Fanfics Brasil - Aconteceu no Verão (Terminada)

Fanfic: Aconteceu no Verão (Terminada)


Capítulo: 41? Capítulo

378 visualizações Denunciar



Conseguiria chegar ao
estacionamento, ou iria desistir na metade e tentar voltar para a cabana?


Percebeu que sua respiração
estava acelerada, um ind
ício de ansiedade nervosa. Que não
ajudava nada. Era preciso decidir o procedimento correto para encontr
á-la,
enquanto n
ão se havia pas­sado muito tempo.


Entrementes, agitava a
lanterna para iluminar a copa das
árvores que o
circundavam.


Quando o vento abaixou
suas rajadas, por alguns minutos, ele teve a impress
ão
de ver um carro claro ao longe, pr
óximo da entrada. Sempre
girando a lanterna, caminhou para l
á.


Tudo aconteceu de
repente.


Algo caiu à sua frente, com um grito. Alfonso nem teve tempo de apontar a lanterna, porque
trope
çou em algo macio e caiu também.
A lanterna escapou de suas m
ãos e rolou para longe.


Alfonso!


Anahí? espantou-se ele, colocando as mãos
no solo. Sentiu o abra
ço forte e apertado.


Sentiu as curvas que já conhecia, apertando-se contra ele. O que poderia fazer? Abraçou-a
com for
ça.


Anahí, pensei que estivesse perdida! Que susto!


Alfonso, desculpe. Eu sou uma covarde! começou
ela, so­lu
çando.


Sabe onde estamos, Anahí?


Sei. Numa poça d`água. Na lama. Eu estava
com saudade.


Alfonso chegou a abrir a
boca para responder, e percebeu a proxi­midade do rosto dela. Da boca sensual,
dos olhos verdes... Sem
óculos!


Beijou-a.


Os dois, enlameados,
abra
çaram-se como seres primitivos, as línguas
se tocando e os corpos atraindo-se. A proximidade da sen­sa
ção
de perigo tinha seus efeitos na libido humana. Um procurou o outro, embaixo da
chuva, como deveria ter sido uma rela
ção nos primórdios
da hist
ória do mundo. Como se fossem répteis.


As mãos
de Anahí procuravam abaixar o cal
ção de Alfonso, enquan­to
ele suspendera a camiseta e afastava o el
ástico. Daquela vez não
haveria refinamento, nem prepara
ção. Seria como a chuva
que ca
ía. Em menos de um minuto, os dois formavam um só corpo, gritando alto sem serem ouvidos por entre os trovões
de Bonnie. Giraram na lama, rindo e gritando enquanto partilhavam um orgasmo
selvagem e devastador.


Assim que as respirações
de ambos voltaram ao normal, Alfonso girou o corpo, saindo de cima de Anahí e
deitando de costas. Sua m
ão bateu numa superfície
dura e plana.


Era o carro de Anahí,
constataram pouco tempo depois, com a lanterna iluminando a placa.


Beijaram-se, sem querer
dizer nada, pois qualquer coisa seria inadequada para descrever a experi
ência
que haviam partilhado ali. Colocaram-se a procurar a sacola ama­rela,
encontrada a mais de dez metros de onde estavam.


Achamos o carro! Agora, sim exclamou ela, contente.
Alfonso a abra
çava. Quando a apoiava daquela forma, as mãos
pareciam transmitir calor e seguran
ça. Sabia que cometera um
erro.


Devia ter escutado ao
que ele mesmo sugerira, nos primeiros mo­mentos. Devia ter sa
ído
num encontro com aquele sujeito fant
ás­tico, e conhecê-lo
primeiro.


Porque se era um amante
t
ão
incr
ível, era possível perceber que seria
um namorado ainda melhor. Carinhoso, leal e atencioso.


E que jamais seria seu.


Isso fazia com que
tivesse vontade de espernear e bater os p
és e mãos
no ch
ão até fazerem o que a gente quer
como seus pequenos pacientes mimados.


Com a luz da lanterna, Alfonso
percebeu que o el
ástico colorido se fora, perdido em algum momento
da aventura. Para abrir o carro, ela colocou os
óculos no lugar, e a
express
ão de Anahí Séria voltou.


Você está de carro? quis saber ela.


Estou. Tenho uma caminhonete, que está na outra ponta do
estacionamento, perto da cabana.


Quer uma carona até lá? sorriu ela, com tanta educação que nem parecia estar
suja de lama da cabe
ça aos pés.


Alfonso ficou algum
tempo perdido na contempla
ção da camiseta encharcada
sobre o corpo dela, como uma pele de
água nas curvas
perfeitas. Por fim, sacudiu a cabe
ça para espantar novo
conjunto de id
éias impróprias para o momento.


Aceito, obrigado, mas com uma condição.


E qual seria essa condição, homem das cavernas?


Era uma alusão à situação dele, com barro nos cabelos e nas pernas.


Que eu a acompanhe até sua casa, para saber se chegou bem. É muito longe?


Não,
menos de cinco quil
ômetros daqui.


Se não tiver mais árvores caídas
pelo caminho, chegamos logo.


E se tiver, sabemos o que fazer com o tempo, não é? riu Anahí.


Os dois entraram, e ela
n
ão
teve dificuldades em dirigir pelas alamedas de cascalho at
é a caminhonete preta de Alfonso.


Espere um pouco, que eu acho que tenho camisetas secas aí dentro disse ele, aproximando-se da caminhonete e apanhando a chave sob o pára-choque.
Abriu a porta da grande cabine dupla.


Achei, achei!


Voltou correndo para o
lado de Anahí, com um pl
ástico embru­lhado.


É igual à minha, tamanho grande anunciou ele.


Mas está seca. Eu ia trocar, amanhã.


Você não tem outra para você?


Não,
mas tenho coisa melhor. Meu imperme
ável laranja que costuma
ficar no carro.
É bom porque assim não
me molho.


Anahí riu.


 Ele voltou para a caminhonete e deu a partida,
enquan­to colocava o imperme
ável alaranjado.
Aproximou-se do carro de Anahí e beijou-lhe a boca. Ela retribuiu.


Se os motores não
estivessem ligados, talvez continuassem ali mesmo. Por
ém,
Alfonso fez meia-volta.


Eu vou à frente até a gente sair da zona das praias, onde tem mais
perigo da estrada estar interrompida. Depois voc
ê me passa e eu sigo atrás.
Certo?


Pouco tempo depois, a
caminhonete escura passava, entre as duas metades do tronco de
árvore
serrado e arrastado para fora da estrada. Em seguida vinha o compacto italiano
de Anahí.


Finalmente iria para
casa, pensou ela.


 


 



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): annytha

Este autor(a) escreve mais 30 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

De fato, a praia onde estavam não era a única com problemas. Duas outras praias também tiveram árvores tombadas na es­trada. A primeira, logo após a praia de onde saíram, ainda no trecho em serra, tivera meia pista obstruída por um grande olmo, cujas raízes não haviam resistido ao vento e se desenterr ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 325



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • jl Postado em 03/02/2011 - 11:20:18

    Final perfeito *o*

  • jl Postado em 03/02/2011 - 11:20:13

    Final perfeito *o*

  • jl Postado em 03/02/2011 - 11:20:00

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa

    Amei a história ficou perfeita *---*

    Parabens =)

  • jl Postado em 03/02/2011 - 11:19:56

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa

    Amei a história ficou perfeita *---*

    Parabens =)

  • jl Postado em 03/02/2011 - 11:19:52

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa

    Amei a história ficou perfeita *---*

    Parabens =)

  • jl Postado em 03/02/2011 - 11:19:47

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa

    Amei a história ficou perfeita *---*

    Parabens =)

  • jl Postado em 26/01/2011 - 19:35:15

    AAAAAAAAAAAAa
    QUe lindos os dois juntos *--*
    Essa história é muito boa...continua D:

  • jl Postado em 26/01/2011 - 19:35:09

    AAAAAAAAAAAAa
    QUe lindos os dois juntos *--*
    Essa história é muito boa...continua D:

  • jl Postado em 26/01/2011 - 19:35:07

    AAAAAAAAAAAAa
    QUe lindos os dois juntos *--*
    Essa história é muito boa...continua D:

  • jl Postado em 26/01/2011 - 19:35:03

    AAAAAAAAAAAAa
    QUe lindos os dois juntos *--*
    Essa história é muito boa...continua D:




Nossas redes sociais