Fanfic: Rebelde ( a luta pela vida)

"não
quero que me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre;

não digam o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração;

não me façam ser quem não sou! não me convidem a ser igual, por que
sinceramente sou diferente;

não sei amar pela metade, nem viver de mentiras e muito menos voar com os pés
no chão!

sou sempre eu mesma,

mas com certeza não serei a mesma para sempre."



~*~ Trilha sonora - Evanescence - My immortal -
http://www.youtube.com/watch?v=ebBDiyz1xIE ou Bring me to life -
http://www.youtube.com/watch?v=-8c7IIXhbIo



Aferrou-se ao corpo dela chorando, acariciando-a.

O meio lhe percorria por todas as partes de seu corpo, seu coração batia
desesperado



Miguel: Mia...



O som da maquina que lhe monitorava os batimentos parou de apitar por alguns
segundos



Miguel: Princesa...



Chamava-a com a esperança de que ela abrisse novamente aqueles olhos azuis que
tanto o encantava, ou que ao menos ele conseguisse ouvir aquela voz q tantas
vezes o enfeitiçou



Miguel: Meu amor...



Não desistia, o pulso dela estava fraco porém ainda havia

Ele ofegava ao mesmo tempo que tremia pelo medo que se apossava de seu ser



Miguel: Fala comigo...



A mão dela que até então estava em seu rosto escorreu gelada e mole por seu
rosto até cair sobre a maca

O som da maquina ficou mais agudo, disparando de vez

Antes havia voltado porém parecia que agora não voltaria

Aquele som o assustava, olhava para todos os lados desesperado, aferrou-se o
corpo dela

Os segundos travaram por ai

O tempo parou e agora só restava os dois ali, abraçados, despedindo-se?
Talvez!?



Miguel: Meu amor desperta... Não faça isso comigo...



Ele então olhou para trás onde os médicos estavam

Sentiu seu sangue ferver e não se conteve

Aproximou-se de um dos responsáveis e o pegou pelo colarinho



Miguel: E vocês seus inúteis, o que fazem? Ficam assistindo-a morrer?



Largou-o no chão e abaixou a cabeça

Fechou os punhos com força e voltou a mirá-los



Miguel: A quero viva! VIVA E AGORA!!!



Ele chorava

Ela já não respirava

Ele segurou forte a mao dela ainda chorando

Os médicos se aproximaram de Mia e cada um por um lado começou a examina-la

A enfermeira chefe olhou os olhos dela e logo pôs as mãos sobre o peito de Mia
fazendo a taquicardia

Nada parecia resolver

Ela parecia realmente não querer lutar

A cada tentativa sem sucesso o coração de Miguel doía mais

Estava ali, sozinho

Sentia q não ia agüentar tamanha dor, tamanho sofrimento

Desejava morrer junto dela, ou apenas no lugar dela, não queria mais vê-la ali,
queria-a viva junto a si



Ele deixou o corpo cair ao chão ajoelhado, acabado

Não agüentava mais sofrer

Queria que aquilo tudo acabasse

Não a permitira morrer

A queria viva!

Viva pra ele



Pensamento egoísta?

Talvez



O porém é que quando amamos, não nos preocupamos com egoísmo, ironias,
mentiras, falta de compaixão

Apenas nos preocupamos com aquele que amamos

Quando o amor chega é como se nosso coração batesse cada segundo mais

Como se nossas pernas fraquejassem frente aquela pessoa

E como se nossa respiração ficasse cada segundo mais ofegante

Nos sentimos únicos!

E agora, com ela ali, tudo era diferente

Ele já não pensava mais em o que é amar, como é amar

Apenas pensava na salvação dela

Queria trocar de lugar com ela, dar-lhe sua vida com o intuito dela continuar
bem, continuar VIVA





A cada tentativa uma suplica

A cada negação uma ilusão

Queria-a acordada, viva



Fazia quase 1 minuto que eles estavam tentando e nada

O coração parava por 2/3 segundos e logo parava por 3/4 segundos

Até que dessa vez foi por mais

10 segundos sem bater



O médico desesperado pegou o desfribilador e ligou em média potencia

Todos os presentes se afastaram e ele lhe deu um choque



Médico: Nada ainda...

Enfermeira: Verificar pulso

Médico: Fraco/ Acelerado



Ele pegou o equipamento e esfregou um no outro deixando-o mais quente

Aumento a potencia e botou sobre o peito dela

Logo negou com a cabeça



Médico: Sem sucesso



Tentaram mais uma vez e nada

O médico largou o aparelho sobre o móvel e olhou no relógio



Médico: Morte as 18hr38