAAAAAAAAa
QUe lindos os dois juntos *--*
Essa história é muito boa...continua D: -
jl Postado em 26/01/2011 - 19:35:07
AAAAAAAAAAAAa
QUe lindos os dois juntos *--*
Essa história é muito boa...continua D: -
jl Postado em 26/01/2011 - 19:35:03
AAAAAAAAAAAAa
QUe lindos os dois juntos *--*
Essa história é muito boa...continua D: