Fanfics Brasil - Bem-vindo à Sales Smells Like Death

Fanfic: Smells Like Death


Capítulo: Bem-vindo à Sales

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MEDO


 


Uma reação em cadeia no cérebro que tem início com um estímulo de


estresse e termina com a liberação de compostos químicos que causam


aumento da freqüência cardíaca, aceleração na respiração e


energização dos músculos.


 A resposta ao medo é quase inteiramente autônoma:


não a disparamos conscientemente.


 


_______________________________________________________________


 


 


Dia 1127


Ano 3


9:46 hrs


 


"Sem comida, sem água, sem munição. Pelo menos meu pai não teve que passar por tudo isso. Sim, ele ainda me faz muita falta"




Dia 22/12/2010


3 dias antes da infecção geral


 


Ela olhava pela janela, enquanto lavava os pratos da péssima refeição que ela comia todos os dias.


-"Acho bom você lavar bem esses pratos sua marginalzinha, seu pai chega hoje e ele adora essa cozinha horrosa limpa"


Ela não se incomodava mais com isso, ela só queria encontrar seu pai, e talvez matar a madrasta malvada e enterrar em seu quintal. Mas isso ela deixaria para outro dia.


Seu pai era um soldado muito respeitado no exército nacional, e sempre era chamado para várias missões. Desde as mais cruéis e sangrentas, até problemas simples.


Já fazia semanas que não recebia uma ligação, uma carta, algum comunicado do exercito, simplesmente nada.


Assim que terminou o ultimo prato, viu uma grande caminhonete verde parando em sua calçada. Seu coração deu uma batida muito forte e foi correndo para porta de casa. Na sua rua a maioria dos homens de família eram soldados, e também tinham algumas mulheres. 


Ela já estava com um aberto no peito, pois seu pai ainda não tinha descido do carro. Até que saiu o ultimo soldado, e o carro saiu em noticias. Quando o carro virou a esquina, seus olhos se encheram de lágrimas, estava a ponto de gritar quando ouviu uma buzina alta. Virou-se e olhou para o outro lado de sua rua, era seu pai com um enorme abraço aberto para ela, em cima de um jipe. 


-"PAI!!"


Eles se abraçaram, uma abraço que parecia nunca acabar


-"Olá pequena soldado, como você está??"


-"Muito brava com o senhor soldado, como me deixa tanto tempo sem noticias??


-"Me desculpe filha, essa missão foi bem diferente de todas as outras, mas depois eu te explico"


Eles deram as mão, e foram em direção à porta, para o único lugar onde eles eram seguros, e principalmente juntos. Se não fosse pela madrasta malvada Marta. Ela não entendia como seu pai foi levar uma mulher terrível como ela para dentro de casa.


No Jantar Marta era sempre era mais acessível:


-"Não vai nos contar como foi essa missão George???"


-"Bom, essa em especial realmente me assustou"


E também as assustou, pois George nunca temia nada, por isso era um dos soldados mais recomendados em missões complicadas e perigosas.


 


-"Essa foi minha primeira missão que tivemos um problema com bomba química."


Sarah sabia que isso era um péssimo sinal, ela adorava química, e sabia os problemas e estragos terríveis que uma guerra química poderia causar.


-"Pai eles te examinaram? Como você volta para casa assim sem ter certeza que você não tem nada?"


-"Calma Sarah, eu ainda estou contando."


-"Eu disse que essa marginalzinha não tinha jeito, fala demais, na hora errada."


-"Quantas vezes Marta já te disse para não chamar minha filha dessa maneira? Quer saber? Perdi a fome, mais uma vez.


George já tinha perdido o hábito de jantar, pois Marta sempre arrumava algum problema com Sarah. Elas terminaram o jantar, e pela primeira vez sem terminar em brigas feias. Sarah foi deitar, Marta ficou fumando e bebendo na porta de sua casa. 


-"Já está dormindo filha?"


-"Não pai, pode entrar."


Sarah tinha ficado com o assunto do jantar na cabeça, e não conseguia parar de pensar qual seriam as consequências daquilo.


-"Vim terminar a conversa do jantar, e te dar alguma explicações. Depois que a bomba explodiu, todos que estavam perto foram examinados. E, sim aconteceu algo muito estranho. Muitos que estavam lá, segundos depois da explosão começaram a demonstrar um comportamento estranho, agressivo, um tanto quanto canibal."


Sarah estava estática, ouvindo aquilo. Igual ficava quando sua mãe lia história para ela dormir.


-"Eu, e os soldados que você viu descendo daquele jipe, fomos diagnosticados como imunes, mas mesmo assim teremos a partir de amanhã um médico químico em nossa rua fazendo exames e testes, todos os dias. E eu não quero você soldado Sarah preocupada com nada, só quando eu pedir para você ficar, ok???


 


Ela fez que sim com a cabeça, George a abraçou como nunca tinha feito.


-"Eu te amo pai."


-"E eu te amo mais filha."


Ela não se sentia daquele jeito à muito tempo, ela estava feliz, segura. Bem, era o que ela pensava. O silêncio maravilhoso que eles estavam dividindo foi quebrado por um som perturbador, medonho e desesperado.


-"NÃO, SOCORRO. SOCO....."


Finalmente, Sarah poderia enterrar Marta no quintal. Bom, se ela conseguisse ficar viva, ela enterraria Marta e muitas outras pessoas. 


 


 


 


 


 


 



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Autor(a): livelovedie

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