Fanfics Brasil - Benditα Tu Luz ~♥ [TERMINADA]

Fanfic: Benditα Tu Luz ~♥ [TERMINADA]


Capítulo: 11? Capítulo

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- Sim... – suspirou ela, deixando a bengala de lado, para rodeá-lo o pescoço com os braços. – eu também quero estar com você.

- Diz meu nome. – ele sabia que era uma petição idiota, não sabia explicar, somente queria que ela pronunciasse o seu nome mais uma vez.

Ela gargalhou com a petição. Escorregou a boca pela camisa dele e inspirou seu perfume. Certamente a bebida havia o transformado em uma pessoa mais calorosa, mais sentimental até...

- Christopher...

- Oh meu Deus... – lamentou-se ele abraçando-a mais. – não quero te deixar.

- Então não me deixe.

Christopher arregalou os olhos, se dando conta do que falara.

- Eu não posso. – se afastou dela e lhe entregou a bengala.

- Por que você não pode?

- Eu não quero brincar com seus sentimentos, Dulce. – disse com sinceridade. - É melhor que não nos vejamos mais. Você não me conhece, e há muitas coisas implicadas nisto que estamos fazendo.


 


Receber o silêncio dela foi pior do que receber uma tapa na cara. O que ela estaria pensando? Nunca na vida se sentira tão confuso como agora. O elevador apitou, quando chegaram ao andar desejado. E ele viu como ela se preparava para sair. Dulce deu um passo à frente, ao sentir com a bengala o chão firme e sem obstáculos e se dispôs a sair do elevador, mas as mãos de Christopher a impediram de seguir. Suas costas se chocaram contra o peito dele, enquanto ele se curvava para beijar seu pescoço.

- Não quero que fique com raiva de mim.

- Eu só queria que você se resolvesse. Quer que eu vá ou quer que eu fique? Só há essas duas opções.

- Eu quero que fique. Eu me sinto o pior homem do mundo por querer mais que tudo que vá a qualquer lugar comigo!

- Então eu irei com você. Mas há uma condição...

Christopher franziu a testa confuso.

- Qual?

- Que não pensemos em mais ninguém que não seja em nós dois agora. Esqueça a todos, e se possível, esqueça que sua acompanhante é cega. Nesse momento, não quero ser a Dulce cega que sou todos os dias, nesse momento quero ser somente Dulce, uma simples...mulher.


 


Ele não disse nada, somente assentiu em silêncio. Christopher apertou o botão de seu andar, sem nem ao menos pensar nas conseqüências de seus atos. Não queria pensar em mais nada do que ter Dulce entre seus braços, beijar seu corpo inteiro... porém queria mais do que tudo era esse sentimento de querer estar perto dela. O certo é que não queria deixá-la. Sacudiu a cabeça lutando contra seus instintos mais primitivos. Não tentaria nada, não, com ela definitivamente não!

- Nunca me senti tão viva como agora, Christopher. E necessito me sentir assim por mais algum tempo.

Christopher a abraçou por trás, enternecido por ela sentir o mesmo que ele também estava sentindo.

- Eu farei tudo o que você quiser. – falou ele com a voz um pouco rouca.

- Eu quero ir contigo. – afirmou ela mais uma vez, não cabendo dúvidas de que ela queria estar com ele.

Os dois não disseram mais nada. Saíram do elevador e ele a conduziu até o seu quarto. Christopher respirou fundo quando passaram para dentro da habitação. Viu como ele tentava reconhecer o lugar com a bengala, passou na frente dela e tirou a camisa, jogando-a no sofá.

- Você quer beber água? Ouvir música? Comer alguma coisa?

Ela não respondeu, somente foi andando em direção a uma das três portas da varanda, onde sentia o vento entrar em abundância.

- Quero que venha até aqui


 


Christopher se colocou atrás dela, olhando o amanhecer do Caribe. Colocou as mãos nos ombros dela, e os acariciou suavemente.

- Me diga o que você vê. – pediu ela com os olhos fechados, sentindo como a brisa fria tocava seu rosto e fazia voar os cabelos.

- Eu vejo o mar... E o sol está começando a despontar no horizonte. O céu está um pouco avermelhado e há algumas nuvens em volta.

- E você sabe o que eu vejo? – perguntou ela divertida.

Christopher franziu a testa pela pergunta.

- O que? – questionou ele curioso pela resposta.

- Nada. – ela disse em uma voz tão desprovida de emoção, que ele não evitou gargalhar.

Christopher caiu em uma gargalhada, enquanto ela dava uma risadinha divertida.

- Naca! – disse ele ainda rindo.

- Meu irmão me chama assim. Mas me diz... estamos no último andar?

- Pois sim.

- Eu notei que seu quarto é bem grande.

- Estamos na cobertura.


 


Dulce então se deu conta de que Christopher de verdade tinha muito dinheiro, muito mais do que seu pai, que era um microempresário em ascensão no ramo de informática. Mas sinceramente, não queria saber de onde ele veio, ou para onde ia. A vida dele era dele. A vida dela era dela. Caminhos separados. Dulce sabia que não podia criar laços com esse estranho. Sabia que dificilmente alguém que tinha os cinco sentidos normais, não se apaixonaria por alguém como ela. Principalmente, um jovem empresário muito rico que podia ter qualquer mulher aos seus pés. Não poderia criar ilusão alguma. Seus destinos se chocaram por pura coincidência e depois de amanhã, na segunda-feira, cada um seguiria seu rumo. Por enquanto passaria o tempo muito bem ao lado dele, como ele queria e ela também.

Caribe? Muito chique mesmo! Ay amiga espero que dê tudo certo na sua viagem e que na frente daquele mar imenso, você possa encontrar um homem que te queira como você é. Assim como Jorge me quer.

Quase riu alto ao relembrar o que sua amiga Tereza, também deficiente visual e de sua mesma idade, cursaram o colégio especial para deficientes visuais juntas por sete anos e continuaram a amizade desde aí. Tereza havia perdido a visão em um acidente de carro, quando tinha sete anos, onde também perdeu o pai. Sua amiga tinha sua liberdade e quase não lhe fazia falta os olhos, sua mãe a ajudava em tudo e ela tinha toda a liberdade de ir para onde quisesse. Tereza era muito moderna, tinha um namorado firme desde os vinte anos e amava com todo o coração a Jorge. E o melhor, sempre lhe dizia às coisas que seu namorado fazia com ela.


 


Tereza não era mais virgem, e lhe dizia que sentia coisas inexplicáveis quando estava com seu namorado, que sentia coisas muito intensas. E lhe avisou que um dia ela sentiria essas coisas por um homem quando o tivesse bem perto... Assim como ela estava de Christopher.

Os beijos se tornam mais quentes. – ela riu maliciosa. – As caricias também. E você sente que está prestes a desatar uma erupção em seu corpo inteiro. Seu coração bate mais rápido, sua respiração acelera. Você só quer estar mais perto e com menos roupa. – Dulce gargalhou tímida, enquanto sua amiga somente sorria. - Só que não vou dizer mais nada, porque Juan Luis paga a psicóloga para que ela te fale disso. Afinal, ela deve saber bem mais do que eu, né.

Dulce nunca esperou que nenhum homem chegasse perto dela. E agora que chegou um. Não o queria deixar ir. Queria sentir. Queria senti-lo.

- Vamos, vou te levar a cama. Você deve estar cansada.

Dulce nem ao menos se deu conta de que havia recostado à cabeça no ombro dele, e que ainda se mantinha de olhos fechados. Christopher a conduziu até o seu quarto, e tirou o edredom da cama, para que ela pudesse se deitar.

- Foi aqui onde eu fiquei depois que me tirou do mar? – perguntou a ele sentando-se na cama, enquanto se abaixava para tirar as sandálias.

Christopher ficou observando-a tirar as sandálias e logo depois deitar-se na cama.

- Sim.

Dulce estranhou por ele não se deitar também. Em vez disso, sentiu como ele se sentava a seu lado, para acariciá-la nos braços.

- Se seus pais souberem que esteve aqui, o que eu direi?

- Eles não vão saber. – disse ela sorrindo, enquanto pegava uma mão dele para levar até seus lábios. – Eles sabem que eu sei sair do Hotel para caminhar até a praia. Todos os dias eu fiz isso. – Christopher passou a mão no rosto dela suavemente. – Mas eles não sabem que eu também saio à noite sozinha.


 


– Dulce sorriu regozijada pela adrenalina de escapar. – Eles pensam que eu nunca seria capaz disso.


 


- Mas você tem que ter a consciência de que pode ser perigoso. Se você encontrar um assassino no meio da rua?

- Como você? – Dulce sorriu divertida.

- Não, porque eu não sou um assassino. – respondeu ele entrando na brincadeira. – Mas se eu fosse?

- Se você fosse um, não teria me tirado do mar. Teria me deixado para os tubarões.

Christopher sorriu assentindo, enquanto puxava o edredom para cobri-la.

- Sabe... até que eu gostei de ter te tirado do mar. Passei uma noite maravilhosa em sua companhia.

- Eu também. – respondeu ela com um sorriso tímido.

Tateou a cama em busca da mão dele e quando a encontrou, o puxou para ela, querendo derrubá-lo na cama, deixando-o atônito.

- O que você está fazendo? – quis saber ele com a testa franzida, enquanto ela o puxava cada vez mais.




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Autor(a): kalu

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Dulce não respondeu, somente afastou o lençol e sentou-se na cama, tateando o corpo dele até lhe segurar o rosto com as duas mãos.- Quero te beijar...- Um beijo de boa noite? – deduziu Christopher não muito convencido.- Sim. – Dulce sorriu tímida, sabendo que queria muito mais que isso.   Christopher colocou as m&a ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 79



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  • stellabarcelos Postado em 13/05/2016 - 23:22:05

    Meu deus que história linda! Chorei litros aqui!

  • Rebeca Postado em 17/11/2015 - 02:40:26

    Que droga, chorei horrores. Quero o felizes para sempre.... Bua ;(

  • lyne_vondy Postado em 17/04/2015 - 00:32:08

    oi, posso repostar sua fic?

  • karolinedyc Postado em 21/09/2012 - 21:49:00

    A web mais linda que já li! (L)

  • dulyuckerforever Postado em 25/07/2012 - 17:58:43

    Uma se não a melhor web que eu já li, muito boa, realmente muito perfeito, me emocionei e chorei principalmente no final! Parabéns!!

  • dulyuckerforever Postado em 25/07/2012 - 17:58:43

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  • dulyuckerforever Postado em 25/07/2012 - 17:58:41

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