Fanfic: The Last Chance. (participem)

Pov Jeny

- Eu estava sentada em uma simples cadeira de ferro, a
olhar aquela cena sem mostrar uma reação, isso fez com que todos imaginassem
que eu não tinha coração. Afinal, eram meus pais. Meus únicos pais. Eu não
conseguia demonstrar nenhuma reação sequer, eu estava séria, fitando os dois
caixões. Eu chorava por dentro, meu mundo estava se desmoronando por dentro.
Todas minhas forças estavam erguidas para que minha reação não aparecesse.
Então comecei finalmente a sentir meus olhos ficarem marejados. Até que Ucker,
que sabia que eu não gostava muito de chorar em público. Chegou perto de mim, e
me abraçou. –

Ucker: Quer sair daqui ?

Jeny: Por favor, vamos logo. – Neste momento as
lágrimas já desciam de meu rosto. Eu saí correndo esperando que Ucker viesse
atrás de mim. Mas ele não veio. Achei estranho. Fiquei olhando, até que algo de
estranho me apareceu. Um homem. Misterioso, estranho, ele tinha uma faca, e
veio para cima de mim. Logo comecei a gritar e fui acordada por Ucker, que
estava assustado. –

Ucker: O que houve ? – Me levantei e me sentei na
cama, passei minha mão que estava um tanto trêmula sobre minha testa e percebi
que estava a suar demais. Joguei minha cabeça novamente no travesseiro, passei
minha mão sobre todo meu rosto para limpar todo o suor, e olhei para Ucker
sorrindo. -

Jeny: Foi somente um pesadelo.

Ucker: Está bem. Eu preparei um café para todos. – Estava
a olhar para a janela. Ao ouvi-lo, ergui uma sombrancelha. Com um sorriso
sarcástico no rosto eu olhei para Ucker. –

Jeny: Você preparou um café da manhã para toda família
? – Ele arqueou as sombrancelhas. –

Ucker: O que exatamente você quis dizer com isso ? –
Eu ri. –

Jeny: Nada...Eu não vou comer exatamente nada nesta
manhã.

Ucker: Você quem vai perder. – Ele fez cara de metido,
dei um leve tapa no ombro dele fazendo ele cair da cama. Olhei no chão. –

Jeny: Ucker, você tá bem ?

Ucker: eu estava na beirada. – ele fez cara feia, e eu
soltei uma longa gargalhada. Logo ele levantou e foi para a porta. – Não demora
ai. Vai comer alguma coisa.

Jeny: Ta bem, Ucker. – Ele saiu e fechou a porta, eu
coloquei a mão na testa e meu sorriso sumiu. Lembrei do pesadelo que tive. Já
fazia um mês que meus pais morreram e eu ainda tinha pesadelos constantes. Meu
telefone tocou e me despertou dos pensamentos. Vi que era meu namorado. E então
atendi. –

Jeny: Oi
Leandro. – atendi impaciente. -

Leandro: O que
houve anjo ? Está tão impaciente...

Jeny: Estou um
pouco irritada. Mas o que é ? Fala logo.

Leandro:
Bom... Eu vou te buscar hoje para irmos para a escola, está bem ?

Jeny: Não vou
hoje. Sinto, tchau.

- Desliguei o telefone na cara dele e me joguei no
travesseiro. Estava cansada do Leandro. Ele é um ano mais novo. É irritante de
tão ciumento, e esses dias me fez pagar um mico, enquanto cantava. Porque viu
um cara me paquerar. Não entendo...Como pode existir um ser como esse... To
cansada dele. Não desgruda parece chiclete. E logo bateram na minha porta me
fazendo esquecer daquela tragédia de pessoa. –

Jeny: Pode entrar.

Tiara: Olá, irmã. O Ucker mandou vir te chamar.

- Tiara era uma menina de 14 anos. Adotada pela
família Uckermann. Ela era um tanto fofa. Mas estava na fase de “eu sou rebelde”,
e me irritava as vezes. Mas eu entendo o que ela tá passando... Já passei por
isso. –

Jeny: Pode deixar meu anjo. – Ela fez uma cara de nojo
pelo apelido e saiu do quarto. Logo me levantei rapidamente. Estava com meu
pijama preferido. Ele era branco realçava a cor da minha pele. Olhei-me no
espelho, ajeitei meus cabelos para frente, que eram belíssimos. Longos, negros,
com cachos abertos. Era bem brilhante também. Mas eu não me importava muito. Eu
ia para o ensaio da banda. Vamos fazer um show amanhã. Temos que ensaiar muito.
Logo fui para o chuveiro. Liguei-o, e um tempo depois peguei minha toalha e me
enrolei nela. Estava pensando em como seria estar no show. Que roupa eu usaria.
Estava muito nervosa. Fui direto em frente ao meu armário. Peguei uma calça
justa preta que tinha no meu armário. E uma blusa do Iron Maiden. Sim eu amo
essa blusa. *-*, logo vesti a roupa. E na hora dos sapatos que fiquei um pouco
em dúvida. Peguei um all star preto. E coloquei, me olhei no espelho. Eu estava
completamente e perfeitamente pronta. Terminei de me arrumar e logo desci
correndo as escadas. Quando cheguei lá embaixo Ucker riu de mim. Olhei séria
para ele com as mãos na cintura. – O que é ?

Ucker: A sua
roupa está legal. Mas o seu cabelo nem tanto...           

Jeny: O que? – Me olhei no espelho da sala e vi que
meu cabelo ainda estava enrolado na toalha. Me assustei. Como eu iria para o
ensaio assim. Deus. – Obrigada Ucker. *-*

Ucker: Não foi nada...

- Subi correndo as escadas, e peguei minha escova.
Comecei a pentear meus cabelos que estavam bem embaraçados. Quando terminei,
fui correndo para minha penteadeira. Passei minha maquiagem, bem básica. Me
olhei para ver se faltava algo. E logo desci correndo as escadas novamente, e a
cena se repetiu Ucker riu novamente. Fui correndo ao espelho da sala e estava
tudo normal. –

Jeny: O que houve ?

Ucker: Gosto de te ver paranóica. – Fiz cara feia e me
sentei a mesa do café todos estavam 
reunidos se entreolhando. Eu dei bom dia. E então o Ucker botou
panquecas na mesa. Dava para ouvir o barulho do vento assobiando. Mas também
era o único barulho a soar. Fui a primeira a pegar a panqueca, Ucker, fazia de
tudo por mim. E se eu morresse ali ele ia se sentir culpado. Peguei a panqueca,
todos me olharam sérios. Eu comi. Sorri. –

Jeny: Está maravilhosa. – Dessa vez, estavam boas
mesmo. Terminei de comer. Saí correndo novamente pelas escadas, eu tinha
esquecido minha bolsa. Peguei tudo e saí correndo feito louca. E quando saí
pela porta lá estava Leandro encostado no carro. –

Leandro: Olá meu anjo.

Jeny: O que tá fazendo aqui ?

Leandro: Vendo que você mentiu para mim. Vai se
encontrar com quem agora ?

Jeny:  Eu não
menti para você, não me lembro de ter dito que eu não iria sair hoje.

Leandro: Aonde vai ?

Jeny: Ensaio da banda. – Já respondi caminhando. E ele
ia atrás de mim. –

Leandro: Não quer carona ?

Jeny: Não quero mesmo. Mas mesmo assim obrigada.  – cheguei em frente a garagem e entrei no
carro, ele ainda me seguia. – Essa é a minha deixa. Tchau. – Sorri sarcasticamente.
E fui embora. Cheguei no ensaio um pouco atrasada e começamos então a ensaiar. –

Jeny Of.

POV Ucker

- Estava fazendo deliciosas panquecas, para toda
família. E dançando um pouquinho as músicas que saíam do meu Itouch. Até que
ouvi gritos de Jeny, saí correndo e subindo as escadas feito louco. Tropeçando
em tudo. Quando cheguei lá, ela ainda gritava, então comecei a acordá-la. -

Ucker: O que houve ? – Ela rapidamente se sentou na
cama, e passava a mão que estava trêmula sobre a testa. Ela estava suando
demais. Ela se jogou de volta no travesseiro e passou a mão sobre o rosto. Me
olhou com um sorriso meigo no rosto. -

Jeny: Foi somente um pesadelo.

Ucker: Está bem. Eu preparei um café para todos. – Ela
olhava pela janela, o sol batia sobre o rosto dela, que logo arqueou uma das
sombrancelhas. Ela colocou um sorriso sarcástico no rosto e me olhou. –

Jeny: Você preparou um café da manhã para toda família
? – Eu então resolvi fazer o mesmo gesto. Ergui uma das sombrancelhas. –

Ucker: O que exatamente você quis dizer com isso ? – Ela
soltou uma risada divertida. –

Jeny: Nada...Eu não vou comer exatamente nada nesta
manhã.

Ucker: Você quem vai perder. – Fiz uma cara de metido,
e levei um tapa dela no ombro. Logo caí da cama. –

Jeny: Ucker, você tá bem ?

Ucker: eu estava na beirada. – Fiz uma cara feia, e ao
mesmo tempo engraçada. Ela logo soltou uma nova gargalhada divertida. – Não demora
ai. Vai comer alguma coisa.

Jeny: Ta bem, Ucker. – Eu saí do quarto dela fechei a
porta sorrindo. E logo desci novamente as escadas ainda dançando. E dei de cara
com Tiara, que me olhava com um ar de medo. –

Ucker: O que houve ?

Tiara: dã, você tá dando uma de retardado em plena escada.

Ucker: Ah, ninguém merece. Chama a Jeny rebelde sem
causa. – Eu soltei uma gargalhada, e ele subiu séria. Logo caí da escada.
Arrastando minha bunda por quatro degraus. – Você é uma bruxa, eu já te disse
isso ?

Tiara: Sim, umas quatrocentas vezes. Por isso fiz você
cair dessa escada. – Ela parou de subir me olhou e revirou os olhos. E então
voltou a subir, eu logo ri. Me levantei, e voltei a fazer minhas panquecas, que
acabaram queimando. Separei-as, para o final. Eu ia deixá-las para a Tiara. *0*.
Logo meu pai saiu na mesma rotina de sempre abria a porta, pegava o jornal e
agradecia. Logo entrou novamente e olhou para mim. –

Stevan: O que tá fazendo aí ? – Ele me olhava, ainda
com um pouco de sono. –

Ucker: Cozinhando.

Stevan: Sim, eu ainda estou sonhando. – Ele voltou a
se arrastar pela casa. Jeny desceu correndo as escadas e eu cheguei a me
assustar. Olhei ela e comecei a rir. Ela como sempre abusada, colocou a mão na
cintura e perguntou: -

Jeny: O que é ?

Ucker: A sua
roupa está legal. Mas o seu cabelo nem tanto...           

Jeny: O que? –  Ela rapidamente foi olhar no espelho. E subiu
correndo. Logo voltou um pouco. - Obrigada Ucker. *-*

- Eu ri um pouco da situação dela. E voltei a fazer
minhas panquecas, todos já estavam vindo para a mesa, e me olhavam sérios. Jeny
desceu de novo correndo feito louca e eu ri de novo. Ela foi novamente no espelho.
–

Jeny: O que houve ?

Ucker: Gosto de te ver paranóica. – Ela fez uma cara
feia e se sentou na mesa. Eu tinha um sorriso largo no rosto, e estava usando o
avental da minha mãe era florido... Todos deram bom dia um ao outro, e após ficaram
se entreolhando. Ninguém merece... Eu não cozinho tão mal... Ou cozinho ?
Coloquei as panquecas na mesa e Jeny se serviu delas parecia estar atrasada.
Provou a panqueca, sorriu e disse que estava bom. OOOH alegria. Eu sou um
cozinheiro. Todos começaram a se servir, e eu sorri satisfeito. Jeny terminou
de fazer a refeição olhou a hora, e saiu correndo pelas escadas novamente.
Olhei para cima. E depois comecei a me servir. Assim que terminei, Jeny desceu
e saiu correndo para ir para o tal ensaio da “banda”. E então todos foram fazer
o que tinham que fazer. E eu saí correndo pro meu quarto, me deitei. E dormir. –

Ucker Of.

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Quem não apareceu hoje, aparece amanhã.