Fanfic: Rebelde ( a luta pela vida)

Diego: O que foi princesa?

Roberta: Ta doendo... Ai... Dói muito...



Ele a susteve em seus braços



Diego: Vem...

Roberta: O carro é muito abafado, ai...

Diego: Princesa, vamos



A colocou deitada no banco de trás

Estavam
longe do hospital mais ele precisava ir, Diego rapidamente sentou no
banco do motorista e ligou o carro, dirigia o mais rápido que podia

A chuva havia parado e a estrada não estava muito molhada

Ela respirava cachorrinho enquanto gemia de dor

Ele tentava acalmá-la, mas não podia, estava nervoso demais pra isso

Acelerava cada vez mais



Roberta: Ta doendo muito

Diego: Tenta ficar calma Roberta

Roberta: Como se fosse fácil



Ele segurou a mão dela em sinal de força



Diego: Tudo vai dar certo

Roberta: Tu não entende Diego, ele tem que nascer num hospital não dentro de um carro

Diego: Ele vai nascer no hospital, já estamos chegando



Ele a olhou pelo retrovisor e lhe mandou um beijo, ainda segurando a mão dela ele sussurrou



Diego: Tudo vai ficar bem, eu prometo



Quando por fim pode ver as luzes dos prédios da capital acesas, estavam perto

Os gemidos dela eram cada vez mais alto, e ele ficava cada vez mais nervoso

Passou no limite da velocidade pelas ruas da cidade, estava perto do hospital quando ficou parado no sinal vermelho

Pegou o celular e ligou pra Miguel



Miguel: Fala cara

Diego: Quem ta no hospital?

Miguel: Alma e Franco, eu e a Mia, e uns alunos do Elite

Diego: Estamos indo para i

Miguel: O que aconteceu?

Diego: Seu sobrinho se adiantou um pouco

Miguel: Arthur já vai nascer!? E a Roberta?

Diego: Ta com dor, já estamos chegando, pede pra irem arrumando tudo ai

Miguel: Queres que eu fale com a médica dela também?

Diego: Ela ta de plantão?

Miguel: Ta

Diego: Então fala com ela, obrigado

Miguel: De nada

Diego: Já nos vemos



Ele desligou e o sinal abriu, seguiu rapidamente e logo já parava em frente ao hospital

Ao chegarem lá, viram a médica de Roberta esperando-os na entrada com uma cadeira de rodas

Diego
estacionou na ala de desembarque e ajudou Roberta a sair do carro,
colocou-a na cadeira de rodas e a médica foi levando-a para o quarto

Ele entregou a chave do carro ao manobrista para que estacionasse e logo seguiu Roberta até o quarto

Chegaram
lá e Roberta vestiu o avental médico, logo foi colocada sobre a cama e
ligada a alguns aparelhos que mediam sua pressão e a do bebê, seus
batimentos e o do bebê, etc

A médica passou o gel e logo o transdutor sobre a barriga de Roberta



Médica: Vejo que esse bebê já quer nascer



Aproximou-se de Diego e Roberta



Médica: Ele está na posição certa, seus batimentos estão ótimos, tudo vai dar certo



Roberta
suspirou aliviada entre os gemidos de dor que cada vez ficavam mais
freqüentes. Ela mantinha as pernas flexionadas e tampadas por um lençol
branco. A médica se acercou e levantou o lençol vendo o quanto ela já
havia dilatado



Médica: Você ta com três centímetros, tem que chegar a dez. Vai ser uma longa noite...



Diego puxou uma cadeira e se sentou ao lado dela acariciando-a o rosto



Médica:
Logo eu volto aqui, vou acompanhar suas contrações, batimentos e sua
dilatação, creio que por ser teu primeiro filho, o parto irá demorar
mais, porém depende de cada mulher, tente ficar relaxada



Roberta assentiu e a médica saiu

Diego se levantou mas ela o deteve



Roberta: Fica aqui

Diego: Eu vou, não se preocupe, só vou beber alguma coisa, queres?

Roberta: Não posso



Ela sorriu fazendo careta e ele pegou um refrigerante, colocou um canudo e tomou rapidamente

Roberta estava sentada na cama com as costas reclinada e dois travesseiros apoiado atrás da cabeça



Roberta: Oh Deus, como dói...



Ela mantinha as mãos sobre o ventre e ele se aproximou

Acariciou o rosto e a beijou na testa, foi quando Alma entrou no quarto e correu até a cama da filha abraçando-a



Alma: Mi reina! (minha rainha)

Roberta: Oi mamãe

Franco: O que a medica lhes disse?

Roberta: Que eu vou ter uma dolorosa madrugada nesse hospital



Diego sorriu enquanto Alma ficava ao lado da filha



Alma: Mas logo você vai ver como, quando ele nascer, toda a dor é esquecida