Fanfic: Rebelde ( a luta pela vida)
Cada dia daquela semana passou
lentamente. A espera pelos resultados dos exames havia deixado-os
aflitos, havia a possibilidade de dar negativo, por outro lado podia dar
positivo, e era a essa esperança que eles se apegavam, ao otimismo de
que tudo enfim daria certo. Queriam mais do que tudo ver Mia longe
daquele hospital, ela já não agüentava mais aquele lugar. Sentia que
logo enlouqueceria ali.
Por outro lado era exaustiva a espera, a
doença de Mia progredia cada vez mais rápido. Suas noites já eram
difíceis, mal dormidas. Febre, delírios. Ela precisava desse transplante
e tinha que ser logo. Estava fraca e pálida, não tinha mais forças nem
para se manter de pé sozinha. Seu estomago revolto não aceitava comida,
tudo que entrava, saía.
Os pesadelos haviam voltado. A
mesma menina loira de olhos claros, Miguel chorando desesperadamente
sobre um tumulo onde estava gravado Mia Colucci. O desespero já tomava
conta de seu ser, até quando mais agüentaria isso. Sabia que se os
resultados dessem positivo, no mais tardar no dia seguinte estaria sendo
operada. E era isso realmente que queria.
Mas assim como
qualquer outra cirurgia, tem seus riscos, seqüelas, porém tentava não
pensar nisso, não queria pensar nisso. Precisava manter-se firme para
que tudo desse certo.
Naquela noite Arthur não os havia
deixado dormir novamente. Os dias de Roberta e Diego eram cada vez mais
exaustivos, e as noites piores ainda. Arthur não queria dormir de
madrugada, por volta das duas da manhã ele acordava e ai não conseguiam
mais voltar a dormir. Estavam exaustos.
No dia seguinte acordaram
de madrugada como sempre e ficaram com o filho, já que ele não queria
que os pais dormissem de jeito nenhum, era sempre assim, sem fome, sem
fralda pra trocar, sem cólica, sem dor, sem sono. Só queria a atenção
dos pais.
Levantaram era quase nove horas, as dez teriam consulta
no pediatra e depois se encontrariam com Mia e os demais pra saber os
resultados dos exames. Saíram quase atrasados, chegaram na clinica e
foram atendidos rapidamente.
Quando saíram dali foram direto ao
encontro dos outros, entraram no quarto de Mia e cumprimentaram todos,
sentaram-se a espera do médico.
Roberta: Ele ainda vai demorar muito?
Mia: Ele disse que até as 11hrs vinha aqui
Diego: Falta pouco pras 11
Aguardaram
mais alguns minutos e logo o médico entrou no quarto. Um silêncio
constrangedor se instalou ali até que o médico decidiu falar.
Médico: Bom dia. Já tenho o resultado de todos os exames.
Roberta: E o que deu?
Médico: Tenho duas noticias, uma boa e uma ruim
Uma lágrima escorreu pelo rosto de Mia. A possibilidade de ter dado negativo a assombrou.
Médico: Antes que vocês pensem negativo, o resultado foi excelente, o Arthur é compatível sim com a Mia
Alma: Graças a Deus
Todos
abraçaram Mia, enfim poderia se recuperar. Porém ainda havia a noticia
ruim, viraram-se para o médico, deixando que ele terminasse de falar.
Médico:
Depois de se submeter a um tratamento que destrói a própria medula, o
paciente recebe a medula sadia como se fosse uma transfusão de sangue.
Essa nova medula é rica em células chamadas progenitoras, que, uma vez
na corrente sangüínea, circulam e vão se alojar na medula óssea, onde se
desenvolvem. Durante o período em que estas células ainda não são
capazes de produzir glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas em
quantidade suficiente para manter as taxas dentro da normalidade, o
paciente fica mais exposto a episódios infecciosos e hemorragias. Por
isso, deve ser mantido internado no hospital, em regime de isolamento.
Cuidados com a dieta, limpeza e esforços físicos são necessários. Por um
período de duas a três semanas, necessitará ser mantido internado e,
apesar de todos os cuidados, os episódios de febre são quase uma regra
no paciente transplantado. Após a recuperação da medula, o paciente
continua a receber tratamento, só que em regime ambulatorial, sendo
necessário, por vezes, o comparecimento diário ao hospital.
Lágrimas
escorriam pela face de Mia, enfim havia chego sua cura. Miguel se
sentou ao lado dela e a abraçou fortemente, apoiando-a. Sabiam que as
próximas semanas não seriam fáceis, mas ao menos ela se curaria.
Franco: Quando ela vai poder fazer o transplante?
Médico: Amanhã mesmo. A equipe médica já esta sendo montada.
Alma: Quero os melhores médicos naquela sala de cirurgia
Médico: Garanto que os terá
O médico saiu e todos ficaram com Mia, apoiaram-na em tudo e desejaram força.
No
dia seguinte quando amanheceu uma enfermeira entrou no quarto dela,
começaram a prepará-la para o transplante. Ela já estava em jejum e tudo
mais que precisava, porém antes que a levassem Miguel quis falar com
ela.
Ela estava deitada na maca, ele sentou-se ao seu lado e ela pôs um dedo sobre seus lábios.
Mia: Por favor, não fala nada, primeiro me escuta
Ele sorriu pedindo que ela continuasse.
Mia:
Eu sei que lá naquela sala ta minha cura, mas ao mesmo tempo pode estar
a minha morte. Por isso eu quero que saibas antes que eu entre, que te
amo, meu amor por você é maior que tudo e nada poderá destrui-lo. E se
tem uma coisa que me arrependo hoje é da época em que ficamos separados,
como eu gostaria que você tivesse acreditado em mim naquele dia,
teríamos aproveitado tão melhor o tempo que nos resta juntos, mas agora
isso já não importa, o que importa é daqui pra frente, e esse é o meu
medo, porque já não sei se poderei continuar, não sei se conseguiremos
um dia ficar juntos, sem nenhum problema, só nós dois eternamente.
Miguel: Mia...
Ele tentou fazê-la parar de falar, porém foi inútil. Ela precisava dizer isso agora, pois talvez não houvesse um depois.
Mia: Charrito, não quero te perder, não antes de te pedir perdão.
Miguel: Perdão? Não tenho nada que te perdoar!
As
lágrimas já invadiam os olhos de ambos, ele segurou firmemente as mãos
dela numa tentativa inútil de prolongar o momento a sós, não queriam se
separar ainda mais sabendo que poderia ser a ultima vez que se viam, ao
menos vivos
O médico entrou no quarto interrompendo o momento do casal. Sorriu para Mia tentando transmitir-lhe confiança.
Médico: Desculpem, mais ta na hora!
Ela assentiu e deu um beijo nele, não queriam se separar mais era necessário
Mia: Te amo, nunca se esqueça
Ele a beijou tentando guardar o sabor de seus beijos, afinal poderia nunca mais senti-lo
Logo
uma equipe médica entrou no quarto preparando-a, levaram Mia para o
centro cirúrgico onde aplicaram-lhe a anestesia deixando-a adormecida
Era
ali, agora, que tudo podia começar, uma nova vida, uma nova etapa. Ou
então não, talvez fosse simplesmente o contrario do que queriam, poderia
ser o fim, uma nova etapa com certeza, porém talvez não do jeito que
eles planejavam.
Agora era simplesmente aguardar...
Autor(a): nathycolucci
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Foram horas de espera, minutos intermináveis convertendo-se em dor, desespero, afliçãoNão sabia o que sentir, muito menos o que fazerSentia-se perdidoDeslocado!Levantou-se, não agüentava mais ficar parado ali, era horrível aquele sentimento inexplicável, tudo se misturava em seu interior, seu coração bat ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 186
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sandrieli Postado em 27/03/2011 - 03:31:44
=[
eu quero mais -
sandrieli Postado em 02/03/2011 - 13:21:15
web perfeita
amando posta maissssssss -
cacal Postado em 27/02/2011 - 01:55:54
posta mais
-
taynacolucci Postado em 26/02/2011 - 10:30:58
posta mais
-
taynacolucci Postado em 26/02/2011 - 10:30:53
posta mais
-
taynacolucci Postado em 26/02/2011 - 10:30:48
posta mais
-
taynacolucci Postado em 26/02/2011 - 10:30:43
posta mais
-
sandrieli Postado em 12/02/2011 - 02:58:50
aiiiiiiiiiii
tadinha da mia
=[
posta mais -
cacal Postado em 12/02/2011 - 01:46:54
posta mais please
-
feio Postado em 09/02/2011 - 23:18:54
ate que fim . tadinha da mia.
bj