Fanfic: Rebelde ( a luta pela vida)

Roberta: Claro. É alguma coisa com o Arthur?



Ela sorriu e Diego pegou o filho no colo sentando-se ao lado de Roberta



Médica:
Não, o Arthur é perfeito e saudável, nasceu super bem, nem precisara
ficar na incubadora, acredito que assim que você for pra casa ele também
vai

Diego: Que bom!

Roberta: Mas então sobre o que você queria falar comigo?

Médica: Sobre o sangue que foi retirado do cordão umbilical dele

Diego: Tem algo errado?

Médica: Não, foi retirado até acredito, mais do que era necessário, por isso tenho duas coisas pra falar com vocês

Diego: Fala



Diego se ajeitou na cama de Roberta a pedido dela, que pegou o filho no colo e apoiou a cabeça sobre o peito de Diego



Médica:
É o seguinte, estão sendo feito os exames de compatibilidade e tudo
mais que é necessário, creio que os resultados saíram dentro de quatro
dias mais ou menos



Ela suspirou sorrindo, enfim esse pesadelo estava chegando ao fim



Roberta: Prossiga

Médica: Pode ser ou não compatível, mas devido ao fato de você ser compatível eu acredito que ele também será



Ou será que não chegara ao fim?



Roberta: Isso eu espero

Médica: Caso não seja, você, se quiser, será submetida ao exame novamente e creio que poderás ser doadora

Roberta: E se eu não puder?

Médica: Ai o transplante de medula será feito com a medula de Franco Colucci, o pai dela

Diego: Mais nos exames não foram muito agradáveis quando ele fez

Médica: Realmente, porém por ser pai, há 50% de chance que de certo e...

Roberta: 50% de chance de dar errado



Ela abaixou a cabeça olhando pro filho, Diego a abraçou gentilmente tentado confortá-la



Médica:
Exato. Por isso também queríamos saber que se caso o sangue dele não
seja compatível ou sobre, poderá esse sangue ser depositado no nosso
banco de sangue nacional, que fica aqui nesse hospital e doa para todo o
país



Ela olhou pra Diego pedindo pra ele responder



Diego: Sem problemas

Médica: Amanhã eu passo aqui pra te examinar, descanse bem hoje que talvez amanhã você já vá pra casa

Roberta: Tomara



A médica sorriu e saiu do quarto

Roberta ainda estava meio triste por pensar na possibilidade do sangue não ser compatível, Diego levantou o rosto dela e a mirou



Diego: Você vai ver como o sangue vai ser compatível e tudo vai dar certo

Roberta: É o que eu mais quero!



Beijaram-se calmamente até serem "despertos" pelo choro de um bebê que pedia pra mamar

Roberta
olhou serenamente para o filho e o acariciou, no mesmo instante ele
parou de chorar e sorriu abrindo e fechando os olhinhos (:



Roberta: Ta com fominha né bebê?



Ela
sorriu e desabotoou a blusa, ele logo agarrou-lhe o seio e começou a
sugá-lo enquanto era acariciado pelos pais. Diego não tirava os olhos de
seus dois amores, se viam tão lindos.

Quando ele largou o peito,
Diego o botou pra arrotar depois o devolveu aos braços de Roberta que o
ninou até uma enfermeira levá-lo para o berçário. Roberta estava
deitada enquanto Diego acariciava seu rosto e lhe sorria até que bateram
a porta.



Diego: Entra



A porta logo se
abriu e Martin e Mabel entraram, dirigiram-se até os dois. Mabel abraçou
o filho e Martin cumprimentou Roberta, logo Diego e Martin se
cumprimentaram e sentaram no sofá, enquanto Mabel cumprimentou Roberta e
sentou ao seu lado.



Mabel: Como se sente?

Roberta: Muito bem, estar com ele é a melhor sensação no mundo, tão indefeso, nunca me senti tão realizada

Mabel: É bom te ver assim, muitas mulheres entram em depressão após o parto, mas vejo que você não terá esse problema

Roberta: Creio que não

Mabel: E onde esta o meu neto?

Roberta: No berçário, ele mamou agora pouco e a enfermeira o levou. Ele é a cara do Diego.

Mabel: Quando vocês vão pra casa?

Roberta: Acho que amanhã



Diego e Martin se acercaram as duas, Martin abraçou Mabel e Diego abraçou Roberta



Mabel: Meu filho, porque você não vai pra casa, toma um banho e come alguma coisa?

Diego: Não to com fome, e não quero deixar a Roberta sozinha

Martin: E quem disse que ela vai ficar sozinha? Eu e sua mãe não contamos? Além da galera que ta fora



Ele riu e a beijou



Diego: Algum problema se eu for em casa?

Roberta: Claro que não, já podias aproveitar e tirar as malas do carro

Diego: Pode deixar... Não demoro.

Roberta: Te amo

Diego: Também te amo



A beijou calmamente sem muita volúpia, afinal não estavam sozinhos

Deu um beijo na mãe e saiu do quarto, passou pelo pessoal que tava no corredor



Miguel: Onde tu vai cara?

Diego: Vou em casa toma um banho

Mia: E o meu sobrinho?

Diego: Berçário

Lupi: Vou la ver se ta muito cheio ou se podemos ir pra la

Santos: Te esperamos

Diego: Eu daqui a pouco to de volta. Tchau



Acenou
e saiu do hospital indo em direção ao carro, entrou e deu a partida,
minutos depois já estava em casa, parou na garagem e pelo retrovisor
ficou vendo o portão se fechar.



Diego: Agora tudo vai mudar...