Fanfics Brasil - Capítulo XII Aconteceu no Verão (Terminada)

Fanfic: Aconteceu no Verão (Terminada)


Capítulo: Capítulo XII

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A tempestade baixara a
temperatura, principalmente para quem estava pouco vestido, como ambos. Ela
esticou a mão por trás dele e ligou o
condicionador de ar, na parede. Sempre ficava ajustado para vinte e dois graus.
Alfonso não disse nada, apenas ficou ali, parado.
Pingando.


Anahí começou
a sentir-se pouco à vontade. Não queria que pai­rasse
qualquer clima diferente entre eles.


-
Bem, que tal toalhas secas enquanto providencio o café?


- perguntou
ela, colocando os óculos numa mesinha perto da entrada.


-
Obrigado. Aceito os dois - disse ele, olhando ao redor. Não
escutara mais a risada dele, desde que haviam saído da


cabana. Parecia estar
intimidado ali. Tentou brincar, para aliviar as tensões.


-
Engraçado, sempre que estou com você
acabo molhada. Os lábios dele se apertaram, e os olhos escureceram.

então


ela se deu conta de que
poderia haver duplo sentido no que dissera. Será que Alfonso...? Com
certeza. Pela expressão dele, escolhera a mais picante. Anahí levou a
mão
à
própria boca, vibrando nela um tapa de leve.


Então
Alfonso sorriu.


Estava apreciando o tom
de rubor no rosto dela, que agora não parecia mais aquela
pessoa formal que queria se despedir lá em­baixo, e sim a
menina que ele encontrara no mar.


-
É
por causa da chuva - disse ele. - Não
parou de chover desde que nos conhecemos, sabia? Ou você
estava querendo dizer outra coisa?


-
Bem, eu...


Começou
a lembrar que ainda usava apenas a camiseta dele, molhada, que aderia a seu
corpo sem esconder nada. Os mamilos enrijeceram àquele pensamento.
Sentiu-se observada por ele, e percebeu a corrente elétrica
que parecia circular entre ambos, ape­sar da distância.


Prendendo a respiração,
Alfonso esperou. Prometera a si mesmo, durante a última etapa do caminho,
não
interferir nas escolhas que ela fizesse, para aceitar o que ela tivesse para
oferecer. Seria o suficiente por enquanto. Isso já se constituiria em uma
tentativa honesta.


Se formassem mesmo o
casal que ele imaginava, nada no mun­do poderia separar os dois, nem física,
nem espiritualmente.






Se porventura ela só
desejasse fazer sexo e nada mais, ele encontraria uma forma de lidar com a
situação até que ela também
percebesse a importância que um tinha para o outro. Aceitaria
qualquer coisa para continuar a ver Anahí.


Os olhos de ambos se
encontraram. Uma onda de calor parecia formar-se no interior dos corpos de cada
um.


-
Estou molhada também... por dentro - murmurou ela. Alfonso
quase disse um palavrão. Como era possível um cristão


se controlar daquele
jeito? Ficava cada vez mais difícil não
abra­çá-la ali mesmo, levado pela própria
luxúria, não importa a apa­rência
provocante que ela assumisse. Ambos repararam que ele ficava cada vez mais
excitado.


-
É
mesmo? E qual seria a causa? - ouviu a si mesmo, per­guntando
a ela.


-
Acho que quando duas pessoas estão num encontro desse tipo,
é
o que acontece, quando gostam uma da outra. E quando... Querem uma à
outra.


Ótima
resposta. Alfonso deu um passo na direção de Anahí, balan­çando
a cabeça para secar um pouco o cabelo.


-
Isso é uma coisa muito fácil de resolver. É

perguntar. Você me quer? Porque eu quero você.


Os olhos verdes se
estreitaram, semicerrados como os de uma gata satisfeita.


-
Também quero você -
murmurou Anahí.


O coração
de Alfonso parecia disparado, e ele se aproximou mais um passo. Obrigou-Se a
permanecer imóvel. Falou devagar.


-
Isso quer dizer que estamos namorando?


-
Eu... uso óculos todos os dias. Não
posso ficar sem eles - disse ela.


-
Se quiser, pode experimentar lentes de contato-respondeu Alfonso.


-
Estamos ou não namorando?


-
Eu trabalho, venho para casa, depois vou para o trabalho outra vez... Sou uma
pessoa monótona, Alfonso. Quer dizer, minha vida é
monótona


-
começou Anahí.


-
Eu não achei monótona. Não
um só minuto de monotonia desde que conheci você.
Como pode dizer uma coisa dessas?


Anahí percebeu que havia
lágrimas
escorrendo por seu rosto. Não podia atinar o motivo.


-
Quando a gente estava lá embaixo, e eu peguei a chave, senti uma coisa
por dentro - continuou ela.


-O
que foi?-murmurou Alfonso, aproximando-se e recolhendo
uma lágrima na ponta do indicador.




-
Não
sei, uma emoção grande. Uma espécie de certeza no meio
do corpo, se é que entende o que estou dizendo.


Ele a fitou.


-
Um calor que vai aumentando até parecer que não
cabe mais na gente?


-
Isso mesmo!-confirmou ela, chorando abertamente agora.


Alfonso aparou as lágrimas
com a ponta da língua, primeiro num dos lados do rosto, depois no
outro.


-Mal
posso esperar para saber de tudo sobre você... quer dizer, se
estiver interessada em namorar comigo.


Ele terminou de falar e
passou a mão ao longo da camiseta molhada, encontrando a
barra e suspendendo-a, até conseguir aces­so às
dobras mais íntimas. Pesquisou ali a umidade e levou-o à boca,
enquanto ela pensava para responder.


A resposta veio antes
pelo corpo. Os quadris se aproximaram dos dele, pressionando a ereção
com movimentos sensuais.


-
Para dizer a verdade, eu... Estou interessada.


-
De alguma forma, foi à impressão que eu tive... Que
estou tendo


-
disse ele.


Os dois corpos pareciam
ter maior intimidade de comunicação que os comportamentos.
Anahí pressionava os seios de encontro ao peito dele.


-
Vou me divertir muito quando contar para as minhas amigas que estou namorando
um salva-vidas. Acho que nenhuma vai acreditar.


Alfonso ocupou-se em
abraçá-la pelas costas, apertando-a de en­contro à
sua ereção, que pulsava. Iriam ter um bom trabalho se
pretendessem evitar novas demonstrações de amor físico.


-
Detesto desapontar você, mas como disse antes, hoje foi meu último
dia de trabalho como salva-vidas. Estou voltando à facul­dade, para
estudar medicina.


Anahí ergueu a cabeça
e riu. Começou a mover o traseiro contra ele, estabelecendo
um ritmo lento e sensual.


-
Talvez a gente tenha mais coisas em comum do que imagi­namos, a princípio.
Quer dizer, eu nunca fui a mais inteligente da classe, mas talvez por isso
mesmo, sempre fui a que deu mais duro. Espero que tenha a mesma sorte com seu
curso.


-
Que tal você me ajudai- a estudar? -
propôs ele, beijando-a no pescoço.  


Passou os braços
ao redor do corpo dela, apanhando a barra da camiseta e puxando para cima. Um
lado de cada vez, a palma da mão acariciou cada pedaço
de pele exposta, e progrediu até con­seguir puxar todo o
tecido molhado do corpo dela, com exceção da calcinha vermelha.


Quando, finalmente, a
camiseta caiu no as­soalho, com um ruído molhado, o corpo de Anahí
se esfregava ao seu, provocando-o.


Ela girou, ficando de
frente para ele.


-
Patologia?


-Para
dizer a verdade, eu estava pensando mais em Anatomia e Fisiologia. São
as áreas onde sou mais carente -
disse ele, sorrindo.


-  Certo... Bem, se quiser, podemos começar
agora mesmo, com uma aula prática de sistema
muscular. Num banho quente de chuveiro, claro.


-
Eu sabia que iria gostar de namorar uma mulher inteligente. Você
tem idéias ótimas, sabia?


Saia conseguiu imaginar
boa parte dos detalhes dessa aula prá­tica, com um
ex-salva-vidas loiro e forte, no chuveiro.


-
Tenho outras idéias, também.


Que envolviam uma avaliação
táctil
da musculatura dele.


-
Você é linda -
disse Alfonso, mordiscando o lóbulo da orelha dela.


-
Estou muito grato pelos fechos não confiáveis
dos maios de hoje.


-
Não
esqueça a Bonnie.


-
Bonnie? - estranhou ele; depois riu. -
Tem toda a razão. Anahí riu, sabendo que conseguira muito mais
do que imaginara


Ao colocar o pé
na areia da praia.


-
Vamos entrar nesse chuveiro-convidou ela. -
Você apal­pa e eu conto o nome do músculo.


-Perfeito.
Mas já vou avisando: tenho um problema de apren­dizado.
Pode demorar várias horas até que eu apalpe tudo o
que preciso.


-
Sou uma professora muito paciente, não se preocupe-disse
Anahí, colando o corpo ao dele.


Os olhos azuis de Alfonso
assumiram um tom escuro e profundo, pouco antes de bejjá-la.


Quando os lábios
de ambos se juntaram, Anahí esqueceu prati­camente tudo o que sabia.


Tiveram de improvisar
uma aula.



FIM




OBRIGADO A TODOS QUE ME ACOMPANHARAM EM MAIS ESSA AVENTURA, E COMO SEMPRE MAIS UMA NOVA WEB PRA VCS.


nÃO PERCAM:


NÃO MAIS DELE,


 e também A donzela e O Monstro



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Autor(a): annytha

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 325



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  • jl Postado em 03/02/2011 - 11:20:18

    Final perfeito *o*

  • jl Postado em 03/02/2011 - 11:20:13

    Final perfeito *o*

  • jl Postado em 03/02/2011 - 11:20:00

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa

    Amei a história ficou perfeita *---*

    Parabens =)

  • jl Postado em 03/02/2011 - 11:19:56

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa

    Amei a história ficou perfeita *---*

    Parabens =)

  • jl Postado em 03/02/2011 - 11:19:52

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa

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    Parabens =)

  • jl Postado em 03/02/2011 - 11:19:47

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAaa

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    Parabens =)

  • jl Postado em 26/01/2011 - 19:35:15

    AAAAAAAAAAAAa
    QUe lindos os dois juntos *--*
    Essa história é muito boa...continua D:

  • jl Postado em 26/01/2011 - 19:35:09

    AAAAAAAAAAAAa
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    Essa história é muito boa...continua D:

  • jl Postado em 26/01/2011 - 19:35:07

    AAAAAAAAAAAAa
    QUe lindos os dois juntos *--*
    Essa história é muito boa...continua D:

  • jl Postado em 26/01/2011 - 19:35:03

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    Essa história é muito boa...continua D:




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