Fanfics Brasil - Aconteceu no Verão (Terminada)

Fanfic: Aconteceu no Verão (Terminada)


Capítulo: 18? Capítulo

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jl essas webs eu ja tenho guardadas no meu computador a tempos, tiro de varios sites, leio varias e só posto as melhores aqui. besos e obrigado por me acompanhar.


-
E os outros salvamentos, fez ou não fez?


-
Bem, acho que lidei com várias pessoas em situação
delica­da, principalmente no que diz respeito à saúde.
Mas não foram muitos em perigo real de vida -
contou ele. - Muitas queima­duras graves por águas-vivas,
casos de insolação, e teve também um sujeito que sofreu
um ataque cardíaco enquanto nadava. O ano passado tivemos uma
pessoa mordida por um tubarão.


-
No ano passado? Em julho? - quis saber Anahí.


-
Foi. Lembro de ter sido bem no auge da temporada. No meio do verão.
Por quê?


-
Foi o namorado de uma amiga. Um médico.


-  Isso mesmo, foi um médico.
Que coincidência... Ele está bem?


-
Está. Foi você quem tirou ele da água?


-
Na verdade, não. Meu colega chegou primeiro, e foi ele quem
rebocou. Mas cheguei a tempo de ajudar a trazer a vítima
para a praia. Ainda vi o tubarão, numa onda perto de nós,
de lado. Era bem grande. Um tubarão-tigre, se não
me engano.


-
Nossa! Você deve ser muito corajoso para entrar na água
com um tubarão-tigre e levai` a vítima
dele...


-
Nem tanto. Aprendemos no curso esse tipo de coisa. Em mais de mil ataques, a
pessoa que salva foi atacada em apenas um. De alguma forma que ainda não
conhecemos, o tubarão parece eleger uma pessoa para sua presa, e
continua atacando essa pessoa até que esteja fora de
alcance. Em muitos casos a causa do ataque é inexplicável,
quer dizer, não é fome. Mas não
costumam atacar quem vai socorrer... Claro que se trata apenas de estatística,
mas...


-Isso
não
tira a coragem necessária para entrar na água
quando há ataque de tubarão -
comentou ela. - Certas racionalizações
são
ótimas,
mas o medo da gente não respeita a lógica. Quer dizer,
sabemos que não é possível,
mas mesmo assim o medo permanece.


-
Ao longo desse tempo, ficamos condicionados pelo reflexo. É

perceber alguém gritando no mar, e quando a percebemos, já estamos
nadando naquela direção, até sem saber o que está
acon­tecendo.


-
É,
eu reparei pelo jeito que me pegou; não dava paia segurar você,
nem para afundar - disse ela, estremecendo. -
Está frio aqui dentro, com esse ar-condicionado
ligado.


-
Você acha?


Na verdade, Alfonso
sentia calor, não frio. Anahí passou a ponta da língua
pelos lábios, olhando para ele.


-  Pois eu não estou com frio, mas
com calor - disse ele, fitando-a.


 - Se quiser, podemos
partilhar. Divido meu calor com você.




Passou o braço
ao redor de Anahí, puxando-a para seu lado. Sen­tiu a pele fria, e a
proporcionalidade do corpo esguio. A sensação de tocá-la
era muito agradável, de uma forma diferente da que ele
imaginara. Não se tratava apenas de sensualidade e erotismo;
era mais do que isso. Como se Anahí combinasse com ele de várias
outras formas. Ela colocou a palma da mão contra o peito dele,
numa manifestação de feminilidade, e o seio direito
pressionou-se contra o flanco.


Uma parte do cérebro
de Alfonso dizia que ele não deveria estar fazendo
aquilo, porém simplesmente não era possível
parar.


-
Você está quente -
comentou ela, aconchegando-se.


O rosto encostou-se à
pele do peito dele, e quando ela falou, ele sentiu o hálito
quente e provocante.


-
Quanto tempo você acha que vão demorar para
desimpedir a estrada?


Com um pouco de sorte,
nunca mais, pensou Alfonso.


-
Daqui a pouco vou até lá verificar. Está
com pressa?


-
Nem um pouco.


Ele também
não
tinha pressa. Aquela proximidade trouxera um sentimento diferente, como se uma
antiga intimidade retornasse de uma só vez. Como se o toque
recuperasse uma antiga memória corporal. Anahí
encaixava-se perfeitamente, como o sol, a areia e o mar. De perto como estavam,
Alfonso reparou nos riscos dourados ao redor da pupila dela, onde ele via
refletido o próprio desejo.


Se fosse apenas sexo,
ele teria conseguido controlar-se, pen­sou. Como sempre conseguira, ao longo de
seis anos. Porém, naquele instante, rendia-se às
evidências. Parou de lutar contra seus impulsos.


-
Anahí, pretendo beijar você. A menos que diga não
-
mur­murou ele.


A atenção
dele estava toda voltada para os lábios entreabertos, onde
a ponta da língua passeou por um segundo.


-
Estamos num encontro, lembra? Você acaba de me convidar
para jantar, e estou aceitando - disse ela. -
E quando as pessoas aceitam esses convites, é comum que se beijem,
para selar o com­promisso.


Quem era ele para
argumentar com uma lógica impecável como aquela?


 



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Autor(a): annytha

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 325



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  • jl Postado em 03/02/2011 - 11:20:18

    Final perfeito *o*

  • jl Postado em 03/02/2011 - 11:20:13

    Final perfeito *o*

  • jl Postado em 03/02/2011 - 11:20:00

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa

    Amei a história ficou perfeita *---*

    Parabens =)

  • jl Postado em 03/02/2011 - 11:19:56

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa

    Amei a história ficou perfeita *---*

    Parabens =)

  • jl Postado em 03/02/2011 - 11:19:52

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa

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    Parabens =)

  • jl Postado em 03/02/2011 - 11:19:47

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa

    Amei a história ficou perfeita *---*

    Parabens =)

  • jl Postado em 26/01/2011 - 19:35:15

    AAAAAAAAAAAAa
    QUe lindos os dois juntos *--*
    Essa história é muito boa...continua D:

  • jl Postado em 26/01/2011 - 19:35:09

    AAAAAAAAAAAAa
    QUe lindos os dois juntos *--*
    Essa história é muito boa...continua D:

  • jl Postado em 26/01/2011 - 19:35:07

    AAAAAAAAAAAAa
    QUe lindos os dois juntos *--*
    Essa história é muito boa...continua D:

  • jl Postado em 26/01/2011 - 19:35:03

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    QUe lindos os dois juntos *--*
    Essa história é muito boa...continua D:


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