Kaká e sua mulher, Caroline Célico, romperam com a Igreja Renascer em Cristo, na última quinta-feira (2). O melhor jogador do mundo em 2007 afirmou que deixa de frequentar a congregação por “problemas pessoais”. O comunicado sobre o afastamento do jogador foi feito pela própria instituição religiosa.

"A Igreja Apostólica Renascer em Cristo confirma que Kaká, um dos maiores craques do futebol internacional, desligou-se de nossa comunidade. A decisão foi comunicada pelo próprio Kaká à liderança da Renascer. Kaká, que aqui foi batizado, que aqui cresceu, que aqui se casou, que merece todo o nosso carinho e respeito e cujos pais aqui se mantêm, diz ter tomado a decisão por problemas pessoais”, disse o comunicado oficial assinado pelo apóstolo Estevam Hernandes e a bispa Sonia Hernandes, chefes da Renascer.

De acordo com a revista Veja, o casal começou a se afastar no último mês de agosto. “O meu tempo na Igreja Renascer acabou. E o que posso afirmar é que hoje minha busca constante é somente por Deus”, disse Caroline Célico à publicação.

A reportagem da Contigo! entrou em contato com Diogo Kotscho, assessor do atleta, para desvendar quais seriam os problemas pessoais que afastaram o ex-são-paulino da igreja. ``Sobre a religião dele a gente não comenta e ele também não``, laconicamente, disse Diogo.
 
O camisa 8 do Real Madrid sempre demonstrou proximidade com a instituição. Mesmo com a prisão do casal que comanda a Renascer, em 2007, Kaká seguiu apoiando o casal Hernandes. No mesmo ano, pouco depois de receber o prêmio de melhor jogador do mundo da Fifa, ofereceu o troféu para ser exposto na sede da Renascer, em São Paulo. Em 2008, quando o teto da igreja desabou, deixando sete mortos e mais de 100 pessoas feridas, o jogador ajudou a custear a construção de um novo templo.

Em setembro de 2009, a revista Placar calculou o valor das doações do boleiro para a igreja. Segundo a publicação esportiva, Kaká, depois de sua transferência para o Real Madrid, chegava a doar 100 mil euros mensais para a Renascer. No período em que defendeu o São Paulo, entre 2001 e 2003, o pai do Luca teria contribuído com R$ 128 mil.