Fanfics Brasil - Benditα Tu Luz ~♥ [TERMINADA]

Fanfic: Benditα Tu Luz ~♥ [TERMINADA]


Capítulo: 13? Capítulo

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E só deu tempo de lançar um suspiro, antes de sentir como ele rompia todas suas barreiras. Grunhiu bruscamente ao sentir a aguda ardência entre suas pernas. O empurrou com as duas mãos, tentando afastá-lo de si desesperadamente, enquanto grunhidos de dor saiam de sua boca. Christopher franziu a testa, abraçando-a mais forte, para aquietá-la, enquanto seus corpos ainda estavam unidos. Levou sua boca até a orelha dela e lhe sussurrou:

- Eu sei que dói...

Dulce cessou os movimentos ao ouvir a voz dele. Os dois ficaram paralisados por um instante, totalmente ofegantes e empapados de suor. Ele esperava que o corpo dela se acostumasse um pouco mais ao dele.

- Vai passar...confia em mim.

Ele acariciou suas bochechas com suavidade, inclinando a cabeça para roçar-lhe os lábios com os seus. Dulce tragou a saliva, franzindo a testa pela dor, enquanto sentia seus olhos empapados. E quando ele introduziu uma mão entre os dois corpos, buscando acariciar aquele ponto escondido entre seu triângulo de pêlos, e ela sentiu como tudo aquilo que estava sentindo antes, voltava a ressurgir com força total. Arqueou-se para ele, fazendo com que ele a penetrasse totalmente. Christopher suspirou, continuando a acariciá-la na medida em que movia lentamente seus quadris de encontro com os dela. Dulce passou as mãos pelo pescoço dele, e arquejou contra seu ombro, mexendo os quadris de encontro àquele toque e àquele corpo em um misto de dor e prazer. Ansiando por aliviar aquele tormento que se criava em seu interior, virou a cabeça de um lado para o outro. Os dois gemeram ao mesmo tempo.


 


Depois da ardência inicial, somente restava uma pequena moléstia. Ele aumentava cada vez mais suas acometidas. Ela deslizou os lábios pelo pescoço dele e notou a umidade que havia, que havia nela, os dois transpiravam. Arqueou-se mais uma vez, sentindo como aquilo tudo roubava seu fôlego. Sentia como ele a beijava no ombro, e não demorou muito para capturar um de seus mamilos. A intensidade era tamanha, que ela não conseguiu refrear seu próprio corpo, que adotou um ritmo contrário ao dele, fazendo com que seus quadris se chocassem com mais velocidade e com mais força. Entranhou os dedos nos cabelos dele e o puxou para cima. Suas bocas se fundiram em um beijo desesperado. Dulce sentiu como em seus olhos acumulavam lágrimas, enquanto ondas e ondas de prazer serpenteavam por seu corpo. Soltou a boca de Christopher para exalar um gemido.

- Dulce...– murmurou ele, aumentando a velocidade dos movimentos ao sentir seu fim próximo.

E tudo explodiu em seu interior. Dulce lançou um grunhido ao alcançar o alívio clímax da paixão. Ofegou, deixando seus braços caírem ao lado dela. Sentia-se como morta, estarrecida com tudo o que lhe acontecera. Apesar da dor, tudo o que sentira fora... Tragou a saliva, não sabendo o que pensar. Não querendo pensar em nada, sentindo como seu cérebro ainda latejava e seus membros se recusavam a se mover. Não podia pensar em nada, nada mais...

Christopher se deixou cair ao lado dela, e a puxou para si, colando a boca em sua testa úmida. Incapazes de dizer alguma coisa, somente se abraçaram e sentiram a presença um do outro. Christopher fechou os olhos, sentindo como o vento gelado da manhã se chocava contra os dois. Fez com que Dulce colocasse a cabeça em seu braço, que estava estendido na cama, e a envolveu com o outro. Respirou fundo, se sentindo extremamente leve e sonolento... Dulce, por sua vez, suspirava tentando conciliar o sono com o dele. Não querendo pensar no momento em que toda aquela magia acabaria.


 


Algumas horas mais tarde, Christopher se encontrava sentando à enorme mesa de café da manhã. Depois de se banhar e colocar uma cueca boxer, saiu do quarto, depois que de observar por alguns minutos como Dulce dormia tranqüila. Sorrindo para o vento, ele ainda lembrava de tudo o que havia passado mais cedo entre os dois. E admitiu, fazia tempo que não tinha uma relação tão prazerosa como a que teve com Dulce. E isso apesar de ser uma total inexperiente. No fundo se sentia também orgulhoso por sua habilidade, fazendo com que apesar da dor, ela sentisse também o prazer. Tomou uma colherada de seu mamão e o mastigou sorrindo. Nada afetaria seu humor nesse dia. Nem ao menos queria saber de trabalho. Hoje seria um dia só seu e de Dulce.

Estirou a mão e tomou o telefone, discou o número da recepção...

Não queria nem ao menos ver seus amigos. Nem queria que ela voltasse para a família. Pelo menos por hoje não. E se ela não quisesse passar o dia com ele? Ele não teve tempo de pensar nisso, alguém batia incessantemente na porta de seu quarto. Curioso, levantou-se de um salto e foi caminhando até a porta, e viu pelo olho mágico o rosto de Diego coberto com uns óculos escuros enormes. Não era uma boa idéia deixá-lo entrar enquanto Dulce estivesse ali. Não queria que ele soubesse o que se passara nessa noite. Olhou para trás e viu a porta do quarto, fechada, e suspirou. Também não poderia deixá-lo esperando. Abriu a porta e Diego esboçou um sorriso, entrando no quarto como se fosse o próprio dono. Christopher o viu caminhar até o bar buscando uma cerveja dentro do frigobar que existia, e logo meneou a cabeça voltando a se sentar à mesa do café da manhã.

- Nem vi você indo embora ontem... – comentou Diego, sentando-se em uma das sete cadeiras vagas em torno da mesa.

- Pois é.


 


Christopher não se estendeu no assunto, apenas assentiu e deu uma mordida no croissant amanteigado.

- Eu nem sei a que horas nós saímos de lá. – disse Diego divertido. – Só sei que acordei com duas na minha cama. E nem me lembro de nada.

- Claro, bebendo daquele jeito.

- Foi perfeito. Que pena que você não curtiu sua antecipada despedida de solteiro. – Diego riu ao ver como Christopher fazia uma careta. – Depois que Gabrielle te amarrar daqui a duas semanas, você vai sentir falta das nossas farras.

Christopher exalou um suspiro. Havia Gabrielle, havia sua vida, seus amigos, sua família, seus negócios. Queria que todos sumissem nesse momento. Não queria que nada e ninguém interferissem nesse momento, não queria saber de mais nada, a não ser de Dulce.

Que não pensemos em mais ninguém que não seja em nós dois agora. Esqueça a todos, e se possível, esqueça que sua acompanhante é cega. Nesse momento, não quero ser a Dulce cega que sou todos os dias, nesse momento quero ser somente Dulce, uma simples...mulher.

Tragou a saliva lembrando de suas palavras. Não queria que nada do mundo mudasse aquilo que estava que estava acontecendo entre os dois, nem ao menos que mudasse aquilo próprio que ele estava sentindo. Trocou um olhar com seu amigo, advertindo-o que não havia gostado do tema que ele abordou. Diego entendeu aquilo e ficou confuso. Christopher não parecia bem.


 


- O que houve com você?

- Eu só não quero que você fique buzinando ao meu ouvido a cada minuto que eu vou me casar em menos de quinze dias! – bufou Christopher com irritação. O casamento que aceitou tão bem anteriormente, nesse momento, não era mais que uma coisa sem importância que o irritava profundamente. – Saí da festa porque não estava gostando. Já não sou mais o mesmo, Diego, mas parece que você quer fechar os olhos para isso.

Diego ficou gelado ao ouvir a irritação na voz do amigo.

- Christopher... – murmurou ele ao ver o amigo se levantar da cadeira.

- Pensei que ao decidir vir para cá, esse assunto me deixaria livre por um momento sequer. É você, é minha mãe, é Gabrielle que me liga a cada cinco minutos para perguntar se eu já provei a porra daquele fraque! – esbravejou Christopher virando-se para o amigo com os olhos muitos abertos. – Eu desliguei meu celular, mas ela descobriu todos os telefones do Hotel. Eu não agüento mais, não agüento... – suspirou ele, se acalmando.

Diego se manteve calado por alguns instantes e logo entornou a lata de cerveja, enquanto se levantava da cadeira.

- Vejo que você acordou com o humor dos demônios. – comentou Diego se encaminhando para a porta. – Ê, Ê... Bata a cabeça na parede e só depois vá falar comigo... – dito isso, deixou o quarto sem nem olhar para o amigo.


 


Christopher quase sorriu com a saída do amigo. Embora seja verdade que o assunto de seu casamento estava lhe fritando o cérebro. Encaminhou-se para o quarto e encostou-se à porta, observando Dulce dormir. Os cabelos vermelhos esparramados pelo travesseiro, o rosto tranqüilo e o corpo tapado pelo lençol que deixava entrever um pouco de seus bronzeados ombros. Sentou-se na ponta da cama, e passou uma mão pelo cabelo dela, tirando-lhe uma mecha do rosto. Tocou-lhe o nariz com as pontas do dedo indicador, fazendo com que ela deixasse escapar um sorrisinho tímido.

- Dorminhoca... – murmurou ele sorrindo.

Dulce então se estremeceu, demorando a lembrar do que passou ontem. Aprumou bem os ouvidos e esperou aquela voz soar novamente.

- Já está muito tarde, senhorita Espinoza. E temos um dia inteiro pela frente...

Christopher! Por Deus, Christopher! Dulce empalideceu ao lembrar-se do que fez nessa manhã. Christopher e ela... Já não era mais virgem! Christopher e ela... Tragou a saliva, se tocando debaixo dos lençóis, constatando que estava nua. Estava no quarto de um homem! Transou com esse homem! Sentou-se na cama quase de um pulo, arrastando o lençol consigo para cobrir os seus seios.

- Agora que levantou dessa cama, venha me acompanhar, não gosto de comer sozinho. – disse Christopher com uma voz melosa, enquanto se debruçava para cima dela, beijando-lhe o pescoço. – Espero que cubra bem esse corpo precioso, porque se eu vir pelo menos um pedacinho da tua pele, vou te prender nessa cama o dia inteiro.


 


Ela franziu a testa ao ouvi-lo rir. E aquele som a relaxou imensamente. Christopher desceu os beijos por seu braço, e ela imediatamente se afastou. Estava confusa, não sabia como tratá-lo depois disso. Apertou os olhos com a testa franzida, enquanto os sons lhe chegavam aos ouvidos, sua respiração ofegante, seus gemidos, seus próprios gemidos mesclados com os dele, os toques, as caricias, o corpo dele fundido ao seu. Maldição, ainda podia senti-lo dentro dela!

Christopher ficou olhando para ela sem entender absolutamente nada. Alcançou a mão dela que subia para cobrir o rosto e a beijou suavemente.

- Eu quero que você passe o dia comigo.

Dulce virou-se para o lado captando a voz dele. E se surpreendeu com o que ele disse.

- Comigo? – disse ela subindo mais o lençol contra seu corpo.

- Sim, contigo. – ele respondeu sorrindo-lhe.

Christopher levantou-se da cama, rodeando-a até chegar a frente de Dulce, quem encarava a parede fixamente. A puxou pelas duas mãos, fazendo com que o lençol escorregasse de seu corpo. Dulce lançou um gritinho ao ser levantada em braços, e Christopher somente ria. A levou para o banheiro e a depositou no chão do box, ainda rindo pelo ataque de pudor dela.

- Você está se sentindo envergonhada? – perguntou ele ao abraçá-la, colando seus lábios no cabelo dela.


 


“Muito, você não tem idéia do quanto. Tive relações sexuais com um homem que não conheço e não amo, e estou me sentindo culpada. E, além disso, estou toda dolorida!”, quis gritar Dulce, mas não o fez. E Christopher interpretou o silêncio dela como um sim.

- Eu também estou um pouco envergonhado, confesso. – Christopher riu, acariciando-a nas costas. – Mas nós podemos superar juntos. Que tal se te levar para andar de jet-ski?




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Autor(a): kalu

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 79



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  • stellabarcelos Postado em 13/05/2016 - 23:22:05

    Meu deus que história linda! Chorei litros aqui!

  • Rebeca Postado em 17/11/2015 - 02:40:26

    Que droga, chorei horrores. Quero o felizes para sempre.... Bua ;(

  • lyne_vondy Postado em 17/04/2015 - 00:32:08

    oi, posso repostar sua fic?

  • karolinedyc Postado em 21/09/2012 - 21:49:00

    A web mais linda que já li! (L)

  • dulyuckerforever Postado em 25/07/2012 - 17:58:43

    Uma se não a melhor web que eu já li, muito boa, realmente muito perfeito, me emocionei e chorei principalmente no final! Parabéns!!

  • dulyuckerforever Postado em 25/07/2012 - 17:58:43

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  • dulyuckerforever Postado em 25/07/2012 - 17:58:41

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