Fanfic: Aconteceu no Verão (Terminada)

Alfonso era grande,
quente e tinha cheiro de mar e suor, envolvendo-a em sua masculinidade,
desejando que ela se entregasse e ge­messe de prazer e abandono.

A boca envolvia um dos
seios, que parecia diretamente ligada à virilha, onde
movimentos deliciosos ocorriam. Anahí teve seus últimos pensamentos ainda
lúcidos,
pensando que precisava apro­veitar ao máximo, porque não
era provável que viesse até a praia, perdesse o
biquíni, quase se afogasse, depois ficasse presa numa
cabana com um atraente salva-vidas outra vez nos próximos
seis anos. Queria extrair o máximo daquela situação.

Então
os pensamentos conscientes a abandonaram; sentiu-se caindo e rodando, num
rodamoinho prateado... De puro prazer.

***

Alfonso queria muito que
ela tivesse um orgasmo. Ali mesmo, sem esperar, estimulada apenas com os
movimentos sensuais do dedo em seu interior e a boca aprisionando o mamilo. A
ex­pressão no rosto dela era incrível,
e a sensação de sentir o hálito e os dedos dela
acariciando os pêlos do peito era mais do que ele poderia
suportar. Pequenos gemidos de êxtase saíam
dos lábios de Anahí.

As sensações
que ele tivera quando aqueles lábios mágicos
bai­xaram até sua virilha foram as mais intensas de sua vida,
e preci­savam de uma retribuição à
altura.

Os seios que balançavam
à
sua frente não eram enormes, mas possuíam
belas curvas e uma textura firme. Toda a pele tinha um tom uniforme de
bronzeado. Não havia marca de biquíni
ou maio. Os olhos de Alfonso percorreram cada centímetro,
apreciando a visão.

-
Como você faz para não ter marcas na pele, Anahí?
Toma banho de sol sem roupa? - quis saber Alfonso,
admirado.

-
Não
tomo banho de sol. Dá câncer! Estou usando esse
pro­duto novo que bronzeia sem sol.

-
Acho engraçado isso - disse ele, acariciando
a pele entre os seios.

-
Meu bronzeado? - estranhou Anahí.

-
Não,
o método que as pessoas escolhem agora. Por milênios
temos trabalhado debaixo de sol, e não acontecia nada com a
pele... Ao contrário, sintetizávamos mais vitaminas e
ficávamos mais sau­dáveis -
afirmou Alfonso, empolgado.

-
Bem, eu só... - começou
Anahí, interrompida outra vez.

-
E o pior é que essas tintas não
levam a culpa pelo dano. É o sol que leva a culpa. Não
os sabonetes, loções e outros cosmé­ticos, nem a qualidade
da água, nem as substâncias que estão
mis­turadas ao ar, nem corantes, aromatizantes, anabolizantes e anti­bióticos.
Sem a menor sombra de dúvida, se me perdoa o trocadi­lho, o grande
culpado é o sol.

-
Desculpe, eu...

-
Calma, Anahí, não é nada com você.
É
que às vezes eu me inflamo quando falo nesses
assuntos, porque acho importante. Quando vou consumir alguma coisa, primeiro
leio os ingredientes. Até encontrar um produto que seja saudável,
do meu ponto de vista, claro. Então passo a consumir esse.
Por exemplo, as pessoas comem açúcar em coisas tão
diferentes como molho fermentado de soja e pasta de dentes; depois dizem que é
o mel que engorda. Nos entupimos de coisas artificiais ou fabricadas, depois
dizemos que as naturais é que são perniciosas.

-
Calma Alfonso. Você tem toda a razão, estou ao seu lado - disse
Anahí. - Também acho a mesma coisa.
Principalmente em relação à comida. Todos querem
emagrecer, quando deviam querer ficar saudáveis! Aí
o peso seria equilibrado. Não precisamos cuidar da
aparência, basta cuidar da saúde,
porque a aparência harmonio­sa é decorrência
de uma vida saudável. A beleza é conseqüência
de uma vida com hábitos saudáveis, da disposição
e da vontade de viver, não da tortura mental dos regimes e tabelas.

O dedo imobilizou-se,
provocando uma expressão amuada por parte de Anahí, que mal escutava o
que ele dizia. Em seguida, o polegar resolveu explorar a porta feminina, íntima
e úmida, mais uma vez. Passou a deslizar sobre o
clitóris. Para trazê-la de volta ao estado
de antecipação no qual estavam antes.

-
Reparei que você tem marcas de calção.

Era verdade.

-
Eu provavelmente tinha o traseiro mais branco de todo o Estado.

No mundo de hoje, isso não
significa muita coisa, mas aposto que devo parecer com aquele anúncio
de bronzeador, que o cachorro está puxando o calção
do garoto.