Fanfic: Além da Vida
... [no escritório da casa grande, a reunião continua]
Henrique: Vamos filho! Estou esperando sua resposta. É isso o que eu entendi? Você está pretendendo abandonar seus filhos por uma proposta de emprego?
Pedro: Menos drama pai, menos drama. Foco, concentre-se no foco. Toda minha vida ouvi o senhor dizer a meu irmão e a mim que queria que fossemos homens de bem. Que aprendessemos a caminhar com nossas próprias perna e blá blá blá! Pois bem!
Não vou abandonar meus filhos. Mas essa é um oportunidade de "criar pernas" meu pai.
Henrique: Continuo sem entender qual sua real intenção Pedro.
Pedro: Bom, minha real intenção, não é da "conta" de mais ninguém presente aqui, além do Senhor, então os demais queiram me desculpar, mas já falei demais e proponho continuar a sua reunião, e, então a sós trataremos disso.
Henrique: De forma alguma, somos uma família, e o que é de minha "conta" é da "conta" da minha família. Portanto "proponho" que esclareça essa história de uma vez, já que pelo que prevejo, sou parte que lhe favorece, e não lhe convém me contrariar.
Pedro: Pois bem, de uma forma ou de outra, todos ficarão sabendo.
É o seguinte meu pai. Eu tenho uma boa poupança, e meu sogro tem contatos. O fato é que um grande grupo da rede de automóveis, está a um passo de lançar mais uma loja na grande São Paulo, e precisam de um investidor alvo.
Henrique: (interrompendo) - O investidor alvo seria você?
Pedro: Exatamente. Como disse, tenho uma boa quantia no banco. Entrarei com uma porcentagem do capital e o cargo de gerente sênior. Eles entraram com a Razão Social e o nome Fantasia. Mas, custo de despesas.
Henrique: Realmente aparenta ser um bom negócio. Mas não entendo o que isso tem em comum com o diploma que você ostenta, e é claro comigo.
Pedro: Pai, nem sempre as coisas, são como gostaríamos, não é o senhor que diz isso?! Não tem nada em comum com minha graduação. Mas tem em comum, com futuro da minha família e o meu sucesso profissional sem depender de um centavo do senhor.
Henrique: Certo. E eu entro onde nisso tudo então?
Pedro: Bom, como disse ao senhor. A empresa irá arcar com toda a despesa e os meus custos em São Paulo. Porém, estávamos certos de que esperávamos apenas uma menina. Hoje descobrimos que é um casal. E bem, me dói isso, mas não posso cuidar das duas crianças. Déborah e eu, conversamos muito pai, e decidimos pedir ao senhor e também a minha mãe que cuide do menino, apenas nos primeiros meses, até que eu me estabeleça por conta própria e não dependa mais de ninguém para bancar a minha família.
Henrique: E por que sua mãe e eu e não os pais da sua esposa?
Pedro: Meus sogros tiveram apenas Déborah, não tiveram filhos, apenas ela. Nós acreditamos, que vocês possam cuidar dele como nós cuidaríamos.
Henrique: (em tom sarcático) certo. Pois bem, cuidarei do menino de bom grado. Mas, tomada a decisão ele ficará comigo, eu o educarei, e assim será, até que ele tenha idade para decidir o que deseja para ele. Vocês o terão apenas como um mero visitante. Ele saberá suas origens,e o motivo pelo qual estará aqui. Sua parte em meus bens, se passará automaticamete para ele. Concordando com isso, eu aceito o menino.
Pedro: Não posso me dar ao luxo de contrariá-lo meu pai. Do futuro do meu filho, falaremos no futuro. portanto aceito a principio o que o senhor quer.
Henrique: Ótimo!
Vamos para nossa reunião agora.
... [após o clima tenso e desconfortante que pairou por alguns segundos, deus-e início a reunião]
Henrique: Bom, estamos em família, como disse anteriormente. Gostaria antes de mais nada, pedir a todos que a partir de hoje tratem Déborah como da família, e jamais façam algo de mau a ela, pois estarão fazendo a vocês mesmos. Todo o bem volta para si. Tratem-na como uma parte de vocês!
Déborah: Eu só tenho a agradecer o senhor por isso meu sogro.
Henrique: Não por isso minha querida.
Bem, sendo assim. O motivo pelo qual chamei todos vocês para essa reunião, é o seguinte. Tenho três filhos, do meu sangue apenas um. Porém três sublimes preciosidades a quem quero muito bem. Decidi por fim, dar a cada um de meus filhos o que lhes cabe.
A ti Lucas, o mais velho. Passei a teu nome, ateus cuidados a ao futuro de suas filhas, a Escritura da casa de Búzios, e a cooperativa, que bem cuidada gerará lucros enquanto esta fazenda existir.
Lucas: Meu pai, não tenho palavras. Só tenho a agradecer-lhe, se sou um homem de bem hoje devo-lhe. Quanto a herança. Não tocarei um centavo, será de minhas filhas.
Henrique: Não me agradeça meu filho, é meu dever de pai. Tu és um homem de bem, porque nasceu para tal.
Pedro, o filho do meio. Bom, você sempre foi meu braço direito lidando com essas terras, cheguei por um momento a acreditar que tocaria isso tudo em frente, mas você foi atrás de seu sonho, formou-se médico para meu orgulho. Mesmo assim, nada mais justo de que lhe entregar as terras em que trabalho por toda sua juventude.
Pedro: A fazenda pai? Está se referindo a esta fazenda?
Henrique: Sim, a esta e a pequena terra no Paraná, onde fui criado.
Mas, como selamos um acordo. Tudo o que por direito é seu, a partir de hoje, passa a ser do menino. Você está bem encaminhado nada há lhe faltar.
Pedro: De acordo, assim como meu irmão não tenho palavras para dizer quão grato sou meu pai.
Henrique: Esperava isso de ti Pedro. É fiel a seus princípios e muito me orgulho de um filho como você.
Sara, a menina dos meus olhos, minha eterna caçulinha. Bom minha filha, ainda é nova, e muito depende de mim, estarei sempre ao seu lado. E o que economizei ao longos dos anos e todas as outras propriedades além de tudo o que puder lhe dar será seu.
Sara: Obrigada pai! O senhor é único!
Henrique: Bom, sendo assim agradeço por cada um ter compreendido e aceitado minhas decisões. Tudo está em nome de vocês.
E bem, saudamos Pedro e Déborah que nos trazem a alegria de mais uma criança.
...[ em tom fraternal todos se comprimentaram contentes]
Henrique: Ahh!! Antes que me esqueça, como será o nome dos futuros membros desta família:
Déborah: A menina já estávamos planejando a tempos, vai se chamar Fernanda.Acho lindo e tem um significado maravilhoso.
Laura: O que significa?
Déborah: Aquela que segue com coragem.
Laura: De ótimo gosto minha querida.
Henrique: E o meu neto?
Pedro: O que acha de mantermos a tradição. Ele merece mais do que nunca, ter seu nome pai, porém quero que tenha o meu também, Pedro!
Vai se chamar Pedro Henrique!!
Laura: Eu não sei o que acha Henrique, mas se for pelo significado como disse a Déborah é um lindo nome.
Henrique: Chega de conversa meu povo, estão nos esperando para o jantar.
Mas, é um belo nome, grande mas belo.
Pedro Henrique Albuquerque e Cavendenshi Júnior!
Autor(a): yakult
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 2
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jacob Postado em 26/11/2010 - 12:23:49
Nooossaaa
você escreve muiiito beem garotaaaa .. estou adorandooo
posta maiiiis ...
Deveria divulgar pra galera tdaaaa -
pedrojunior Postado em 25/11/2010 - 16:28:13
participem da minha web adolescentes
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