Fanfic: Contos de Terror do Tio Montague(c/participações)

O jardim era cercado por um muro alto de pedra com manchas borrões de líquen amarelo,cinza e branco leitoso.A leste,o muro possuía portões altos de madeira que se abriam para um longo caminho de cascalho.A oeste,tinha uma abertura menor.Cravada entre dois arbustos com espinhos ferinos,havia uma porta arqueada,arranhada e desgastada pelo tempo,de cor verde-garrafa,com uma argola pesada de ferro fundido para levantar o trinco que a mantinha fechada.

Para além desta porta havia um pasto de mais ou menos dois acres,limitado pelo muro do jardim de um lado,do outro por uma cerca viva de espinheiro,aveleira e corniso,e por um cercado de madeira dos outros dois.Quase no centro deste pasto havia uma árvore enorme,antiquissima.

O pai de Guilherme lhe mostrara a árvore com orgulho ao levar o filho para dar um passeio pelo terreno da explendida casa nova.Ele não era dado a grandes demonstrações afetivas e parecia guardar toda a paixão para seu trabalho,que Guilherme não entendia direito,exceto que tinha algo a ver com dinheiro e com ganhar dinheiro.Porém,ao lhe mostrar a árvore,seu pai pareceu estranhamente semtimental.

Ele pos o braço ao redor de Guilherme,pouco à vontade,mas com carinho,e disse:

Pai:Está vendo essa árvore,filho?O velho olmo?Que gigante!Não é maravilhoso?Deve ter centenas de anos de idade.Pense em todas as coisas que ele deve ter visto.

Guilherme teve que admitir que,de fato,o antigo olmo era mesmo maravilhoso.Parado ali,no centro do pasto,parecia um bicho num curral,ou então um animal de zoológico em seu cercado preso,porém ainda indomado.

Pai:Tenho uma coisa pra vc espero que goste.

Ele entregou a Guilherme uma caixinha azul que,ao ser aberta.Revelou um brilhante relógio de bolso,todo de ouro.

Guilherme:Oh!É mesmo pra mim ?Obrigado pai.

CONTINUA...

A cada conto aparece um pesonagem.