Fanfic: Rebelde ( a luta pela vida)

Enfermeira: Voce fala de um jeito...

Mia: Estranho?



A enfermeira assentiu



Enfermeira; Encontrou certo pessimismo em sua voz

Mia: Ngm nessas condições consegue manter o otimismo



A enfermeira suspirou encarando-a fixamente



Enfermeira: Você ao menos tem uma esperança

Mia; Que esperança?

Enfermeira: Seu sobrinho... Logo ele nascerá, verá que tudo sairá bem



Ela negou abaixando a cabeça



Mia: A gravidez de Roberta ainda que esteja no final corre riscos



Continuou negando



Mia: Mesmo que tudo corra bem



Levantou o rosto encarando a enfermeira



Mia: Quem garante que eu estarei bem até lá?

Enfermeira: Você fala como se quisesse morrer!?

Mia: Em meu lugar muitos já teriam se matado

Enfermeira; Inclusive você



Ela abaixou a cabeça encarando-se de frente para o espelho



Mia: Mas não consegui

Enfermeira: O tentaria novamente?

Mia; As vezes penso que sim



Suspirou tocando uma foto de Miguel que ficava sempre ao lado de sua cama

Fechou os olhos e deixou algumas lágrimas escorrerem

Lembrou-se de quando ele entrou no quarto e viu-a com aquela faca

Mia: Porém lembro-me dele



Já conseguiu seu perdão uma vez por tal ato

Na certa não o conseguiria de novo

Suspirou olhando para a mulher de uniforme branco que lhe aguardava
pacientemente



Mia: Ele jamais me perdoaria

Enfermeira: O ama, não?

Mia: Muito, mais que tudo



Lembrou-se da ultima vez que havia ouvido ele dizer isso

Te amo...



Enfermeira: Ele também te ama, e muito. Qualquer um que veja o quanto ele te
apóia, passa dia e noite aqui a sua espera

Mia: E é por ele que eu to fazendo isso

Enfermeira: Porque?

Mia: Por mim eu já estaria morta, longe daqui

Enfermeira: Pensas em se entregar a doença?

Mia: Vamos... Não quero mais falar disso



Ela não respondeu, ao contrario mudou de assunto, fugindo da resposta...

A enfermeira se aproximou dela e juntas foram a sala de exames onde o médico já
as esperava

Mia foi colocada em uma maca e várias maquinas foram ligadas ao seu corpo, onde
controlavam desde seu batimento cardíaco até seus movimentos

Tudo ocorria perfeitamente bem até que o horror se assomo daquela sala





Frente aquela porta seu coração começou a doer

Sentia-se angustiado e então entrou

Foi então que viu que o terror da morte se aproximava

Ela estava lá deitada



Quando por fim ele se aproximou, deu-lhe a mão e acariciou o rosto fraco dela

Os médicos tentaram impedi-lo, trabalho inútil pois jamais conseguiriam detê-lo

Ele junto dela então viu como seu rosto ficava lentamente cada vez mais pálido
e sua mão mais gelada

Ela já respirava com dificuldade, porém ainda assim, acariciava o rosto dele



Mia: Te... amo



Sua voz era fraca, seus lábios tremiam e sua expressão era triste

Ele lhe acariciou o rosto e a beijou



Miguel: Não diga isso princesa...

Mia: É preciso Miguel



Ele chorava enquanto negava com a cabeça tentando se convencer de que nada
aconteceria



Mia: Te..amo...mu.ito... E... quero q... seja.s... feliz...bb



A maquina que monitorava seus batimentos cardíacos mostrava o quanto eles
diminuíam

Ele se aferrou ao corpo dela até q a maquina começou a apitar

O coração dela já não batia

Tudo estava acabado?!?!?



Realmente esse seria o fim?