Fanfics Brasil - Aconteceu no Verão (Terminada)

Fanfic: Aconteceu no Verão (Terminada)


Capítulo: 20? Capítulo

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O corpo dele relaxou e Alfonso
gemeu. Um instante depois, sem aviso, resmungou alguma coisa e sentou-se
melhor. Em seguida passou os braços sob os dela e
ergueu-a sem dificuldade, enquanto levantava. Agora os dois estavam de pé,
frente a frente.


A surpresa quase deixou Anahí
sem fôlego.


Havia uma expressão
ansiosa no olhar que ergueu para ele, depois apenas uma interro­gação.
Lembrou de uma outra interrupção, em outra época
e em outro lugar. Será que seu destino era não
realizar nada no plano sexual? Ou seria apenas a continuação
de um desejo adolescente de provocar e não realizar, como um
teste para saber até aonde poderia ir sem na verdade comprometer-se
com o ato físico?


Se isso de fato
acontecesse, pensou, não era consciente. Cada célula
do seu corpo queria terminar o que começara; queria realizar
aquilo que todo o seu metabolismo pedia. Como da primeira vez em que fora
interrompida, só que naquela oportunidade levara um banho de água
fria com a interrupção.


Tratava-se de quando
estava na faculdade, namorando John, um veterano na faculdade de Contabilidade,
que ficava no mesmo campus, porém não
favorecia contatos com os estudantes de me­dicina. Ou pelo menos ninguém
ali pensaria naquele tipo de en­contro. Os alunos da Medicina não
costumavam misturar-se com os de outras faculdades, numa espécie
de preconceito universitário.


O fato é
que ambos haviam se encontrado casualmente na rua, e só
depois trocaram confidencias, vindo a saber mais tarde que estudavam no mesmo
local. Tentaram, a partir disso, tornar secreto o relacionamento de ambos. John
também não era do tipo gara-nhão,
assim como ela não fazia a mulher sedutora, cujo ideal é
o capitão do time de futebol. Talvez isso os tivesse
aproximado, e fosse o segredo que compartilhavam em relação
aos outros estu­dantes; ambos se julgavam diferentes do padrão
típico
de suas faculdades.


Para os dois, o fato de
evitar o comportamento "normal" de procurar sempre mais companheiros
sexuais, já era um elo sufi­ciente. John dividia um
apartamento com dois primos, que estu­davam engenharia. Num feriado de Ação
de Graças, foram visitar os parentes em Ohio, deixando
o apartamento desabitado.


Talvez não
tivesse sido premeditada a ida até lá,
pensou Anahí muitas vezes depois, pelo menos de sua parte. Com exceção
do fato de que parecia algo proibido visitar o apartamento de um rapaz, não
tinha outra intenção prévia. O fato é
que ali estavam seguros dos olhares dos colegas, e ao abrigo de qualquer tipo
de interrupção, ainda que não se dessem conta do que
isso significava, até começarem a se beijar.


Depois disso, foi um
crescendo que se encarregou de progredir até que o desejo fosse uma
coisa palpável entre ambos, e os esti­vesse controlando. Anahí
não
se lembrava do momento em que ti­vesse resolvido levar tudo até
o final conhecido, pois não era mais virgem desde o ano anterior, quando
ela e o namorado tinham feito sexo pela primeira vez.


John e Anahí começaram
com um beijo no sofá, e poucos minutos depois, estavam deitados ali
mesmo, os corpos colados um no outro. Os carinhos tiveram um início
inocente, mas depois as mãos procuraram os pontos mais secretos no corpo
do outro, provocando e prometendo, excitando e obedecendo. Ambos estavam
conscien­tes de que havia um ponto além do qual não
podiam mais retornar, pelo menos conscientemente.


Ela o acariciou por
sobre a calça, sentindo o volume da rigidez pulsar em suas mãos,
produzindo situações às quais não
estava acostumada. John retribuía com os lábios
e com outras carícias; retirou os sapatos e desabotoou as camisas
de ambos, com certa ansiedade. Quando o sutiã foi retirado,
libertando os seios quentes de excitação, Anahí sentiu que o
tempo passado a negar as vontades e desejos era uma negação
do que o corpo pedia. Foi como se, ao abrir o sutiã,
toda a sensualidade no interior se derramasse, explo­disse. Aquele fora seu
ponto sem volta.


Entretanto, nem tudo foi
perfeito após essa libertação. Suas mãos
o acariciavam num ritmo erótico e constante, e John
colocou os lábios em seus mamilos, um carinho que
aparentemente foi demais para ele. Não conseguiu
controlar-se. Teve um orgasmo muito antes da hora. Anahí pressentiu algo quando
os olhos dele se arregalaram, e sentiu a pulsação na mão
que o acariciava. Ele tivera um orgasmo. Do tipo silencioso, sem manifestações
ruidosas.


O que deveria aquecer o
relacionamento foi como um balde de água gelada. John cerrou
os olhos, enquanto uma mancha úmida se formava em sua
calça. Anahí percebeu o rubor no rosto dele, e
beijou-lhe os olhos, contente por ter proporcionado prazer a ele.


O problema é
que John ficou preocupado com suas roupas, principalmente com o fato de tirar a
calça para lavá-la. Naquele mesmo
instante. Ela não entendera a princípio,
pois a própria ex-citação a impedia de
raciocinar. Queria apenas continuar o que começara, mas parecia não
ser esse o caso com seu parceiro.


John pareceu esfriar no
mesmo instante. Começou a compor­tar-se como se fosse necessário
eliminar todas as provas de seu orgasmo precoce; como se aquilo fosse errado.
Como se tivesse instantaneamente esquecido da presença
de Anahí.


Ela não
entendera na hora, mas não demorou muito para per­ceber que a excitação
entre ambos desaparecera de repente. John pediu licença
e foi até o quarto, trocar de roupa, deixando-a ofegante
no sofá. Cheia de vontade e sentindo-se muito mais
solitária do que antes, Anahí se deu conta de que algo
ocorrera com sua libido.






Lembrou de Mark, seu
amigo e colega na faculdade de Medi­cina, a quem chamava de machista pela forma
como tratava as garotas, saindo apenas uma noite com cada uma. Numa discussão,
certa vez, ele dissera que a mulher ideal era aquela que virava uma pizza, logo
depois do orgasmo. Disse também que todo homem pensava
assim, mas muitos não tinham coragem de admitir.


Quando John apareceu na
porta do quarto, perguntando se ela queria sair para comer algo, não
se deu ao trabalho de responder. Levantou-se e foi embora do apartamento dele,
o rosto afogueado. Nunca mais o vira, a não ser de longe, no ponto
de ônibus. Passa­ram a cumprimentar-se com um aceno
de cabeça.


Esse fato só
reforçou a opinião que já
tinha durante a adoles­cência de que não valia a pena perder
tanto tempo por causa de sexo. Tinha muito o que estudar para perder mais tempo
com algo que utilizava tanta energia e nem sempre parecia valer a pena.


Suspeitava, entretanto,
que o fato influenciara seu comporta­mento sexual, ou a ausência
dele, nos anos que se seguiram. Com­preendia que John estivera tanto tempo sem
praticar nada que sim­plesmente não conseguira
controlar-se, mas isso não a ajudou na­da. O que realmente a afetava era
a forma como o desejo desaparecia com rapidez quando não
havia sentimentos de dividir alguma coisa, um sentimento maior, uma vontade de
satisfazer o outro. O fato de perceber a outra pessoa e suas necessidades era o
mais importante, com ou sem sexo.


John queria algo dela, e
assim que conseguiu, sua atenção vol­tou-se para outra
coisa, assim como Mark se voltava para a pizza. A partir daí,
Anahí resolveu voltar-se para o estudo, algo que a impulsionaria pela vida. Com
suas roupas largas e falta de atitude provocante, conseguira o que desejara
através da faculdade. Sus­peitava, porém,
que não podia mais ignorar sua sensualidade, que agora
aflorava, a ponto de influenciar seu comportamento e resol­ver ir até
a praia, para procurar sexo sem envolvimento.


A verdade è
que nunca se sentira tão excitada em sua vida, e não
pretendia que Alfonso a abandonasse naquele estado. O que de­pendesse dela,
pretendia realizar. Se o destino a trouxera até ali, era paia que
agisse corretamente, para defender o próprio direito ao prazer,
e não para negá-lo.


Tudo isso se passou em
sua cabeça durante as frações de se­gundo que
demorou para erguer os olhos e procurar os dele, fitando-o intensamente. Todo o
calor dos corpos de ambos deu a im­pressão de focalizar-se
naquela troca de olhares. Nenhum dos dois falou, porque não
houve necessidade. Depois de quase um minuto, Alfonso abraçou-a,
devagar, com movimentos sensuais.


 Lentamente baixou as mãos
até o redondo do traseiro, pressionando a virilha
dela de encontro à sua. "Imediatamente os corpos procuraram um ao
outro, estabelecendo um ritmo lento, sem que os olhos deixassem de fitar um ao
outro." A força daquela declaração sem palavras foi capaz
de realizar o que os corpos desejavam, sem dúvidas ou temores.


As mãos
dele baixaram, procurando contato com a pele sob a camiseta, com a textura
agradável e firme do traseiro, apertou-a contra ele,
até que seu membro pressionasse fortemente a
virilha úmida ao calção molhado. Anahí colocou
as mãos em seus ombros dele, que lhe suspendeu a
camiseta úmida.


 


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Autor(a): annytha

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Seja bem vinda Carine!!! e gracias pelos comentarios!!! Os seios ficaram expostos, e Alfonso inclinou-se para eles. Sua língua alcançou um dos mamilos, depois o outro, lambendo-os devagar. Anahí sentiu um calor enorme entre as pernas, percebendo a umidade que se formava ali; inclinou o corpo, empinando o peito na direção dele e facil ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 325



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  • jl Postado em 03/02/2011 - 11:20:18

    Final perfeito *o*

  • jl Postado em 03/02/2011 - 11:20:13

    Final perfeito *o*

  • jl Postado em 03/02/2011 - 11:20:00

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa

    Amei a história ficou perfeita *---*

    Parabens =)

  • jl Postado em 03/02/2011 - 11:19:56

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa

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  • jl Postado em 03/02/2011 - 11:19:52

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa

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  • jl Postado em 03/02/2011 - 11:19:47

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa

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  • jl Postado em 26/01/2011 - 19:35:15

    AAAAAAAAAAAAa
    QUe lindos os dois juntos *--*
    Essa história é muito boa...continua D:

  • jl Postado em 26/01/2011 - 19:35:09

    AAAAAAAAAAAAa
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    Essa história é muito boa...continua D:

  • jl Postado em 26/01/2011 - 19:35:07

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  • jl Postado em 26/01/2011 - 19:35:03

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