Fanfics Brasil - Aconteceu no Verão (Terminada)

Fanfic: Aconteceu no Verão (Terminada)


Capítulo: 38? Capítulo

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-
Bem, nesse caso acho que nós dois tivemos uma lição
hoje. Se quer saber, minha vida era muito monótona -
confessou ela.


-
Hoje eu poderia pensar em várias palavras para
descrever o que aconteceu, menos monotonia. Há muito tempo que não
me sentia tão bem.


-
Eu também - disse ele, apanhando a
sacola do chão.


-
Está chegando a hora de ir, não
é?


-
É,
acho que sim. Não vou me esquecer que você
disse que gostou de namorar comigo. Espero que as coisas não
terminem por aqui. Espero que minha vida não volte a ser monótona-disse
Alfonso, acariciando o rosto de Anahí.


Ela pensava, admitindo
para si mesma que dissera aquilo, só que fora logo depois de
fazer sexo como nunca fizera em toda a sua vida, o que significava ótimo
humor e entusiasmo, mas pouca lógica. As pessoas não
deveriam ser responsáveis pelo que dizem logo depois de orgasmos
fabulosos.


Erguendo-se, Anahí
considerou as palavras de Alfonso. Não tinha certeza se
queria correr o risco de estragar a tarde mais incrível
de sua vida com um encontro que se revelasse monótono, ou formal.


E se fizessem sexo outra
vez e não fosse tão bom? Não
tinha a menor vontade de aprender a arte de fingir um orgasmo.


Será
que ela encontrara o único homem na praia que não
se contentava com uma boa rolada na areia sem compromisso?


Alfonso colocou-se em
frente a ela, e tomou-lhe o rosto nas mãos, fitando-a
intensamente.


-
Anahí? Parece pensativa. Longe daqui. Não pretendo deixar que vá
embora sem me dar seu endereço -
disse ele. Em seguida, repetiu o número telefônico
que ela dissera. - Pretendo marcar um encontro formal, para
jantarmos em algum lugar e conversar um pouco. Afinal, apesar de nos
conhecermos sempre, no sentido bíblico, não
tivemos chance de conversar sobre nossas vidas. Pre­tendo fazer amor com você
a noite inteira, na minha cama, com lençóis de cetim e boa música.
Gosta de música, não gosta?


Anahí assentiu, e deu um
beijo no rosto dele.


Era um sujeito decente
aquele, não podia negar. Também
não
podia negar que gostaria de repetir tudo outra vez. Muitas vezes, na verdade.
Assumiria o risco de que as coisas piorassem, porque precisava saber se dariam
certo. Talvez as dúvidas viessem do mesmo lugar que procurava
desculpas para não fazer as coisas. Do medo de fazer. Só
poderia saber se tentasse, e estava disposta a correr o risco.




Porém,
no fundo, não acreditava que uma experiência
sexual com Alfonso pudesse ser malsucedida, ou insatisfatória.


A luta era, na verdade,
contra o próprio medo. Contra o medo de que ele perdesse o
interesse na Anahí Verdadeira, na Anahí Séria.


 Ao mesmo tempo, sabia que não
se devia agir (ou deixar de agir) baseada no medo. Devia a ambos uma chance
real de sucesso.


Olhou em volta,
encontrando a pouca distância o conteúdo da sacola, que ele
empilhara ao lado. Esticou a mão e apanhou a carteira,
abrindo-a. No interior encontrou seus cartões comerciais; apanhou
um e estendeu-a a Alfonso.


Ficou olhando enquanto
ele lia.


Adeus Anahí Sexy.


Alfonso não
imaginava o conteúdo do cartão em cartolina marfim,
que Anahí lhe estendia. Em compensação, não
estava preparado para ler o que leu: Dra. Anahí Portilla, pediatria infantil.


-
Você é médica?
-
indagou ele, incrédulo.


Tinha feito amor, no chão
de cimento, com uma doutora.


-
Sou - admitiu ela.


Endireitou os ombros,
pois de certa forma esperara uma reação como aquela. Não
que estivesse preparada, mas acostumara-se à forma como os homens
encaravam mulheres formadas e inde­pendentes. Da mesma forma como precisara
provar, a todo ins­tante, que era inteligente na faculdade, a ponto de ter de
esconder a aparência para poder ser levada a sério,
também era preciso pro­var que os médicos
e médicas também tinham uma vida
particular, e que eram pessoas comuns, com falhas, desejos e frustrações.
Assim como necessidades e carência afetiva.


Alfonso imaginara que
ela era enfermeira, não médica. Aquele fato fez
com que se sentisse um verdadeiro troglodita, com seu com­portamento. Anahí
devia ser educada e inteligente, para ter cursado a faculdade de Medicina. Mais
do que os homens. O que ela queria ali, fazendo amor com ele na cabana do
salva-vidas?


Seus pensamentos passavam
tão
rápido
que ele não comentou nada. Anahí voltou-se e abaixou para
recolher seus pertences no chão. A visão
que ele teve recolocou a mente no lugar.


-
Puxa vida! Estou impressionado.


Quando ela apanhou a
calcinha do biquíni, percebeu que ainda estava molhada, mas não
podia deixar de colocá-la. Alfonso viu a careta que ela fez ao
perceber que estava molhada. Assim mesmo, colocou-a nos pés,
depois ergueu-se para puxá-la pelo joelho, e ergueu a barra da camiseta
acima das coxas, fornecendo um vis­lumbre da visão que tanto o excitara.


-
Não
era bem o que você esperava? - indagou ela. Ajeitou a
peça úmida da melhor forma
possível, depois dedi­cou-se a colocar os pertences
de volta à sacola.


-
Se quer saber a verdade, imaginei que fosse enfermeira


- confessou
ele.


-
E mesmo? Por quê?


Anahí parecia curiosa. O
que poderia ter denunciado sua área de atuação?


-
Sabe, quando eu... Quer dizer, quando o forro do calção
tor­ceu minhas...


-
Seus testículos - completou ela.


--
Isso - concordou ele, encolhendo-se só
com a memória da dor.


-
Nessa hora você não entrou em pânico,
por isso imaginei que talvez fosse enfermeira, ou alguém
acostumado a lidar com emergências. Assumiu o
controle das coisas.


-
Foi isso, então?


Anahí apanhou um tipo de
elástico colorido e prendeu os cabelos no alto da
cabeça. Em seguida encontrou os óculos
de aros pretos e colocou-os no rosto. Foi quando se deu a transformação.


Alfonso mal podia
acreditar no que via. Ela usava óculos?


-
Agora está bem melhor - disse ela, fitando-o. -
Eu estava começando a ficar com dor de cabeça
de passar tanto tempo sem óculos. Você
é
bonito mesmo.


Ele ficou parado,
tentando entender o que havia acontecido. Não conseguia atinar como
um pedaço de plástico colorido, uma armação
de plástico preto e um par de lentes podiam afetar a
apa­rência de uma pessoa. O mais estranho é
que esses poucos aces­sórios foram as únicas diferenças
físicas
palpáveis entre as duas imagens. Anahí ainda usava
sua camiseta, sem sutiã e com a calcinha do biquíni
por baixo. Mais nada, além dos óculos e do elástico.
Apesar disso, parecia outra mulher.


Os olhos que o
observavam agora carregavam a seriedade da profissão,
estavam a uma distância enorme dos olhos verdes e arregalados que
ele vira, no mar. Ficava fácil, e era quase uma reação
natural imaginar um guarda-pó e uma saia branca,
assim como calçados brancos nos pés.


-
Acho que antes de nos empolgarmos demais para ir embora, devíamos
ver seja conseguiram desimpedir a estrada. Mas pode deixar que eu vou sozinho;

sei onde é, e não precisamos nos molhar
os dois. Não há necessidade de você
ir.


-
Está bem. Tem certeza que não
é
possível abrir essa porta do lado de fora sem chave?-perguntou
ela, lembrando do sonho.




-Tenho.
Quer dizer, venha ver você mesma-disse ele, abrin­do a
porta e deixando a chuva e o vento entrarem.




Ele apontava a superfície
lisa do metal, onde apenas havia um orifício para se enfiar a
chave de quatro faces, do tipo anti-arrombamento. A imagem a convenceu o
suficiente para que se sentisse segura ali.


 




perdão o sumisso, mas são ferias e da aquela preguiça...


mas estou de volta com post diarios em todas minhas webs.


isso é claro se tiver comentários.


besos e até mais!!!



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Autor(a): annytha

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Hei galera, perdão a demora pelos post, meu pc tinha ido por espaço novamente e meu pen drive resolveu ir fazer companhia a ele. bom meu pc ja aprendeu o caminho de volta, mas meu pen drive ficou por la mesmo, mas voltamos normal com as webs por aqui ok. - Só que não tem ninguém por perto para entrar-disse Alfonso, saindo da prote&cc ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 325



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  • jl Postado em 03/02/2011 - 11:20:18

    Final perfeito *o*

  • jl Postado em 03/02/2011 - 11:20:13

    Final perfeito *o*

  • jl Postado em 03/02/2011 - 11:20:00

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa

    Amei a história ficou perfeita *---*

    Parabens =)

  • jl Postado em 03/02/2011 - 11:19:56

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa

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    Parabens =)

  • jl Postado em 03/02/2011 - 11:19:52

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa

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    Parabens =)

  • jl Postado em 03/02/2011 - 11:19:47

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa

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    Parabens =)

  • jl Postado em 26/01/2011 - 19:35:15

    AAAAAAAAAAAAa
    QUe lindos os dois juntos *--*
    Essa história é muito boa...continua D:

  • jl Postado em 26/01/2011 - 19:35:09

    AAAAAAAAAAAAa
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    Essa história é muito boa...continua D:

  • jl Postado em 26/01/2011 - 19:35:07

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    QUe lindos os dois juntos *--*
    Essa história é muito boa...continua D:

  • jl Postado em 26/01/2011 - 19:35:03

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    QUe lindos os dois juntos *--*
    Essa história é muito boa...continua D:


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