Fanfic: Sweet Revenge DyU

Surpresa –
P. 3  - Narração Dulce M.

A cada
quadra por onde passávamos com o carro, eu ia sentindo meu coração pulsar forte
dentro do peito, o nervosismo estava tomando conta de mim e das minhas emoções,
eu já não as controlava do modo que deveria. Mãos soando frio, arrepio subindo
espinha à cima, pernas tremendamente bambas e o pensamento longe. Esta era eu
naquele momento! Naquela situação! Indo para aquele lugar!

E agora? Em
poucos minutos é o grande momento. Estou com um pouco de medo, mas já não posso
voltar atrás, de jeito algum. Agora é tudo ou nada, mas o certo é ir até o fim
e sem se derrubar!

É. À cada
segundo que se passa chega mais e mais a hora da minha vingança esperada, e
aquele que me fez sofrer e chorar, vai pagar caro com a maior humilhação de sua
vida. Abandonado no altar!

As batidas
do meu coração ficaram mais fortes, e pensei que à qualquer momento ele sairia pela
boca. O desespero aumentou ao chegar em frente ao hotel, onde dentro havia a
igreja, linda e grande, com muitos convidados me esperando entrar e me casar de
uma maneira perfeita, mas sinto que vou desapontá-los muito. Sinto que se me
casar com ele, jamais esquecerei daquela cena, em que ele estava com outra, e
não comigo!

Toc.Toc.Toc.Toc..
o som dos meus saltos batendo no chão numa corrida alucinante me fez ter uma
idéia, uma melhor que a outra, eu não iria embora correndo, eu iria andando,
calmamente, e deixar que ele morresse
só de me ver indo embora, e para nunca mais voltar. Segurando minha mão, minha
mãe me puxava andando rápido naquele salto, enquanto meu pai e o Charlie amigo
fiel dele e motorista particular, seguravam meu vestido atrás, para que ele não
sujasse. Esforço em vão, pois por mais que ele se sujasse, eu seria a noiva
perfeita.

Os sorrisos
que minha mãe dava para as pessoas que passavam por nós apertava meu coração,
ela estava tão feliz por mim, mas eu não estava. Estava me sentindo péssima, horrenda, queria fugir antes mesmo de
entrar no altar e chorar feito um bebê, mas lágrimas naquele momento não
resolveriam mais nada.

Aquela
corrida parecia até que estava sendo em câmera lenta, os meus braços se
balançando, meu vestido se misturando ao chão, minhas pálpebras ardendo, olhos
se abrindo e fechando, e então cheguei. A porta grande que abria dos dois lados
branca, estava fechada. Fitei o silêncio do lado de fora e do lado de dentro,
meu coração pulava fortemente dentro do meu peito, meu estômago revirando,
minha respiração muito rápida, olhei para os lados, minha mãe correu e entrou na
minha frente, deixando-me apenas com o meu pai do lado de fora. Ele olhou para
mim e sorriu, levantando o braço estendido para mim, entrelacei meu braço no
dele. E a porta se abriu, foi como se estivesse abrindo-se em câmera lenta
também, aos poucos fui vendo cada convidado, as minhas damas adultas, e logo as
pequenas daminhas entraram, a filha da minha melhor amiga Anahí, a Carolina, e
a filha de outra amiga minha, a Belinda, chamada Antonella. Enquanto Edward,
filho de Maite, minha mais nova melhor amiga, ia um pouco depois das meninas
com as alianças até o altar. As pequenas menininhas loirinhas, andavam um pouco
cambaleando, mas lindas, enquanto jogavam rosas brancas por toda a parte, Ed. Que
já tinha seis anos, estava lindo num terno preto e cinza, ainda mais andando
todo formoso daquele jeito. Pisei dentro da igreja, sentindo meu coração pular,
acelerar dentro do meu peito, enquanto a marcha nupcial tocava. Passei o olhar
por toda a igreja, e por incrível que pareça, não achei a vadia com quem o Christopher
passou a noite passada, certamente depois daquela noite que eles com certeza
tiveram, ele impediu que ela fosse ao casamento. Suspirei, abaixando a cabeça e
depois levantando-a. Não iria me dar ao luxo de que todos me vissem daquela
maneira, chorosa. Este estava perfeito, o terno preto lhe caiu perfeitamente,
os cabelos lindos com gel penteados para trás, daquela maneira que eu sempre
adorei. Ele parecia nervoso, balançava os braços para a frente e arrumava o
colarinho do terno, olhando sempre fixamente para mim, e sorrindo. Sorria,
Dulce! Sorria!

Meninas, desculpem a letra pequena. Não consegui mudá-la.

O capítulo todo e mais um pouco já estava salvo no Word, e a letra ficou assim.

Nem consegui mudar! Mas enfim, continua este capítulo que deu muito trabalho para ser escrito perfeitamente. Espero que gostem.

Comente mt, beijôs! ;*